Partido Municipalista Brasileiro
Partido Municipalista Brasileiro | |
---|---|
Número eleitoral | 26 |
Presidente | Armando Corrêa |
Fundação | 1985 |
Dissolução | 1989 |
Ideologia | Municipalismo |
Política do Brasil Partidos políticos Eleições |
Partido Municipalista Brasileiro foi uma sigla brasileira fundada em 1985 pelo pastor evangélico Armando Corrêa, sob registro provisório, utilizando o número 26.[1]
Índice
1 1985-1988: eleições disputadas
2 Eleição presidencial de 1989
3 Eleições presidenciais
4 Referências
1985-1988: eleições disputadas |
Em sua curta história, o PMB disputou as eleições municipais de 1985 e 1988, tendo seu presidente, Armando Corrêa, como candidato à prefeitura da cidade de São Paulo em ambas - em 1985, ficou em penúltimo lugar, com apenas 4.187 votos; na eleição seguinte, obtém 4.251 sufrágios e fica em 11º lugar. O partido elegeria, ainda, 49 prefeitos e vários vereadores em diversos municípios brasileiros.
Disputou ainda as eleições gerais de 1986, apoiando Paulo Maluf na disputa pelo governo de São Paulo. Antes, o partido recebeu em seus quadros o deputado federal paranaense José Alencar Furtado, numa decisão que surpreendeu muita gente, pois o parlamentar, detentor de 4 mandatos eletivos, havia sido um dos fundadores do PMDB. Furtado, que teve o apoio do PDT, concorreu ao governo estadual, ficando em segundo lugar, com 797.292 votos. O partido elegeu 1 senador: Antônio Farias, pelo estado de Pernambuco, que veio a falecer no exercício do mandato, em 1988, tendo a vaga herdada pelo suplente Ney Maranhão.
Eleição presidencial de 1989 |
Para a eleição presidencial de 1989, Armando Corrêa seria o candidato do PMB, sem chances técnicas de ser eleito. O vice em sua chapa foi o maranhense Agostinho Linhares de Souza. Em novembro, cedeu sua vaga ao apresentador e empresário Silvio Santos,[2] que procurava uma legenda para a disputa, embora fosse filiado ao PFL, que seria a primeira opção de Silvio para o pleito, mas teria que enfrentar a resistência de Aureliano Chaves, o candidato oficial do partido à presidência.
Políticos nordestinos do PFL, como Hugo Napoleão e Edison Lobão, chegaram a procurar Armando Corrêa para que ele abrisse mão da candidatura, dando lugar a Silvio Santos, que teria como vice o senador paraibano Marcondes Gadelha. O acordo foi feito, e em algumas pesquisas do primeiro turno, o apresentador figurava entre os mais votados. Em seus programas, Silvio dizia que seu nome não constava na cédula, e pedia aos eleitores para que marcassem no quadrado "26-Corrêa". O que o apresentador não esperava era que o PMB tinha irregularidades em seu registro partidário (fez convenções em apenas cinco estados, enquanto que o número exigido era de nove). Antes da eleição, tanto o registro quanto a candidatura de Silvio acabaram sendo impugnados, encerrando a fugaz trajetória política do PMB.
Em 1992, ex-integrantes do partido juntaram-se novamente para criar o Partido Municipalista Social Democrático (PMSD), que disputou apenas as eleições municipais daquele ano.
Eleições presidenciais |
Ano | Candidato(a) a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | % | Colocação |
---|---|---|---|---|---|---|
1989 | Silvio Santos (PMB) | Marcondes Gadelha (PMB) | Sem coligação | Candidatura impugnada | ||
1989 | Armando Corrêa (PMB) | Agostinho Linhares de Souza (PMB) | Sem coligação | 4.363 | 0,01 | 22º |
Referências
↑ Redação (17 de fevereiro de 2017). «PARTIDO MUNICIPALISTA BRASILEIRO (PMB)». CPDOC FGV. Consultado em 17 de fevereiro de 2017.
↑ «Julgados históricos: Silvio Santos». Site do TSE. 8 de maio de 2012