Anticapitalismo









Searchtool.svg


Esta página foi marcada para revisão, devido a incoerências e/ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a coerência e o rigor deste artigo.







Question book-4.svg

Esta página ou secção cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo, o que compromete a verificabilidade (desde junho de 2016). Por favor, insira mais referências no texto. Material sem fontes poderá ser removido.
Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)


O anticapitalismo descreve uma ampla variedade de movimentos, ideologias, atitudes de oposição e correntes de pensamento e ação que opõem-se ao capitalismo, normalmente entendido como o sistema baseado na propriedade privada, na livre concorrência de mercado, livres trocas e no trabalho assalariado. Num sentido estrito, os anticapitalistas são aqueles que desejam substituir completamente o capitalismo por outro sistema econômico; entretanto, há também ideologias que podem ser caracterizadas como parcialmente anticapitalista, pois visam a abolir apenas alguns aspectos do capitalismo e não todo o sistema, como é o caso do socialismo liberal.


Mais recentemente, o termo anticapitalista foi também utilizado para designar o esforço de convergência das diversas vertentes do movimento social: o movimento ambientalista, o movimento feminista, o movimento operário etc. Este sentido se difundiu principalmente no final dos anos 1990 com o movimento de resistência global que buscava reunir esses movimentos que haviam se desenvolvido mais ou menos separadamente a partir dos anos 1960. A utilização do termo anticapitalista neste sentido era um pouco polêmica porque, por um lado, buscava apenas mostrar que os diversos problemas que os movimentos enfrentavam faziam sistema, ou seja, que o desrespeito ao meio ambiente, o sexismo, a hierarquia e a exploração do trabalho estavam arranjados num só sistema - no entanto, não havia consenso entre os movimentos de que o que dava sistematicidade a esses problemas era o capitalismo entendido como sistema econômico. Por isso, nem todos os movimentos acreditavam que o termo anticapitalista era o mais adequado para indicar a convergência.



Movimentos, ideologias e tendências anticapitalistas |





Um cartaz anticapitalista publicado pela IWW em 1911




  • O Socialismo propõe o controle coletivo da economia, o que pode estar associado a controles democráticos ou o controle totalitário sobre o Estado (há filosofias democráticas e autoritárias que se denominam "socialistas).
    • O Marxismo propõe a propriedade coletiva dos meios de produção para uma futura eliminação total dos vestígios do capitalismo. No marxismo o Estado atinge seu ponto máximo de existência e controla todos os níveis da vida econômica e social, o comunismo. Como não existem outras classes sem ser o proletariado, muitos se confundem, acreditando que o Estado deixa de existir, porém o que deixa de existir é o Estado enquanto campo de lutas da burguesia, passando a ser um Estado proletário e total.[1][2]


  • O Anarquismo propõe a abolição total do Estado e considera o capitalismo como uma dominação social ilegítima, baseado em relações involuntárias e hierarquias coercitivas.[3][4] Tradicionalmente, as correntes do anarquismo opõem-se integralmente ao capitalismo,[5][6] todavia, há tendência minoritária dentro do anarquismo, conhecidas como anarco-capitalismo e anarco-individualista, que incorporam o capitalismo em sua filosofia.[7]


































    • Algumas religiões criticam alguns aspectos do capitalismo:

      • O Islã proíbe empréstimos de dinheiro com cobrança de juros, que é um importante aspecto do capitalismo. Outra questão é a crença desta religião no dogma de que a Alá pertencem todas as coisas, o qual se contrapõe ao fundamento capitalista da propriedade privada.

      • O Cristianismo também proíbe a usura, mas as sociedades ocidentais modernas abandonaram a ideia devido ao princípio de separação entre a Igreja e o Estado que resultou na secularização da sociedade e forjou o sistema capitalista fundamentado na propriedade privada e na prática da usura.




    Ver também |




    O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Anticapitalismo



    • Anticomunismo

    • O Livro Negro do Capitalismo



    Referências




    1. Lefebvre, H. Le Marxisme, Presse universitaires de France, collection Que sais-je?, 1948.


    2. Marx, K; Engels, F. Manifesto do Partido Comunista. Editorial "Avante!", Lisboa, Portugal, 1997.


    3. «Anarchism». International Encyclopedia of Political Science. Thousand Oaks: Bertrand Badie. 2011 


    4. Bancal 1984, p. 175.


    5. Corrêa 2014, p. 104.


    6. Bakunin 2007, p. 17.


    7. Anarcho-capitalism. The Encyclopedia of Libertarianism p. 13, escrito por Ronald Hamowy, SAGE






Popular posts from this blog

Aardman Animations

Are they similar matrix

“minimization” problem in Euclidean space related to orthonormal basis