Mola (quilombo)














































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Mola


  Vila  


Apelido(s): Itapocu
País

Brasil
Estado

Pará
Município

Cametá
Como cidade-estado quilombola

1750 (269 anos)
Vila

27 de outubro de 2013
Fundador

Felipa Maria Aranha

População (2013)
 - Total
100


Mola, também conhecida como Itapocu[1] é uma localidade brasileira, fundada em 1750, próximo às cabeceiras do Igarapé Itapocu, no município de Cametá, região do baixo Tocantins[2]


No passado foi uma cidade-estado quilombola. Este quilombo é notório por constituir-se como república[3], tendo as negras Felipa Maria Aranha e Maria Luiza Piriá como suas principais figuras.[4]



Histórico |


Formado inicialmente por 300 negros[5], contava com um elevado nível de organização para a época, tendo para tal um código civil, uma força policial e um sistema de representação direta[3].


Até o início do século XIX formou, com os quilombos adjacentes - Laguinho, Tomásia, Boa Esperança e Porto Alegre[1], - uma entidade político-militar denominada Confederação do Itapocu[6], que resistiu a diversas incursões dos senhores de escravos e das tropas portuguesas.[1] Somente foi "pacificado" quando Portugal ofereceu anistia e os declarou como súditos da coroa[6]. Entretanto, mesmo já declarados como súditos há mais de meio século, sofreram perseguições pelas forças oficiais durante o Brasil Império.[7].


O temor do surgimento de novos quilombos como o Mola, levou o Estado do Brasil a criar as Fortalezas de Nossa Senhora de Nazaré de Pederneiras (em 1781; atual Tucuruí) e a Fortaleza de São João do Araguaia (1797).


No entanto, foi somente em 2013 que o Instituto de Terras do Pará concedeu o título de Domínio Coletivo ao quilombo (na data um vilarejo, com cerca de 100 habitantes)[8].



Referências




  1. abc PINTO, Benedita Celeste de Morais. «Escravidão, Fuga e a Memória de quilombos na Região do Tocantins». Revistas Eletrônicas da PUC-SP. Consultado em 25 de março de 2016 


  2. «O 'Cunvidado' em Tomásia». Comissão Pró-Indio de São Paulo. Consultado em 25 de março de 2016 


  3. ab «História da Cidade de Tucuruí». Portal cidadedetucurui.com. Consultado em 25 de março de 2016 


  4. PINTO, Benedita Celeste de Morais. «História, Memória e Poder Feminino em Povoados Amazônicos» (PDF). Anais Eletrônicos - Encontro Nacional de História Oral - 2012. Consultado em 25 de março de 2016 


  5. PINTO, Benedita Celeste de Morais. «Mulheres Negras Rurais: Resistência e Luta por Sobrevivência na Região do Tocantins (PA)» (PDF). XXVI Simpósio Nacional de História. Consultado em 25 de março de 2016 


  6. ab Guimarães, José (2012). «Povoamento do Sul do Pará e Origens Históricas do Movimento Carajás». Debates da Juventude Carajás (entrevista). Entrevista com Teixeira de Souza, M.. Teixeira de Souza, M. Belém 


  7. GOMES, Flávio dos Santos (2006). No labirinto dos rios, furos e igarapés: camponeses negros, memória e pós-emancipação na Amazônia, c. XIX-XX. 10. [S.l.]: História Unisinos. p. 282 


  8. Dani Filgueiras (17 de outubro de 2013). «PA - Simão Jatene entrega Título de Domínio Coletivo para quilombolas em Cametá». Agência Pará de Notícias/Observatório Quilombola 







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