Lúcio Cornélio Lêntulo (cônsul em 199 a.C.)
Nota: Para outros significados, veja Lúcio Cornélio Lêntulo.
Lúcio Cornélio Lêntulo | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 199 a.C. |
Morte | 173 a.C. |
Cônsul republicano | |
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Governador romano | |
Pretor | |
Decemvir | |
Senador romano | |
Edil | |
Morte | Roma |
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Era | Antiguidade clássica |
Cidadania | Roma Antiga |
Atividades | Político, militar |
Pai | Lúcio Cornélio Lêntulo Caudino |
Descendentes | Públio Cornélio Lêntulo |
Estatuto | Patrício |
Lúcio Cornélio Lêntulo (m. 173 a.C.; em latim: Lucius Cornelius Lentulus) foi um político da gente Cornélia da República Romana eleito cônsul em 199 a.C. com Públio Vílio Tápulo. Provavelmente era filho de Lúcio Cornélio Lêntulo Caudino, cônsul em 237 a.C., e irmão de Cneu Cornélio Lêntulo, cônsul em 201 a.C..
Índice
1 Segunda Guerra Púnica
2 Consulado (199 a.C.)
3 Anos finais
4 Ver também
5 Referências
6 Bibliografia
6.1 Fontes primárias
6.2 Fontes secundárias
Segunda Guerra Púnica |
Ver artigo principal: Segunda Guerra Púnica
Em 213 a.C., foi eleito decênviro dos fatos sagrados (decemvir sacris faciundis).[1] Dois anos depois, foi nomeado propretor da Sardenha.[2] No mesmo ano, como pretor, recebeu o comando das duas legiões que, no ano anterior, estavam sob o comando de Quinto Múcio Cévola.[3] Provavelmente foi o responsável por uma série de moedas romanas cunhadas neste período na Sardenha, composta por quinários de prata e asses, semisses, tresses, quadrantes e sestércios em bronze.[4]
Em 209 a. C., Lêntulo participou da Batalha de Canúsio como legado de Marco Cláudio Marcelo, à frente de uma das alas da formação romana no último dia de combates. Logo depois, em 206 a.C., assumiu o comando que era de Cipião Africano como governador da Hispânia com poderes propretoriais e permaneceu nesta função pelos onze anos seguintes. Em 204 a.C., enquanto estava na Hispânia, foi nomeado edil curul com seu irmão, Cneu Cornélio Lêntulo,[5] provavelmente com o objetivo de completar seu cursus honorum para que pudesse ser elegível ao consulado, pois já havia sido pretor antes.
Consulado (199 a.C.) |
Quando retornou a Roma, em 200 a.C., recebeu apenas uma ovação, pois, como procônsul, não podia triunfar.[6]
. Logo depois, foi eleito cônsul em 199 a.C. com Públio Vílio Tápulo, provavelmente recebendo a Gália Cisalpina como província.[7]
Anos finais |
Em 196 a.C., foi enviado como embaixador até a Síria selêucida para tratar com Antíoco III, o Grande.[8] Morreu provavelmente em 173 a.C.[9]
Ver também |
Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: 'Públio Sulpício Galba Máximo II com Caio Aurélio Cota | Lúcio Cornélio Lêntulo 199 a.C. com Públio Vílio Tápulo | Sucedido por: 'Tito Quíncio Flaminino com Sexto Élio Peto Cato |
Referências
↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXV, 2.2.
↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXV, 41.12-13.
↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXVI, 1.11.
↑ Michael H. Crawford, Roman Republican coinage, Londra, Cambridge University Press, 1974, p. 165, #63 (em inglês)
↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXIX, 11 e 13; XXX, 2 e 41.
↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXVIII, 38; XXIX, 2; XXX, 41.
↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXXI, 49; XXXII, 1, 2, 8 e 9.
↑ «Lèntulo, Lucio Cornelio» (em italiano). Enciclopedia Treccani
↑ Lívio, Ab Urbe Condita XXV 2, XLII 10
Bibliografia |
Fontes primárias |
Lívio. Ab Urbe condita libri 🔗 (em inglês). [S.l.: s.n.]
Fontes secundárias |
Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Este artigo contém texto do artigo "Lucius Cornelius Lentulus" do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
- (em alemão) Carolus-Ludovicus Elvers: C. Lentulus, L. [I 36]. In: Der Neue Pauly (DNP). Volume 3, Metzler, Stuttgart 1997, ISBN 3-476-01473-8, Pg. 173.