Igarapava






















































































Município de Igarapava

Vista da região central de Igarapava

Vista da região central de Igarapava











Bandeira de Igarapava


Brasão de Igarapava


Bandeira

Brasão


Hino
Fundação

22 de maio de 1842 (176 anos)

Gentílico

igarapavense

Prefeito(a)
José Ricardo Rodrigues Mattar (MDB)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Igarapava

Localização de Igarapava em São Paulo


Igarapava está localizado em: Brasil


Igarapava


Localização de Igarapava no Brasil

20° 02' 16" S 47° 44' 49" O20° 02' 16" S 47° 44' 49" O

Unidade federativa

São Paulo

Mesorregião

Ribeirão Preto IBGE/2008[1]

Microrregião

Ituverava IBGE/2008[1]

Região metropolitana

Franca
Municípios limítrofes

Aramina, Buritizal, Pedregulho e Rifaina(SP); Uberaba, Delta e Conquista (MG)
Distância até a capital
437 km
Características geográficas

Área
467,112 km² [2]

População
31 355 hab. Est. IBGE/2017[3]

Densidade
67,13 hab./km²

Altitude
576 m

Clima

tropical Aw

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,768 alto PNUD/2010[4]

PIB

R$ 496 417,848 mil IBGE/2014[5]

PIB per capita

R$ 27 521,32 IBGE/2014[5]

Igarapava (pronúncia em português:[iɡɐɾɐpˈavɐ]) é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo, localizado estrategicamente entre São Paulo e Brasília. Faz parte da região metropolitana de Franca e mesorregião de Ribeirão Preto, localizando-se a norte da capital do estado, distando desta cerca de 437 km. Localiza-se a uma latitude 20º02'18" sul e a uma longitude 47º44'49" oeste, estando a uma altitude de 576 metros. Sua população estimada em 2017 era de 31 355 habitantes.[3] A cidade possui o título de "Município de Interesse Turístico", sancionado pelo governador do estado de São Paulo, João Dória, em 2019.




Índice






  • 1 Topônimo


  • 2 História


  • 3 Usina Hidrelétrica de Igarapava


  • 4 Demografia


  • 5 Geografia


    • 5.1 Hidrografia


    • 5.2 Clima




  • 6 Economia


  • 7 Rodovias


  • 8 Comunicações


  • 9 Educação


    • 9.1 Ensino Superior


    • 9.2 Ensino Médio


    • 9.3 Ensino Fundamental




  • 10 Administração


  • 11 Turismo


  • 12 Igarapavenses ilustres


  • 13 Referências


  • 14 Ligações externas





Topônimo |


"Igarapava" é um termo de origem tupi que significa "Porto de canoas", através da junção dos termos ygara (canoa) e upaba (Porto). Numa tradução mais objetiva e a qual foi realmente chamada, Igarapava quer dizer: "Porto das Canoas".[6].



História |




Praça Sinhá Junqueira


As terras onde hoje se localiza o município de Igarapava foram local de passagem e descanso dos bandeirantes paulistas rumo às minas dos índios goiazes. Essas terras foram doadas pela Coroa Portuguesa, por volta de 1720, aos bandeirantes Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhanguera) e João Leite da Silva Ortiz. Em 1842, o capitão Anselmo Ferreira de Barcelos, que nestas terras já residia na Fazenda Vargem Alegre (foragido que veio de Franca, onde era acusado de matar uma pessoa, e de atentar contra a vida do juiz de paz daquela localidade), juntamente com o padre Zeferino Baptista do Carmo, erigiram a Capela de Santa Rita do Paraíso. O citado capitão doou parte de suas terras ao patrimônio da santa.


Em 7 de fevereiro de 1851, a Lei Sete elevou o povoado à categoria de distrito. Em 25 de agosto de 1892, pela Lei Estadual Oitenta, foi criada a Comarca de Santa Rita do Paraíso. Em 19 de dezembro de 1906, Santa Rita do Paraíso foi elevada à categoria de município pela Lei Estadual 1 038. Em 4 de novembro de 1907, pela Lei Estadual 1 097, o município e comarca de Santa Rita do Paraíso teve seu nome mudado para Igarapava[7].


Possui um dos solos mais férteis do mundo, solo de “terra roxa”, e relevo levemente ondulado, o que favoreceu o desenvolvimento da agroindústria com forte expressão na produção e exportação de açúcar, álcool, cereais e pecuária de leite, bem como a produção artesanal da pinga de engenho e fabricação caseira de doces e queijos.



Usina Hidrelétrica de Igarapava |




Usina Hidrelétrica de Igarapava


Localizada no Rio Grande, a 575 km de Belo Horizonte e 450 km de São Paulo, está a Usina Hidrelétrica de Igarapava, com capacidade instalada de 210 megawatts, formada por cinco unidades geradoras tipo bulbo, é considerado um grande marco para a geração de energia no Brasil, devido ao seu pioneirismo. Este modelo tipo bulbo demanda menor represamento d'água e menor queda d'água (desnível), causando menor impacto ambiental, com maior viabilidade técnica e econômica[8].





Demografia |


Dados do Censo - 2010:


População total: 27 952



  • Rural: 1 590

  • Urbana: 26 362

  • Homens: 13 837

  • Mulheres: 14 115


Densidade demográfica (hab./km²): 59,70


Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 6,27


Expectativa de vida (anos): 70,89


Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,07


Taxa de alfabetização: 97,8%


Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM): 0,768



  • IDH-M Renda: 0,809

  • IDH-M Longevidade: 0,835

  • IDH-M Educação: 0,671


[9]


Conforme ranking divulgado em 2010 pelo PNUD, o município possui o 14° maior IDH-M-Renda do Estado de São Paulo, a frente de municípios como São Bernardo do Campo, São José dos Campos e São José do Rio Preto.



Geografia |



Hidrografia |


Igarapava situa-se à margem esquerda do Rio Grande, que faz a divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo.



Clima |


Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1970, 1972 e de 1997 a 2000, a menor temperatura registrada em Igarapava, na Usina Junqueira, foi de 1,1 °C em 22 de junho de 1963 e 22 de agosto de 1965,[10] e a maior atingiu 39,4 °C em 13 de outubro de 1963.[11] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 91,5 milímetros em 29 de janeiro de 1999.[12]






















































































































Dados climatológicos para Igarapava (Usina Junqueira)
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C)
37
37
35,7
35,8
33,6
32,5
33,8
37,2
38,6
39,4
38,2
38,4
39,4
Temperatura mínima recorde (°C)
15,2
17
12,2
10,2
3,6
1,1
1,8
1,1
5,8
12,3
11,5
13,2
1,1

Precipitação (mm)
294,1
291,8
178,9
71,4
23,7
16,8
17,3
9,2
51,4
187,3
161,9
258,5
1 562,3
Dias com precipitação (≥ 1 mm)
17
17
12
6
3
2
3
1
5
12
12
15
105

Umidade relativa compensada (%)
77
78,6
73,8
71,3
68,8
66,1
61,6
52,1
50,2
64,2
68,2
73,6
67,1
Horas de sol
183,8
154,5
214,6
239,2
249,3
237,6
255,9
257,9
209,9
181,7
213,8
177,9
2 576,1

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (normal climatológica de 1981-2010;[13] recordes de temperatura:
01/05/1961 a 31/12/1970, 01/01/1972 a 31/12/1972, 01/10/1997 a 31/10/1997 e 01/08/1998 a 30/11/2000)[10][11]



Economia |


O Produto Interno Bruto (PIB) de Igarapava era de 1.029.145,58 (em mil reais) e o PIB per capita de 35.782,68 (em reais), em 2015, segundo dados da Fundação SEADE. Na composição da participação no total do Valor Adicionado do município, os Serviços tinham 79,77%, a Indústria 15,13%, e a Agropecuária 5,10%.



Rodovias |


Igarapava é servida por uma excelente malha rodoviária, dentre as quais destaca-se a Rodovia Anhanguera, uma das melhores rodovias do Brasil.




  • SP-330- Rodovia Anhanguera, administrada no trecho de Igarapava pela concessionária Entrevias, possibilita fácil e rápido acesso à região de Ribeirão Preto, Campinas e à capital do estado. O término da rodovia se dá na divisa com o estado de Minas Gerais, cuja ligação é feita através de uma moderna ponte com pista dupla, inaugurada em maio de 2001, e que leva o nome do ex-governador do estado de São Paulo, André Franco Montoro. Esta nova ponte veio substituir a ponte antiga, toda construída em ferro, em 1913, que servia para a Rodovia Anhanguera e para a estrada de ferro Mogiana até 1971, depois Ferrovia Paulista Sociedade Anônima, em seguida Rede Ferroviária Federal. A ponte antiga foi palco de grandes confrontos entre forças legalistas e forças rebeldes durante a revolução constitucionalista de 1932. Até hoje pode-se ver as marcas de bala nas vigas de ferro da velha ponte[14][15].


  • BR-050- Rodovia Chico Xavier, que faz a ligação de Igarapava com a região do Triângulo Mineiro e cidades vizinhas no estado de Minas Gerais, como Delta e Uberaba, além de fazer a ligação do município com o estado de Goiás e Brasilia no Distrito Federal. Atualmente é administrada pela concessionária MGO.


  • IGP-020- Rodovia Cheda Bichuette, estrada vicinal que faz a ligação entre Igarapava e o município de Buritizal.


  • IGP-012- Rodovia vicinal que faz a ligação entre Igarapava e o município de Rifaina, com acesso à Rodovia Cândido Portinari (SP-334), através da qual tem-se acesso aos municípios de Cristais Paulista, Franca e Batatais.




  • Rodovia Anhanguera na região de Igarapava







  • Fim da Rodovia Anhanguera na divisa de São Paulo com Minas Gerais em Igarapava







  • Antiga ponte na divisa de São Paulo com Minas Gerais







  • Ponte Governador André Franco Montoro - Rodovia Anhanguera - Igarapava-SP







  • Antiga ponte - Vista Áerea






Comunicações |


A cidade era atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[16], que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[17], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[18] para suas operações de telefonia fixa.


Atualmente a cidade é servida por uma infraestrutura de Internet banda larga através de fibra óptica e rádio.



Educação |



Ensino Superior |


O município conta com três polos de instituições de ensino superior, oferecendo diversos cursos de graduação e pós-graduação: Universidade Brasil, Anhanguera Educacional e Faculdade São Braz.



Ensino Médio |


O município sedia a ETEC - "Antônio Junqueira da Veiga", onde são oferecidos diversos cursos técnicos integrados ao ensino médio. A Escola Municipal Dr. Nicolau Saad oferece o ensino médio integrado ao Curso Técnico em Contabilidade. Além das opções públicas, o município conta com instituições particulares de ensino.



Ensino Fundamental |


O município conta com diversas instituições municipais e estaduais de ensino fundamental, além de colégios particulares.



Administração |




  • Prefeito: José Ricardo Rodrigues Mattar (2017-2020)


  • Vice-prefeito: Wagner Marques Guim


  • Presidente da Câmara: Germano Balthazar Barboza



Turismo |


Festa da Cana: O município faz aniversário no dia 22 de maio. Nessa data, é realizada a tradicional Festa da Cana (tem esse nome, pois a economia do município é baseada no setor sucroalcooleiro, estando a cidade cercada por canaviais).


Usina Junqueira: A colônia, hoje intitulada de Usina Junqueira, foi construída na década de 1940 por Francisco Maximiano Junqueira, o Coronel Quito Junqueira, para abrigar os trabalhadores de sua propriedade sucroalcooleira. Após sua morte, a vila passou a ser administrada por uma fundação que leva o nome da mulher do coronel, Theolina Zemilla de Andrade Junqueira, a Sinhá Junqueira. Atualmente, a vila pertencente ao município mantém as características e arquitetura da época e também possuí um museu sobre a história da vila e da Fundação. Visitas: Museu, Maria Fumaça, praça Quito Junqueira, Igreja, usina administrada pela Raízen, e Fundação Sinhá Junqueira.


Rio Grande: A cidade recebe diversos turistas nos finais de semana. O Rio Grande é a grande atração, e a pesca e os esportes náuticos estão entre os preferidos, inclusive centenas de pessoas utilizam as margens do rio como praia, a fim de desfrutar das belezas da natureza da região.


Novas atrações: Em fevereiro de 2019 Igarapava foi formalmente reconhecida pelo governo do Estado de São Paulo como "Município de Interesse Turístico (MIT)", sendo que graças a esta iniciativa, a prefeitura dará inicio à construção do "Parque Ecoturístico Porto das Canoas", bem como a "Praia da Revolução de 1932", atrações que irão explorar ainda mais o potencial turístico da região, incentivando novos investimentos por parte da iniciativa privada.





Rio Grande em Igarapava-SP





Igarapavenses ilustres |



  • Jair Rodrigues

  • Pena Branca



Referências




  1. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  2. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 


  3. ab «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 14 de agosto de 2017» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 13 de setembro de 2017 


  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 21 de setembro de 2013 


  5. ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2010-2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 05 dez. 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)


  6. NAVARRO, E. A. Método Moderno de Tupi Antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. 2005. p.79


  7. Museu José Chiachiri, em Franca


  8. http://www.energiahoje.com


  9. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada


  10. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Usina Junqueira». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 11 de julho de 2015 


  11. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Usina Junqueira». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 11 de julho de 2015 


  12. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Usina Junqueira». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 11 de julho de 2015 


  13. «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 11 de julho de 2015 


  14. Associação Brasileira de Preservação Ferroviária


  15. Rede Ferroviária Federal


  16. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 


  17. «Nossa História». Telefônica / VIVO 


  18. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 



Ligações externas |



  • Página da prefeitura

  • Igarapava no WikiMapia



  • Portal do Brasil
  • Portal de São Paulo





















































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