Termas romanas





Disambig grey.svg Nota: Se procura o conceito actual para termas, veja Estância termal.




Termas romanas em Bath (palavra inglesa para banhos), Inglaterra. A ruptura do tecto original originou o aparecimento de algas.


Termas (em latim: Thermae) era o nome usado pelos romanos para designar os locais destinados aos banhos públicos, embora o uso de banhos públicos já fosse praticado pelos caldeus há muito tempo antes.


Esses banhos públicos podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água com propriedades medicinais; em geral as manhãs eram reservadas às mulheres e as tardes aos homens.


As mais antigas termas romanas de que há conhecimento datam do século V a.C. em Delos e Olímpia, embora as mais conhecidas sejam as de Caracala.




Índice






  • 1 Ambientes


  • 2 Algumas termas romanas


  • 3 Hidroterapia


  • 4 Ligações externas





Ambientes |


Normalmente, as termas romanas eram constituídas por diversos cômodos ou salas:




  • Apoditério - vestiário.


  • Tepidário - banhos tépidos, banhos mornos.


  • Prefúrnio - local das fornalhas que aqueciam a água e o ar.


  • Caldário - banhos de água quente.


  • Frigidário - banhos de água fria .


  • Sudatório - espécie de sauna.



Algumas termas romanas |




Pormenor das escavações das Termas de Maximino.


Em Roma, Itália:



  • Termas de Caracala

  • Termas de Diocleciano

  • Termas de Nero

  • Termas de Tito

  • Termas de Trajano


Em outras regiões do Império Romano




  • Termas romanas de Bath em Bath (Somerset), Inglaterra, Reino Unido


  • Balneário Pré-Romano de Bracara na cidade de Braga, Portugal


  • Termas romanas de Maximinos na cidade de Braga, Portugal

  • Termas de Pompeia



Hidroterapia |



Ver artigo principal: Hidroterapia

O desenvolvimento da tecnologia de construção de aquedutos conduziu a construção de diversas termas em vários pontos do território antigamente ocupado pelo Império Romano. Homens e mulheres tomavam banhos diariamente (à tarde depois do trabalho) esse costume tanto está relacionado a assimilação do culto à Hígia (equivalente romana: Salo) e Panaceia, as filhas de Esculápio deusas da saúde e limpeza, como à recomendações da medicina hipocrática também continuada pelos romanos. Posteriormente com o desenvolvimento do cristianismo no império e a associação dessa prática de banhos públicos ao paganismo, resultou na sua proibição. A hidroterapia, entretanto, sobreviveu ressurgindo no renascimento ou associada á diversas práticas de sauna da população européia sobretudo nas regiões nórdicas e de fronteira com a Ásia.



Ligações externas |



Commons

O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Termas romanas


  • Verdasca, Ana Cristina Lopes. As termas de Troia: documentação escrita e materiais do Museu Nacional de Arqueologia. Tese de mestrado, Arqueologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2010.





























































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