Il Canto degli Italiani

















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Il Canto degli Italiani

Português:  O Canto dos Italianos







Hino Nacional  Itália

Letra

Goffredo Mameli, 1847
Composição

Michele Novaro, 1847
Adotado
12 de outubro de 1946 (de facto);
17 de novembro de 2005 (de jure)



Il canto degli Italiani, Fratelli d'Italia ou Inno di Mameli é o hino nacional de Itália, adoptado em 1946. Tem letra de Goffredo Mameli e música de Michele Novaro.








Letra |















Em italiano[1]


Tradução em português


Explicações



Fratelli d'Italia,

l'Italia s'è desta,

Dell'elmo di Scipio (1)

S'è cinta la testa.

Dov'è la Vittoria?

Le porga la chioma, (2)

ché schiava di Roma

Iddio la creò.




(Refrão)

Stringiamoci a coorte,
(3)

Siam pronti alla morte.


Siam pronti alla morte,


l'Italia chiamò.


Stringiamoci a coorte,


Siam pronti alla morte.


Siam pronti alla morte,


l'Italia chiamò!
SÌ.




Noi fummo da secoli

calpesti, derisi,

perché non siam popolo,

perché siam divisi.

Raccolgaci un'unica

bandiera, una speme:

di fonderci insieme

già l'ora suonò.




(Refrão)




Uniamoci, amiamoci,

l'unione e l'amore

rivelano ai popoli

le vie del Signore.

Giuriamo far libero

il suolo natio:

uniti, per Dio,

chi vincer ci può?




(Refrão)




Dall'Alpi a Sicilia

Dovunque è Legnano,(4)

Ogn'uom di Ferruccio(5)

Ha il core, ha la mano,

I bimbi d'Italia

Si chiaman Balilla,(6)

Il suon d'ogni squilla

I Vespri suonò.(7)






(Refrão)




Son giunchi che piegano

Le spade vendute:

Già l'aquila d'Austria

Le penne ha perdute.(8)

Il sangue d'Italia,

Il sangue polacco,

Bevé, col cosacco,(9)

Ma il cor le bruciò.




(Refrão)



Irmãos de Itália,

A Itália levantou-se.

Com o elmo de Cipião (1)

Cobriu a cabeça.

Onde está a Vitória?

Que ofereça a coma (2)

Porque foi como escrava de Roma

Que Deus a criou.




(Refrão)

Cerremos fileiras.

Estejamos prontos para morrer.

Estejamos prontos para morrer.

A Itália chamou-nos.

Cerremos fileiras.

Estejamos prontos para morrer.

Estejamos prontos para morrer.

A Itália chamou-nos.




Há séculos que somos

Espezinhados, desprezados,

Porque não somos um Povo

Porque nos dividimos

Reunamo-nos sob uma única

Bandeira: uma esperança

De nos reunirmos.

Soou a hora.




(Refrão)




Unimo-nos, amemo-nos,

a União, e o amor

Revelam aos Povos

Os caminhos do Senhor;

Juremos tornar livre

O solo natal:

Unidos por Deus

Quem pode nos vencer?




(Refrão)




Dos Alpes à Sicília

Por toda a parte é Legnano,(4)

Cada homem de Ferruccio (5)

Tem o coração, tem a mão,

As crianças da Itália

Chamam-se Balilla, (6)

O som de cada sino

Tocou às Vésperas.(7)






(Refrão)




São juncos que dobram

As espadas vendidas:

A Águia da Áustria

Já as penas perdeu. (8)

O sangue da Itália,

O sangue polaco,

Bebeu, com o cossaco, (9)

Mas o coração as queimou.




(Refrão)



(1) O elmo de Cipião: A Itália tem de novo na cabeça o elmo de Cipião Africano,
o general romano que em 202 a.C. derrotou em Zama o cartaginês Aníbal.
A Itália voltou a combater.

(2) Que a Vitória ofereça sua coma, ou seja, os longos cabelos, a Roma.
Na Roma Antiga as escravas tinham suas cabeleiras cortadas e
apenas as mulheres livres podiam usar cabelos longos.
Assim a vitória deverá ter sua cabeleira cortada,
porque a vitória é escrava de Roma que será vencedora.




(3) Coorte: no exército romano, as legiões eram divididas
em coortes. "Stringiamoci a coorte" significa cerrar fileiras
unidos para combater.









































(4) "Dovunque è Legnano": qualquer cidade italiana é Legnano,
onde em 1176 as comunas lombardas derrotaram
o imperador Frederico Barbarossa.

(5) "Ferruccio": todo homem é como Francesco Ferruccio, que em 1530
defendeu Florença contra o imperador Carlos V

(6) "Balilla": é o apelido do menino genovês Giovan Battista Perasso,
que, em 1746, ao lançar uma pedra contra as tropas austro-piemontesas
que ocupavam a cidade, fez explodir uma revolta popular contra os austríacos.

(7) "Vésperas": Em 1282, os sicilianos se rebelaram contra os franceses
invasores numa tarde, na hora das "Vésperas". A revolta é chamada
Vésperas sicilianas








(8) A águia, símbolo do Império Austríaco, perde as penas.

(9) O sangue polaco: a Áustria, aliada à Rússia (o cossaco),
bebeu o sangue polonês, dividiu e desmembrou a Polônia.
Mas o sangue bebido queima o coração dos opressores.














Música |


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Referências




  1. Site da Presidência da República Italiana, [1]


























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