Renminbi
Renminbi ou, na suas formas portuguesas, renmimbi,[1]remimbi[2] ou remmimbi[2] (RMB, símbolo monetário ¥; código: CNY; também CN¥, 元 e CN元; chinês: 人民幣 / 人民币 Rénmínbì, a "moeda do povo") é a moeda oficial da República Popular da China e é distribuída pelo Banco Popular da China. O yuan ou, na sua forma portuguesa, iuane[2][3] (元, formalmente: 圆 / 圆) Jiǎo (角) e fen (分) é a unidade básica do renminbi mas o termo é também usado para designar a moeda chinesa em geral, especialmente em contextos internacionais.[4] Um yuan é subdividido em 10 jiao (角) e 1 jiao é subdivididio em 10 fen (分).
Coloquialmente, em vez de yuan, usa-se muitas vezes kuai, ou, na sua forma portuguesa, cuai[2] (块 / 块, peças) ou jiǎo(毛 de cabelo).
Foi depois da Dinastia Yuan (1271-1368), que a monetização ficou mais simples. Começou-se a usar principalmente papel-moeda e uma pequena quantidade de moeda de metal.
O yuan nasceu com a nomenclatura de Rén mín bi, assim como o Banco Popular da China, que se chama ‘Banco do Povo’.[5] A abreviação da moeda é ‘RMB’, embora se utilize mais o ‘CNY’; esta é muito mais aceita, já que é amplamente difundida no sistema financeiro global. Fora da China, o mais comum é chamá-lo de ‘yuan’. Já os chineses costumam designá-lo como ‘kuai’.[carece de fontes]
Curiosamente, as notas de banco do yuan possuem baixíssimo valor monetário. A mais alta, de ¥ 100,00 equivale a um pouco mais de US$ 15,89 (€12,33 ou cerca de R$65,15)[6]
As moedas que circulam são de ¥100, ¥50, ¥20, ¥10, ¥5, e ¥1. Há a circulação de moedas, mas os valores são pouco significativos monetariamente e no volume de transações gerais na economia.
Na última década, a China atrelou o yuan a uma cesta de moedas estrangeiras, composta pelo dólar americano, pelo euro, pelo iene e pelo won (moeda sul-coreana). O valor final do yuan passou a ser anunciado a cada dia pelo Banco Popular da China e esse valor será a média para a negociação do dia seguinte.
Ao mesmo tempo em que defende a adoção de uma moeda internacional em substituição ao dólar, a China dá os primeiros passos para promoção do uso de sua própria moeda, o yuan, nas transações comerciais e como reserva de valor, principalmente na Ásia. Pequim já fechou acordos de swap cambial em valores consideráveis com seis países, o último dos quais a distante Argentina. Tal operação traz novas possibilidades para a adoção da moeda.
Cabe mencionar ainda que diversos economistas apontam que a China manteve sua moeda 'artificialmente' desvalorizada, colocando suas exportações em patamares mais competitivos que seus pares no comércio internacional.
Referências
↑ Correia, Paulo; Gonçalves, Susana (Primavera de 2013). «Do afegâni ao zlóti» (PDF). Sítio web da Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia no portal da União Europeia. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias (n.º 41). 22 páginas. ISSN 1830-7809. Consultado em 24 de maio de 2013. A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores=
(ajuda)
↑ abcd Henriques, Raul Pinheiro (2013). Designação de unidades monetárias em português: Léxico e normalização linguística (PDF). Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa — Departamento de Linguística Geral e Românica. Consultado em 1 de dezembro de 2014.
↑ Serviço das Publicações da União Europeia. «Anexo A5: Lista dos Estados, territórios e moedas». Código de Redacção Interinstitucional. Consultado em 30 de outubro de 2018.
↑ Mulvey, Stephen (26 de junho de 2010). «Why China's currency has two names». BBC News
↑ http://economia.ig.com.br/2012-11-02/banco-central-da-china-segue-concentrado-em-riscos-negativos.html
↑ http://www.boc.cn/sourcedb/whpj/enindex.html
Câmbios actuais |
- AUD
- CAD
- EUR
- GBP
- INR
- NZD
- USD
Ligações externas |
- O Desafio do Renminbi, Project Synicate, 9 de outubro de 2012
- Pagina oficial do Banco Popular da China
Por que a moeda chinesa tem dois nomes (em inglês)
Notas atuais e históricas da República Popular da China (em alemão e em inglês)
Certificados da troca extrangeira (FEC) da República Popular da China (em alemão e em inglês)