Brasil nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006




















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Brasil nos
Jogos Olímpicos de Inverno de 2006


Comitê Olímpico Nacional

Código do COI

BRA
Nome

Comitê Olímpico do Brasil
site oficial

Jogos Olímpicos de Inverno de 2006
Sede

Turim, Itália
Competidores
9 (6 homens e 3 mulheres) em 4 esportes

Porta-bandeira

Isabel Clark (abertura)
Nikolai Hentsch (encerramento)[1]

Medalhas








Pos.
n/d

Medalha de ouro
0

Medalha de prata
0

Medalha de bronze
0

Total de medalhas
0


Participações nos Jogos Olímpicos
Verão

1920 • 1924 • 1928 • 1932 • 1936 • 1948 • 1952 • 1956 • 1960 • 1964 • 1968 • 1972 • 1976 • 1980 • 1984 • 1988 • 1992 • 1996 • 2000 • 2004 • 2008 • 2012 • 2016

Inverno

1992 • 1994 • 1998 • 2002 • 2006 • 2010 • 2014 • 2018

O Brasil mandou 9 competidores para os Jogos Olímpicos de Inverno em 2006, em Turim, na Itália, quatro deles sendo da equipe masculina de bobsleigh.[2] Foi a segunda maior delegação da história do país nos Jogos de Inverno, perdendo apenas para Salt Lake City 2002.


Isabel Clark, praticante de snowboard, carregou a bandeira na Cerimônia de Abertura. Clark também é a atleta brasileira que alcançou o melhor resultado histórico de participação brasileira nos Jogos de Inverno, ficando em nono lugar no snowboard.[1]


Na equipe de Bobsleigh, o atleta substituto, Claudinei Quirino, é medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Verão, onde terminou em segundo em Sydney 2000 com a equipe brasileira de revezamento 4x100 m. Participando nos Jogos de Inverno, Quirino se torna o segundo atleta masculino brasileiro a ter participado tanto nos Jogos de Verão quanto de Inverno (o primeiro foi Matheus Inocêncio, que participou de Salt Lake 2002 e Atenas 2004). Por parte das mulheres, Jaqueline Mourão tornou-se a primeira brasileira a conseguir esse feito: ela participou da competição de Mountain Bike de Atenas 2004 e em Turim 2006, ela tomou parte na largada do Clássico 10 km feminino.[1]




Índice






  • 1 Desempenho


    • 1.1 Bobsleigh


    • 1.2 Esqui alpino


    • 1.3 Esqui cross-country


    • 1.4 Snowboard




  • 2 Legenda


  • 3 Referências





Desempenho |



Bobsleigh pictogram.svg Bobsleigh |


Em 13 de fevereiro, o Comitê Olímpico Brasileiro anunciou que o teste antidoping preventivo em Armando dos Santos, que foi feito no Brasil antes do embarque para a Itália, foi positivo para a substância proibida nandrolona. Armando foi expulso do time, sendo substituído pelo ex-velocista Claudinei Quirino, o substituto da equipe. Em 19 de fevereiro, o Comitê Olímpico Australiano entrou com um pedido junto ao Comitê Olímpico Internacional alegando que a classificação da equipe brasileira para as Olimpíadas foi inválida, e portanto a equipe brasileira não deveria competir. A alegação do Comitê australiano girava ao redor das circunstâncias da classificação: os brasileiros ganharam seu lugar nos Jogos vencendo uma eliminatória que distribuiu dois lugares nas Olimpíadas. Este evento aconteceu duas semanas após o teste antidoping de Armando dos Santos que deu positivo foi feito, apesar de que o resultado foi apenas divulgado em 13 de Fevereiro. Naquela eliminatória, a Nova Zelândia chegou em segundo, o que lhe garantiu da mesma forma uma vaga nas Olimpíadas e a equipe australiana ficou em terceiro. Portanto, os australianos alegaram que o resultado do Brasil deveria ser cancelado, dadas as circunstâncias, não conhecidas na época, de um resultado positivo de doping de um atleta da equipe do Brasil. Isto removeria a equipe brasileira das Olimpíadas e daria à Austrália a vaga, já que o segundo resultado válido da eliminatória (a Nova Zelândia seria movida para a primeira colocação). Em 19 de Fevereiro, o COI decidiu em favor dos brasileiros, rejeitando a moção do Comitê Olímpico Australiano.[3]

























Atletas
Evento[4]
Final
1ª corrida
2ª corrida
3ª corrida
4ª corrida
Total
Pos.

Ricardo Raschini
Márcio Silva
Claudinei Quirino
Edson Bindilatti

Equipes masculinas
1:00.31
58.51
1:00.12
Não avançou
25


Alpine skiing pictogram.svg Esqui alpino |
















































Atletas
Evento[5]
Final
1ª Corrida
2ª Corrida
3ª Corrida
Total
Pos.

Mirella Arnhold

Slalom gigante feminino
1:20.17
1:29.00

2:49.17
43

Nikolai Hentsch

Downhill masculino

1:56.58
43

Super-G masculino
DNF

Slalom gigante masculino
1:27.78
1:27.78

2:55.56
30

Combinado masculino
1:45.42
DSQ


Cross country skiing pictogram.svg Esqui cross-country |



































Atleta
Evento[6]
Preliminares
Quartas
Semifinal
Final
Total
Pos.
Total
Pos.
Total
Pos.
Total
Pos.

Hélio Freitas

Clássico masculino

54:06.8
93

Jaqueline Mourão

Clássico feminino

35:59.7
67


Snowboarding pictogram.svg Snowboard |


Snowboard Cross

Na disputa do 9º ao 12º lugares, após uma largada ruim, o que fez com que estivesse atrás de todas, Isabel foi beneficiada por um acidente envolvendo todas as outras três participantes em sua corrida, assim vencendo a disputa e terminando na 9ª posição, a melhor posição de um atleta latino-americano em Jogos de Inverno.[7]
































Atleta
Evento[8]
Preliminar
Oitavas
Quartas
Semifinal
Final
Pontos
Pos.
Posição
Posição
Posição
Posição
Pos.

Isabel Clark Ribeiro

Snowboard cross feminino
1:30.12
6 Q

3
Não avançou

Disputa de 9-12
1
9

Legenda





















































Recorde mundial Recorde mundial (World record)

Recorde africano Recorde africano (African)

Q Classificado por posição (Qualified)
Recorde olímpico
Recorde olímpico (Olympic record)
Recorde da América Recorde da América (Americas)
q
Classificado por melhor tempo (Qualified)
Melhor marca do ano Melhor marca do ano (World leading)
Recorde asiático Recorde asiático (Asian)
DNS Não largou (Did not start)
Recorde nacional Recorde nacional (National record)
Recorde europeu Recorde europeu (European)
DNF Não terminou (Did not finish)
Recorde pessoal Recorde pessoal do atleta (Personal best)
Recorde da Oceania Recorde da Oceania (Oceania)
DSQ / DQ Desclassificado (Disqualified)
Recorde da temporada
Recorde da temporada do atleta (Season best)
Recorde sul-americano
Recorde sul-americano (South America)
NM Sem marca (No mark)


Referências




  1. abc Comitê Olímpico Brasileiro. «Turim 2006». Consultado em 20 de janeiro de 2010. 


  2. Sports Reference. «Brazil at the 2006 Torino Winter Games» (em inglês) 


  3. Comitê Olímpico Brasileiro (19 de fevereiro de 2006). «Corte Arbitral do Esporte mantém equipe brasileira de bobsled nos Jogos Olímpicos de Turim». Consultado em 20 de janeiro de 2010. 


  4. Sports Reference. «Brazil Bobsleigh at the 2006 Torino Winter Games» (em inglês) 


  5. Sports Reference. «Brazil Alpine Skiing at the 2006 Torino Winter Games» (em inglês) 


  6. Sports Reference. «Brazil Cross-country Skiing at the 2006 Torino Winter Games» (em inglês) 


  7. Comitê Olímpico Brasileiro (17 de fevereiro de 2006). «Isabel Clark é a nona melhor do mundo no boardercross». Consultado em 20 de janeiro de 2010. 


  8. Sports Reference. «Brazil Snowboarding at the 2006 Torino Winter Games» (em inglês) 





























  • Portal dos eventos multiesportivos



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