Sumaré









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Município do Sumaré

"Cidade Orquídea"

Vista para a região central da cidade.

Vista para a região central da cidade.











Bandeira do Sumaré


Brasão do Sumaré


Bandeira

Brasão


Hino

Aniversário

26 de julho
Fundação

26 de julho de 1868 (150 anos)
Emancipação

1 de janeiro de 1953 (65 anos)

Gentílico

sumareense

Padroeiro(a)
Santa Ana

CEP
13170-000 a 13182-999

Prefeito(a)
Luiz Alfredo Dalben (PPS)
(2017 – 2020)
Localização

Localização do Sumaré

Localização do Sumaré em São Paulo


Sumaré está localizado em: Brasil


Sumaré


Localização do Sumaré no Brasil

22° 49' 19" S 47° 16' 01" O22° 49' 19" S 47° 16' 01" O

Unidade federativa

São Paulo

Região
intermediária

Campinas IBGE/2017 [1]



Região
imediata

Campinas IBGE/2017



Região metropolitana

Campinas
Municípios limítrofes

Santa Bárbara d'Oeste, Campinas, Nova Odessa, Hortolândia, Paulínia e Monte Mor
Distância até a capital
126 km
Características geográficas

Área
153,033 km² [2]

População
273 007 hab. (SP: 28º) –  estatísticas IBGE/2017[3]

Densidade
1 783,97 hab./km²

Altitude
583 m

Clima

tropical de altitude Cfa

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,762 (SP: 173º) – elevado PNUD/2010[4]

PIB

R$ 6 796 216,677 mil (BR: 64º - RMC: 3º) – IBGE/2008[5]

PIB per capita

R$ 45 632,87 IBGE/2008[5]
Página oficial

Prefeitura
www.sumare.sp.gov.br

Câmara
www.camarasumare.sp.gov.br

Sumaré é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a 22º49'19" de latitude sul e 47º16'01" de longitude oeste, a uma altitude de 583 metros. Sua população estimada pelo IBGE em 2017 era de 273.007 habitantes.[6] Ocupa uma área de 153,44 km². A cidade é a segunda maior da Região Metropolitana de Campinas, ficando atrás apenas de Campinas.




Índice






  • 1 História


  • 2 Divisões regionais


  • 3 Comunicações


  • 4 Saúde


  • 5 Ver também


  • 6 Referências


  • 7 Ligações externas





História |


Sumaré tem a sua origem a partir de uma sesmaria. As mais antigas referências à região do Quilombo, há mais de 200 anos, são encontrados em documentos de doação das sesmarias.
A mais antiga informação que se tem sobre Sumaré refere-se ao Ribeirão Quilombo. Um documento datado de 1799 cita esse curso d´agua, fazendo referência geográfica.
Surge no planalto paulista a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso, em meados do século XVIII, posteriormente Vila de São Carlos.


Com o desmembramento das sesmarias, a região passa a ser formada por fazendas. O desenvolvimento da cultura cafeeira impulsionou o crescimento da região. Em Sumaré os imigrantes vieram quando o café chegou a Campinas na segunda metade do século XIX. A produção cafeeira avançava para o oeste paulista, agora ocupado pelos imigrantes. Os imigrantes compravam terras, praticavam a agricultura nas imediações de Sumaré ou abriram comércio na zona urbana.


Os primeiros imigrantes de Rebouças eram portugueses e italianos, os portugueses pertenciam às famílias Valle Mello, Raposeiro, Pereira, Aranha, Miranda, Teixeira, Leite, Duarte; os de origem italiana eram das famílias Noveletto, Guidotti, Biancalana, Franceschini, Foffano, Fabbri, Bosco, Basso, Breda, Marangoni, Montanher, Menuzzo, Ravagnani e outros.
Vieram também alguns imigrantes russos, alemães, austríacos, espanhóis e norte-americanos.


O território de Rebouças era todo formado por fazendas e abrangia todas as terras que hoje formam Hortolândia, Nova Veneza, Matão e Nova Odessa. Em Hortolândia havia a grande fazenda Terra Preta, que hoje são os bairros Amanda I e II. Em Nova Veneza, as fazendas Quilombo, São Luís, São Bento e a Barreiro; no Bairro Matão havia o Tijuco, em Nova Odessa a Fazenda Velha, o Engenho Velho e o Paraizo. Ao redor de Rebouças, as fazendas Sertãozinho, São Francisco e Palmeiras.


Constituída por fazendas cafeeiras, no dia 26 de julho de 1868 foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora de Sant’Ana, marco da fundação de Sumaré, uma pequena vila pertencente a Campinas. No ano de 1875, com a inauguração da estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o povoado progrediu rapidamente. A Estação recebeu o nome de um dos maiores engenheiros brasileiros, Antônio Pereira Rebouças Filho, que projetou muito da malha ferroviária paulista e paranaense.


O vilarejo crescia ao redor da Estação de Rebouças, impulsionado pelo comércio, pela incipiente indústria de sabão, de tijolos, de bebidas e pela atividade extrativa da madeira. Com a passagem da estrada de ferro, Quilombo passou a se chamar Rebouças e em 1909 tornou-se Distrito de Paz de Campinas. Até o ano de 1914 a Igreja de Sant’Ana era pertencente a paróquia Nossa Senhora do Carmo, de Campinas, a partir desse ano a Igreja do povoado de Rebouças é elevada a condição de Paróquia.


Em meados de 1920, o povoado já contava com energia elétrica, subprefeitura, iluminação pública, posto policial, cartório, serviço telefônico, escola, igreja matriz e pronto socorro e banda de música. Em 1934, o serviço de abastecimento de água foi inaugurado. Na vila havia armazéns, padaria, açougue, oficina de ferrar cavalo, máquina de beneficiar arroz e café, fábrica de bebidas, loja de armarinhos e farmácia; na zona rural havia engenhos de pinga e açúcar, serrarias, monjolos, moinhos de fubá, olarias, também havia fazendas que produziam café, algodão e gado.
A escolha do nome Sumaré ocorreu por meio de um plebiscito em 1945 se deu em face que a legislação brasileira impedia que dois povoados tivessem o mesmo nome no país, e já havia uma cidade, com nome de Rebouças, no Paraná. O nome da orquídea Sumaré foi escolhido dez anos antes da emancipação politico administrativa do município, que conquistaria a sua emancipação de Campinas no 1° de janeiro de 1953. Sumaré é elevada à condição de Comarca no ano de 1964.


A partir da década de 60, a população sumareense passou a registrar um crescimento vertiginoso. Na década de 70, o crescimento demográfico chegou a quase 400%. O então “boom” populacional ocorreu, basicamente, pelo desenvolvimento industrial e pela grande oferta de terrenos, a preços acessíveis.
Sumaré passou a ser visto como uma terra de oportunidades, atraindo migrantes de todas as regiões do Brasil.
Portanto, a história de Sumaré se divide nitidamente em duas partes: uma até 1950 com população basicamente formada por imigrantes italianos e portugueses; depois de 1950, com presença de migrantes de todos os estados do Brasil.
No ano de 1907 o povoado tinha por volta de 300 habitantes, em 1912 pouco mais de 400, em 1940 o distrito tinha perto de 5.000 e em 1950 chegava a 6.000.
Com a industrialização do Sudeste, as indústrias chegaram à Sumaré nos anos 50 e a partir de então o município vivenciou um crescimento vertiginoso a cada década. Em 1943 a 3M do Brasil se instalou, de lá para cá, dezenas de outras indústrias seguiram o mesmo caminho, impulsionando o desenvolvimento do município. Em 1991, o distrito de Hortolândia conquistou a emancipação político-administrativa de Sumaré.



Divisões regionais |


Atualmente o município de Sumaré possui 7 (sete) divisões regionais:



  1. Centro

  2. Nova Veneza

  3. Picerno

  4. Maria Antônia/Dall'Orto

  5. Área Cura

  6. Matão

  7. Área Rural



Comunicações |


A cidade era atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[7], que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[8], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[9] para suas operações de telefonia fixa.



Saúde |


Hospital Estadual Dr. Leandro Franceschini

O Hospital Estadual Sumaré - Dr. Leandro Franceschini (HES) é um hospital estadual que fica localizado no distrito de Nova Veneza, e pertence ao governo do Estado de São Paulo. O hospital é dirigido pela Unicamp, da cidade de Campinas.



Ver também |



  • Lista de prefeitos de Sumaré

  • Lista de municípios de São Paulo

  • Lista de municípios da região Sudeste do Brasil

  • Lista de municípios do Brasil

  • Programa Acessa São Paulo



Referências




  1. «O recorte das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias de 2017» (PDF). Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2017. p. 20–34. Consultado em 10 de agosto de 2017. 


  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010. 


  3. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (30 de agosto de 2017). ftp://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=355240. Consultado em 24 de setembro de 2017.  Em falta ou vazio |título= (ajuda)


  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 3 de agosto de 2013. 


  5. ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010. 


  6. «Estimativas da população para 1º de julho de 2009» (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 out. 2010. Consultado em 16 de agosto de 2009. 


  7. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 


  8. «Nossa História». Telefônica / VIVO 


  9. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 



Ligações externas |



  • Página da prefeitura

  • Paróquia Sant´Ana Sumaré

  • Sumaré - IBGE
















































































































































  • Portal de São Paulo



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