Sara
Nota: Para outros significados, veja Sara (desambiguação).
Sara (hebraico: שָׂרָה, hebraico moderno: Sara, tiberiano: Śārā; pronunciado /ˈsɛərə/; latim: Sara; em árabe: سارة) foi a meia-irmã e esposa de Abraão e mãe de Isaque como é descrito no Antigo Testamento e no Alcorão. Seu nome original era Sarai. De acordo com Gênesis 17:15, Deus mudou seu nome para Sara como parte de uma aliança com Javé após Hagar dar a Abraão seu filho Ismael.
O nome hebraico Sara indica uma mulher de alta hierarquia e algumas vezes é traduzido como “princesa”. Ele também pode significar “senhora”.
Sara na Bíblia |
Sara foi esposa de Abraão, bem como sua meia-irmã, a filha de seu pai Terá (Gênesis 20:12) com uma mulher diferente de sua mãe. O Talmude identifica Sara com Iscá, filha de seu falecido irmão Harã (Gênesis 11:29), para que Sara se apresentasse como a sobrinha de Abraão e a irmã de Ló e Milca. Ela era considerada muito bela ao ponto que Abraão temeu que quando eles estivessem próximos aos governantes mais poderosos ela fosse tirada dele e entregue a outro homem.
Então caiu Abraão sobre o seu rosto, e riu-se, e disse no seu coração: A um homem de cem anos há de nascer um filho? E dará à luz Sara da idade de noventa anos? Gênesis 17:17
E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele. Gênesis 17:19
A palavra no hebraico quer dizer "princesa" ou mandatária. Seu nome no original era Sarai, que significa "minha princesa". Seu nome foi modificado quando o de Abrão foi mudado para Abraão, quando foi estabelecida a circuncisão como sinal do Pacto Abraâmico.
Em Gênesis 20.12. Abraão fala de Sara como sua "irmã, a filha de meu pai, mas não a filha de minha mãe". Alguns intérpretes entendem este texto de forma liberal, querendo dizer sobrinha, sendo que Hara era talvez seu pai, meio-irmão de Abraão. Não há como testar esta teoria. Sabe-se que os antigos no Oriente casavam até mesmo com irmãs, prática que mais tarde a legislação de Moisés proibiu, por considerá-la incestuosa (ver Levítico 18.9).
Ver também |
- Antigo Testamento