Antípatro
Nota: Para outros significados, veja Antípatro (desambiguação).
Antípatro | |
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Nascimento | 397 a.C. |
Morte | 319 a.C. (78 anos) Macedônia Antiga |
Cidadania | Macedônia Antiga |
Filho(s) | Niceia, Eurídice, Cassandro, Fila, Plistarco, Iolas, Filipe, Alexarco da Macedônia |
Irmão(s) | Cassandro |
Ocupação | historiador |
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Antípatro (Grego: Αντίπατρος Antipatros; ca. 397 a.C. — 319 a.C.) foi um general macedônico e um apoiador dos reis Filipe II da Macedónia e Alexandre, o Grande. Em 320 a.C., tornou-se regente de todo o império de Alexandre.
Índice
1 Família
2 Reinado de Alexandre
3 Regência de Pérdicas
4 Regência de Antípatro
5 Ver também
6 Referências
Família |
A filha mais velha de Antípatro foi Fila,[1] ela foi casada com Crátero e, depois da morte deste, com Demétrio Poliórcetes,[2] com quem teve dois filhos, Antígono II Gónatas e Estratonice.[3]
Reinado de Alexandre |
Plutarco menciona várias cartas que Alexander enviou a Antípatro.
Quando Alexandre voltou-se contra seus aliados, executando Filotas e seu pai Parménio,[4] os amigos de Alexandre passaram a temer pela própria vida; Antípatro, então, entrou em aliança com a Liga Etólia,[5] que também temia Alexandre, que havia prometido vingar a destruição da cidade dos Oenidae pela Liga Etólia.[6]
Alexandre tinha medo de Antípatro e seus dois filhos, Cassandro e Iolas; Iolas era seu copeiro.[7]
Segundo versões que passaram a circular cinco anos depois da morte de Alexandre, este teria sido envenenado por Iolas, filho de Antípatro.[8] Outros afirmaram que Aristóteles havia aconselhado Antípatro a envenenar Alexandre; a fonte desta história seria Hagnóteme, que a ouvira do rei Antígono Monoftalmo.[9] A maioria dos historiadores antigos, porém, dizem que a história do envenenamento de Alexandre é falsa, pois o corpo de Alexandre, enquanto seus generais discutiam entre si, permaneceu puro e fresco, sem mostrar a influência destrutiva do veneno.[10]
Regência de Pérdicas |
Depois que Alexandre morreu na Babilónia, o novo regente, Perdicas, deixou Antípatro com o controle da Grécia. Antípatro combateu revoltas em Atenas, Etólia, e Tessália.
Em Atenas, foi apoiado pelo orador Dêmades.[11] Impôs a oligarquia em Atenas e exigiu a rendição de Demóstenes, que cometeu suicídio para não se entregar.
Antípatro derrotou Ágis III, rei de Esparta, na Batalha de Megalópolis.[12]
Quando Perdicas se auto-declarou governante de todo império, Antípatro juntou-se a Ptolemeu I Sóter I, sátrapa do Egito. Mas Perdicas foi assassinado por seus próprios generais, quando Antípatro ainda estava na Síria.
Regência de Antípatro |
No Tratado de Triparadisus, Antípatro tornou-se supremo regente do império de Alexandre.
Ao retornar para a Macedónia, foi acometido de uma doença e morreu, deixando a regência para Poliperconte, preterindo seu próprio filho Cassandro da Macedónia, uma decisão que deu lugar a mais revoltas e ressentimentos dentro do Império.
Ver também |
- Guerras dos Diádocos
Referências
↑ Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XVIII, 18.7
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Demétrio, 14.2
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Demétrio, 53.4
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Alexandre, 49.12
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Alexandre, 49.13
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Alexandre, 49.14
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Alexandre, 74.2
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Alexandre, 77.2
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Alexandre, 77.3
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Alexandre, 77.5
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Phocion, 1.1
↑ Plutarco, Vidas Paralelas, Vida de Ágis (IV), 3.2
- Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «Antipater».