Álvaro Maia






































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Álvaro Maia
Nascimento

19 de fevereiro de 1893
Morte

4 de maio de 1969 (76 anos)
Cidadania

Brasil
Ocupação

jornalista, político

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Álvaro Botelho Maia (Humaitá, 19 de fevereiro de 1893 – 4 de maio de 1969) foi um político brasileiro.


Nascido no seringal “Goiabal” às margens do rio Madeira, Álvaro foi o primogênito de Fausto Ferreira Maia (cearense, falecido em 1932) e Josefina Botelho (amazonense, falecida em 1968). Casou-se com Amasiles Cavalcanti Maia.[1]




Índice






  • 1 Biografia e Carreira


  • 2 Interventor do Estado


  • 3 Estado Novo


  • 4 Obras


  • 5 Referências





Biografia e Carreira |


Os primeiros estudos de Álvaro se deram no interior do Amazonas. Em Manaus, finalizou o primário no Instituto Amazonense e cursou o secundário nos colégios Cinco de Setembro, Santana Néri e Pedro II. Suas atividades jornalísticas passaram pelo Jornal do Comércio, A Aura e O Libertador.


Álvaro formou-se na Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais em 1917.


Entre 1920 e 1921, Álvaro foi secretário do superintendente de Guaporé, atual Rondônia, monsenhor Raimundo Oliveira, atuando até 1922.


No início de 1925, em concurso idealizado pela revista Redenção, Álvaro Maia foi nomeado "príncipe dos poetas amazonenses” (em alusão ao fato de ele ser ensaísta, romancista e poeta).[2]



Interventor do Estado |


Em 24 de outubro de 1930 ocorreu em Manaus a notícia da deposição do presidente Washington Luís, fato notório para a vitória da revolução iniciada 21 dias antes no estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba. O governo amazonense foi deposto, deixando vir à tona um poder revolucionária pensada pelo coronel Pedro Henriques Cordeiro Júnior, até então, presidente, José Alves de Sousa Brasil e Francisco Pereira da Silva.


Depois de conversar com participantes locais de frentes políticas, Juarez Távora, chefe da revolução no Norte e Nordeste do país, aconselhou Álvaro Maia para a interventoria do estado. Tendo tomado posse no dia 20 de novembro, o Álvaro tomou medidas para nortear o orçamento público, negou concessões latifundiárias, fixou recursos no combate à lepra e no desenvolvimento da instrução popular, e renovou o Tribunal de Justiça do estado. Essa última mudança provocou consequências: no início de agosto de 1931, quando estava no Rio de Janeiro, Álvaro Maia foi convidado a replanejar sua decisão. Não concordou e exonerou-se do cargo, provisoriamente dando fim à sua caminhada política.


Álvaro Maia não suspendeu suas atividades no jornalismo. Em 1943, veio ao público o seu primeiro livro, chamado de Na Vanguarda da Retaguarda, que reúne crônicas sobre a campanha pelo aumento da produção da borracha.[2]



Estado Novo |


Ao final de 1944, os rumos da segunda guerra estavam praticamente alinhados favoravelmente aos Aliados e as pressões pela redemocratização do país intensificavam-se, o governo federal deu instruções aos interventores para iniciarem a organização de um partido político nacional que apoiasse Vargas durante o regime. Nascia Partido Social Democrático (PSD), que Álvaro Maia auxiliou na formação no Amazonas.


Quando Vargas foi derrubado, elegeu-se como senador constituinte pelo PSD em 2 de dezembro.


Em outubro de 1950, apoiado pela coligação do PSD com o Partido Democrata Cristão (PDC), foi eleito para o governo do Amazonas. Durante o cargo, criou, em 6 de janeiro de 1953, a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA). Entretanto, Álvaro Maia abandonou o governo antes do término do mandato para tentar novamente uma vaga no Senado em 1954. Derrotado, seguiu para o Rio de Janeiro, onde criou um escritório de advocacia. Álvaro foi determinado, em 1958, presidente da Caixa Econômica Federal e consultor jurídico da Associação Comercial do Amazonas.[2]



Obras |



Wikiquote

O Wikiquote possui citações de ou sobre: Álvaro Botelho Maia



  • Na Vanguarda da Retaguarda (1943);

  • Gente dos Seringais

  • Nas Barras do Pretório (1958);

  • Beiradão (1958);

  • Buzina dos Paranás (1958);

  • Banco de Carona (1963);

  • Defumadores e Porongas (1966);

  • Nas tendas de Emaús (1967).[3]



Referências




  1. Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ALVARO BOTELHO MAIA | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 25 de setembro de 2018 


  2. abc Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ALVARO BOTELHO MAIA | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 26 de setembro de 2018 


  3. «Alvaro Maia | Portal Entretextos». www.portalentretextos.com.br. Consultado em 25 de setembro de 2018 


















Precedido por
Floriano da Silva Machado

Governador do Amazonas
1930 — 1933
Sucedido por
Nélson de Melo
Precedido por
Nélson de Melo

Governador do Amazonas
1935 — 1945
Sucedido por
Emiliano Estanislau Afonso
Precedido por
Leopoldo da Silva Amorim Neves

Governador do Amazonas
1951 — 1955
Sucedido por
Plínio Ramos Coelho














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