BR-174








































BR-174




Nome popular
Manaus–Boa Vista (trecho entre Amazonas e Roraima)
Identificador

 BR-174 
Tipo

Rodovia longitudinal
Inauguração

23 de novembro de 1998 (pavimentação do trecho Manaus-Pacaraima)
Extensão
1902[1]km (1181,8 mi)
Projetado: 3319,9 km (2062,9 mi)
Extremos
 • Norte:
 • Sul:


Fronteira Brasil–Venezuela, Pacaraima, Roraima[1]
BR-070, Cáceres, Mato Grosso[1]
Interseções

AM-010
AM-240
BR-431
Vicinal 26
BR-210
BR-432
RR-325
Contorno Oeste
BR-410
RR-205
RR-319
RR-203
BR-433.



Rodovias Federais do Brasil

Situação da Rodovia (km):

  • Pavimentada = 1794,2

  • Não pavimentada = 993,80

  • Duplicada = 22,50

  • Em Obra = 51,80

  • Planejada = 457,60



A BR-174, também conhecida por Manaus–Boa Vista, é uma rodovia longitudinal que interliga os estados brasileiros de Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Roraima à Venezuela.


Planejada originalmente para facilitar a ligação da Fronteira Brasil–Venezuela com o restante do Brasil, estava previsto, no antigo Plano Nacional de Rodovias, que a BR-174 se estenderia por 3.319,90 quilômetros.[1][2] Contudo, até hoje vários trechos da rodovia sequer existem e os que chegaram a ser abertos estão sem pavimentação até os dias atuais ou correm concomitante com outras estradas federais e estaduais. Considerando apenas os trechos existentes oficialmente, a rodovia possui 1 902 quilômetros.


É a única ligação de Roraima com o resto do país, sendo sua maior e principal rodovia. Embora iniciada no governo militar, a conclusão de seu asfaltamento e sinalização no trecho norte deu-se somente em 1998, no governo de Fernando Henrique Cardoso.[3]




Índice






  • 1 Descrição de trechos


    • 1.1 Estados de  Mato Grosso e  Rondônia


    • 1.2 Estado do  Amazonas


    • 1.3 Estado de  Roraima




  • 2 Entroncamentos


  • 3 Fechamento de rodovia em reserva indígena


  • 4 Referências


  • 5 Ver também





Descrição de trechos |




BR-174 cruzando a floresta amazônica na região de Rorainópolis, em Roraima.


Em seus quase dois mil quilômetros cruza regiões de floresta amazônica e cerrado, além de grandes campos agrícolas.[4][5]



Estados de  Mato Grosso e  Rondônia |


A BR-174 inicia-se no Mato Grosso no entrocamento com a BR-070, próximo da cidade de Cáceres. Dali a rodovia passa por Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, Comodoro até Vilhena, já em Rondônia. O trecho Comodoro/Vilhena é concomitante com a BR-364.[6]


De Vilhena a rodovia segue de volta para o Mato Grosso até a cidade de Juína e de lá segue-se perdida entre várias rodovias como a MT-170, MT-208, MT-416, passando pelas cidades de Castanheira, Juruena até "ressurgir" em Colniza; de lá ela segue por mais 148 quilômetros interposta com a MT-206 até desaparecer novamente no distrito colnizense de Guariba.[6] No projeto original, a rodovia deveria seguir rumando ao norte a partir da MT-206 até se cruzar com a Rodovia Transamazônica, já no estado do Amazonas, todavia esse trecho jamais saiu do papel.[6]



Estado do  Amazonas |


(254,1 km)




  • Bandeira de Manaus.svg Manaus

    • Sede municipal


    Bandeira de PF, Amazonas.JPG Presidente Figueiredo

    • Sede municipal



Estado de  Roraima |


(719,9 km)[7]




  • Bandeira Rorainopolis.jpg Município de Rorainópolis


    • Distrito de Jundiá

    • Distrito de Equador

    • Vila Bragança

    • Distrito de Nova Colina

    • Sede municipal

    • Distrito de Martins Pereira



    Bandeira Caracarai.jpg Município de Caracaraí


    • Vila Novo Paraíso (Km 500)

    • Vila Petrolina

    • Vila Vista Alegre

    • Sede municipal



    Bandeira Iracema RR.jpg Município de Iracema

    • Sede municipal


    Bandeira Mucajai.jpg Município de Mucajaí

    • Sede municipal


    Bandeira de Boa Vista.svg Município de Boa Vista


    • Sede municipal

    • Distrito de Monte Cristo

    • Vila de Santa Fé



    Bandeira Amajari.jpg Município de Amajari

    • Vila Três Corações


    Bandeira Pacaraima.jpg Município de Pacaraima

    • Sede municipal


Flag of Venezuela.svgVenezuela (fim da estrada)


A BR-174 termina na fronteira Brasil—Venezuela. Sua continuação dá-se pela venezuelana Estrada 10, rumo à cidade de Santa Elena de Uairén; a partir deste ponto é possível acessar a capital Caracas ou o litoral caribenho do país vizinho. A BR-174 constitui, assim, a única fronteira terrestre entre o Brasil e a Venezuela, sendo uma significativa via turística.



Entroncamentos |


Saindo de Manaus, intercepta a AM-010; adiante, na altura de Presidente Figueiredo, recebe a AM-240, que a conecta à vila de Balbina, ainda no Amazonas. Em seguida adentra a reserva indígena dos Waimiri-Atroari, que estende-se por 123 km[8]. Há restrições de tráfego no período noturno neste trecho.


Ainda dentro da reserva, a BR-174 chega a Roraima. A primeira localidade é a vida de Jundiá, município de Rorainópolis, onde há o entroncamento com a BR-431. Adiante encontram-se as vilas de Equador (por onde passa a linha do Equador, inclusive com a existência de um monumento) e Nova Colina (entrocamento com a Vicinal 26).


Mais ao norte passa a cidade de Rorainópolis. Em seguida, no km 500, há o entroncamento com a rodovias BR-210 (que dá acesso aos municípios de São Luiz, São João da Baliza e Caroebe, e também ao estado do Pará) e BR-433; esta localidade é conhecida por Vila Novo Paraíso, município de Caracaraí.


Seguindo-se pela esquerda cruza-se o rio Branco por ponte na altura da cidade de Caracaraí. Adiante há novo entroncamento com a BR-210. A BR-174 alcança mais a norte as cidades de Iracema e Mucajaí, onde há interseção com a RR-325.


Após Mucajaí a BR-174 encontra o Contorno Oeste de Boa Vista e entra na capital roraimense. Aqui, há trevo com a BR-401, para a Guiana. Passado o trecho urbano, a 174 reencontra o Contorno Oeste e a RR-319; segue-se sempre a norte e alcança-se a RR-203 e, depois, a BR-433, num novo trecho de reservas indígenas. Mais à frente encontra-se, por fim, a cidade de Pacaraima, já na fronteira com a Venezuela.



Fechamento de rodovia em reserva indígena |


A rodovia é fechada na reserva indígena Waimiri-Atroari diariamente entre as 18h30 e as 6h do dia seguinte. É recomendável não parar dentro da reserva, pois o seu traçado é ocupado nesse horário por animais selvagens noctívagos e, por indígenas locais que também costumam ter hábitos noctívagos.


Mesmo durante o dia, tem havido muitos atropelamentos de animais no trecho.[9]



Referências




  1. abcd Ministerios dos Transportes. «BR-174» (PDF). transportes.gov.br. Consultado em 15 de outubro de 2017 


  2. D24 AM. Dnit anuncia conclusão das obras na rodovia BR-174 para o próximo ano.


  3. Ministério das Relações Exteriores. Inauguração da pavimentação da BR 174. Acesso em 6 fev 2012.


  4. Revista UFRR. BR-174. Acesso em 6 fev 2012.


  5. Ministério dos Transportes. Condição da Infraestrutra das Rodovias Federais: BR-174. Acesso em 25 fev 2012.


  6. abc DNIT (18 de dezembro de 2013). «Mapa Multi-modais (MT)» (PDF). dnit.gov.br. Consultado em 2 de janeiro de 2018 


  7. CARVALHO, Carlos Augusto Matos. Análise estrutural do setor de transporte rodoviário de cargas do Município de Boa Vista. UFRGS: 2010. Acesso em 11 fev 2012.


  8. A Crítica. Bloqueio de BR-174 é para preservar animais e indígenas waimiri-atroari, diz coordenador. Acesso em 6 fev 2012.


  9. http://acritica.uol.com.br/amazonia/Amazonia-Amazonas-Manaus-Bloqueio-BR-174-Amazonia-coordenador-Waimiri-Atroari_0_443956369.html



Ver também |



  • Lista de rodovias de Roraima

  • Lista de rodovias do Brasil

















































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