Teclado (informática)









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Teclado padrão.





Teclado com design moderno (mas já desatualizado).


Na computação, o teclado de computador é um dispositivo que possui uma série de botões ou teclas, e utilizado para inserir dados no computador. É um tipo de periférico de entrada utilizado pelo usuário para a entrada manual no sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever.[1].


Um teclado normalmente tem caracteres gravados ou impressos sobre cada botão, que corresponde a um único símbolo escrito. No entanto, para produzir alguns símbolos no computador, é necessário utilizar mais de uma tecla simultaneamente, ou apertando Windows+r e escrever "charmap".[2]


Os teclados de computadores mais comuns são projetados para a escrita de textos e inserção de comandos de sistema. Juntamente ao rato, é uma das principais interfaces entre o computador e o utilizador.




Índice






  • 1 História


  • 2 Estrutura


    • 2.1 Design


    • 2.2 Arranjo das Teclas


    • 2.3 Teclas adicionais e recursos de Internet


    • 2.4 Teclados Alternativos




  • 3 Disposição do teclado em Portugal e no Brasil


  • 4 Comandos


  • 5 Jogos eletrônicos


  • 6 Ver também


  • 7 Referências





História |




Uma máquina de escrever Smith Premier Typewriter.


A origem dos teclados com layout dos dias de hoje foram criados por Christopher Sholes, e foi através das máquinas de escrever e dos keypunchers.


A primeira máquina de escrever foi inventada pelo Henri Mill em 1714, depois  em 1808 o Italiano Pelegrinno Turri  introduziu o sistema de teclado, o qual queria se comunicar com uma amiga que era cega. Carlos Thuber em 1843 cria um modelo aperfeiçoado da maquina de escrever junto com o teclado.


E só em 1868 Christopher Sholes criou o teclado QWERTY, para as máquinas de escrever e para ter mais agilidade e rapidez na hora de digitação. , boatos que ele teria roubado o mecanismo do Padre Francisco João de Azevedo.


O Padre João de Azevedo foi o primeiro inventor brasileiro desse tipo de mecanismo.


Alguns dispositivos que imprimiam dados alfanuméricos eram usados no começo do século XX. Os mais antigos eram as fitas de papéis perfurados, que começaram a ser utilizados em 1881. O código Morse sonoro foi usado até meados de 1917 quando os circuitos principais, especialmente aqueles que usavam cabos como a API e a UPI foram convertidos para usar impressoras mecânicas. Sistemas de cartões perfurados, que eram usados a muitos anos para controlar máquinas de confeccionar, além disso começaram a criar empregos para as pessoas que guardavam os dados com as máquinas de tabelação. No século vinte a máquina de teletipo se uniu com a máquina de escrever, onde resultou em uma nova forma de comunicação telegráfica, em 1930. Inicialmente, essas máquinas imprimiam em uma fita de papel, onde papeis maiores poderiam ser usados. A tecnologia de cartões perfurados criada em 1881 ajudou a criar e a guardar mensagens que depois poderiam ler de novo com um leitor mecânico. A Segunda Guerra Mundial ajudou na criação de computadores para quebrar códigos de mensagens criptografadas de guerra fazendo cálculos realmente rápidos para sua época. Mesmo antes da guerra, algumas companhias como a Bell Laboratories começavam a trabalhar com computadores. Em setembro de 1940, G.R. Stibitiz demonstrou o Model 1 que utilizava uma entrada de teclado do teletipo. Essa demonstração foi única porque foi feita através de linhas telefônicas, algo que não seria repetido por mais de uma década. Os anos 50 viram o começo da comercialização do computador. Computadores como o Univac tinham um teclado que era usado para controlar o console, mas antes eles eram apenas para calcular números de maneira mais fácil.[3]



Estrutura |


Os teclados são essencialmente formados por um arranjo de teclas ou botões. Cada botão tem um ou mais caracteres impressos ou gravados na face, sendo que cerca de cinquenta por cento dos botões produzem caracteres gráficos [carece de fontes?].


As teclas são ligadas a um chip dentro do teclado, responsável por identificar a tecla pressionada e por enviar as informações para o computador. O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (via rede sem fio, bluetooth ou infravermelho) ou a cabo (os conectores mais comuns são PS/2 e USB, mas computadores mais antigos utilizavam padrão DIN).



Design |




Teclado padrão.


Comumente, os teclados são formados por teclas paralelas em uma estrutura plana, horizontal, sobre a qual o utilizador posiciona as mãos a fim de pressionar, com os dedos, as teclas necessárias à operação. Entretanto, há diversos desenhos de teclados voltados para fins específicos. Há também teclados ergonômicos, em que o posicionamento das teclas busca maior conforto para quem digita.



Arranjo das Teclas |



Um teclado brasileiro ABNT-2 com 107 teclas padrão QWERTY.

Um teclado brasileiro ABNT-2 com 107 teclas padrão QWERTY.


O número de teclas em um teclado padrão varia de 101 a 104 teclas, entretanto, considerando-se teclas de atalho e outros recursos, é comum encontrar teclados de até 130 teclas. Também há variantes compactas com menos de 90 teclas, geralmente encontradas em laptops e em computadores de mesa compactos.


Os arranjos mais comuns em países ocidentais se baseiam no padrão QWERTY e variantes próximas, como o plano de AZERTY francês.



Teclas adicionais e recursos de Internet |


Os teclados de computadores mais modernos são baseados em versões padrão, mas muitas vezes incluem teclas adicionais, podendo incluir ou não o teclado complementar numérico. Nos últimos anos, teclados com recursos específicos para navegação na Internet ficaram populares. Esses incluem botões extras para aplicações específicas ou funções (tipicamente em navegador ou cliente de e-mail).



Teclados Alternativos |




Tipos de teclado.


Foram propostos outros tipos de teclados para equipamentos portáteis pequenos, nos quais a instalação de um teclado comum seria incompatível por questões de tamanho, por exemplo


Um sistema que permitiu reduzir o número de teclas foi o denominado "chord" (o nome deriva da palavra inglesa para a palavra acorde, por analogia com acordes executados em um instrumento musical de teclas). Nesse sistema, ao pressionar diversas teclas simultaneamente, é produzido um caractere diferente. Assim, o utilizador deve aprender as combinações de teclas necessárias para gerar os caracteres de que necessita. Um exemplo de sistema do tipo “chord” é o teclado de GKOS, projetado para dispositivos sem fio pequenos.


Outras alternativas são teclados tipo controlador de jogos, como o AlphaGrip, que também é usado para introduzir dados e texto.



Disposição do teclado em Portugal e no Brasil |




Teclado usado em Portugal.




Teclado usado no Brasil.


No Brasil, a ABNT certificou dois padrões de teclado baseados no QWERTY. O ABNT e o ABNT-2.



Comandos |


Um teclado também é usado para comandos em um computador. Um exemplo famoso no PC é a combinação Ctrl+Alt+Del (teclas Control, Alt e Delete) pressionadas simultaneamente. Nas versões mais recentes do Microsoft Windows, isto expõe um cardápio com, dentre outras, opções para controlar as aplicações correntes e desligar o computador. No MS-DOS e em algumas versões mais antigas de Windows, executa-se o Ctrl+Alt+Del para reiniciar o computador.


No Linux, pode ser programado pelo administrador para executar algum comando determinado, como um simples LOGOUT ou mesmo desabilitado para evitar acidentes, porém o uso principal continua sendo o de reiniciar a máquina.



Jogos eletrônicos |




Teclado com formato anatômico para as mãos.





Teclas direcionais W A S D comumente usadas em jogos eletrônicos.


Um teclado é um dos meios primários de controle em jogos de computador. Por exemplo, as teclas de seta ou um grupo de letras cuja disposição se assemelhe ao padrão das teclas direcionais WASD pode ser usado para movimento de um personagem num jogo.


Em jogos, muitas teclas podem ser configuradas de acordo com a preferência do usuário. Teclas com letras do alfabeto também executam, às vezes, ações que começam com aquela letra. O teclado é menos ideal quando muitas teclas são pressionadas simultaneamente. Como os circuitos são limitados, só um certo número de teclas serão registradas por vez. Um exemplo óbvio disto é o bloqueio fundamental. Em teclados mais velhos, devido ao desenho do circuito, apertando simultaneamente às vezes três teclas resulta em um comando. Teclados modernos impedem que isto aconteça bloqueando a 3ª tecla em certas combinações fundamentais, mas enquanto isto previne o aparecimento de teclas de fantasmas, também significa que quando duas teclas estiverem simultaneamente pressionadas, muitas das outras teclas no teclado não responderão até que uma das duas teclas pressionadas seja solta. São projetados teclados melhores de forma que isto raramente acontece em programas de escritório, mas permanece um problema em jogos igual em teclados caros, devido à configuração de comando com teclas freneticamente diferentes em jogos diferentes.




Ver também |



  • Controlador de jogo

  • Datilografia

  • Tecla de atalho

  • Tecla de função

  • Teclado chiclete

  • Teclado de membrana

  • Teclado de telefone

  • Teclado virtual

  • Rato (informática)

  • Teclado Simplificado Dvorak

  • Teclado Nativo Brasileiro



Referências




  1. «Microinformática - Teclado». www.ufpa.br. Consultado em 19 de agosto de 2012 


  2. Que caracteres você pode fazer segurando a tecla Alt?, Site Tecmundo. Acessado dia 25 de novembro de 2013.


  3. Museu do computador, História do Teclado. Site acessado dia 25 de novembro de 2013.



















































































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