Conímbriga
Conímbriga Conimbriga | |
---|---|
Vista das ruínas da cidade de Conímbriga. | |
Localização atual | |
Conímbriga Localização de Conímbriga no que é hoje Portugal | |
Coordenadas | |
País | Portugal |
Região | Distrito de Coimbra |
Concelho de Condeixa-a-Nova | |
Freguesia de Condeixa-a-Velha | |
Dados históricos | |
Região histórica | Lusitânia |
Fundação | Idade do Cobre |
Abandono | século IX |
Império | Império Romano |
Idade do Cobre | |
Idade do Bronze | |
Idade do Ferro | |
Antiguidade Oriental | |
Antiguidade clássica 136 a.C. | |
Antiguidade tardia | |
Alta Idade Média | |
Notas | |
Estado de conservação | Bom |
Administração | Estado Português |
Acesso público | Sim |
Site | www.conimbriga.pt |
Conímbriga é uma povoação estabelecida desde a Idade do Cobre que foi um importante centro durante o Império Romano e que continuou habitada, pelo menos, até ao século IX.[1] É um dos mais extensos e diversificados sítios arqueológicos de que há vestígio em Portugal. Está classificada como Monumento Nacional, tendo sido palco de escavações desde o século XIX.[2][3]
Localiza-se a dezassete quilómetros de Coimbra, na freguesia de Condeixa-a-Velha, a dois quilómetros de Condeixa-a-Nova.[4] A estação inclui o Museu Monográfico de Conímbriga, onde estão expostos muitos dos artefactos encontrados nas escavações arqueológicas.[2]
Índice
1 Etimologia
2 Descoberta
3 História
3.1 Pré-história
3.2 Antiguidade oriental
3.3 Antiguidade Clássica
3.4 Idade Média
4 Edifícios
4.1 Edifícios públicos
4.1.1 Anfiteatro
4.1.2 Fórum (antigo)
4.1.3 Forum (novo)
4.1.4 Praça
4.1.5 Templo
4.1.6 Termas
4.2 Casas
5 Museu Monográfico de Conímbriga
6 Localização
7 Status actual e conservação
7.1 Explorações arqueológicas
8 Referências
9 Bibliografia
10 Ligações externas
Etimologia |
Não se sabe ao certo a origem do nome da povoação, alguns acreditam que estaria relacionado com os cónios, povo que vivia no actual Baixo Alentejo, segundo esta hipótese, com a adição de briga, nome céltico, Conímbriga significaria «O castro dos Cónios». Contudo, as regras linguísticas fariam que se tornasse Coniumbriga e não Conimbriga. Todas as inscrições fazem referência à última forma com a excepção duma em Numão que usa a primeira. Outros acham que a etimologia de Conimbriga traça as suas origens até ao antiquíssimo lexema pré-celta Kºn, que significa «elevado pedregoso», desta maneira este lexema unido a briga significaria «cidade localizada num elevado pedregoso».[5]
Descoberta |
Tem-se conhecimento da existência de Conímbriga já no século XVI, porém, nenhum trabalho seria feito até o século XIX quando começaram em 1898 as primeiras escavações, em 1899 as primeiras sondagens importantes e o estudo científico do achado.[2][6]
História |
Pré-história |
Traça-se a história desta povoação até à Idade do Cobre e à Idade do Bronze, porém, há a possibilidade que esta já existisse antes, na Idade da Pedra. Encontraram-se vestígios da Idade do Bronze, mais especificamente dos séculos IX e VIII a.C., entre os objetos achados podemos enumerar várias cerâmicas, uma fíbula e uma foice.
Antiguidade oriental |
Neste último século, os fenícios, povo habitante do que actualmente é o Líbano, estabeleceram várias feitorias ao longo da costa mediterrânica da Península Ibérica. Depois de varar o Estreito de Gibraltar fizeram o mesmo na costa atlântica, uma delas, na zona do Baixo Mondego entre Montemor-o-Velho e Maiorca, o Castro de Santa Olaia, era quem comerciava com Conímbriga.[7] Neste mercado vendiam-se marfins, pentes, louças e vidros, mais tarde, começaram a comercializar-se também vasos gregos.
Antiguidade Clássica |
A primeira chegada dos Romanos da qual temos referência é de 138 a.C., quando as tropas de Décimo Júnio Bruto, na sua campanha para subjugar os galaicos, passaram pelas terras de Conímbriga.[8]
Plínio, no seu recenseamento da tribos do occidente da Península, fala, abaixo do Vouga, já de oppida "cidades" e não de populi "tribos".[6] Isto diz-nos que as populações abaixo do Vouga eram maiores e possuiam uma forma diferente de organização, não teriam tantos laços tribais mas linhagens, destas temos conhecimento de duas: a dos Dovilonici e a dos Pintones.
Seria apenas na época de Augusto que Conímbriga seria reformada,[8] o imperador romano enviou arquitectos para a remodelar e adaptá-la ao urbanismo romano. O forum foi o primeiro edifício a ser levantado pelos romanos. Logo em seguida, criaram-se as termas da cidade tomando água de Alcabideque. Dotou-se à povoação duma muralha artificial, complementando a natural posição defensiva do assentamento, de dous quilómetros, a linha da muralha dava mais vinte e três hectáreas para a expansão de Conímbriga. Casas que se encontram junto da muralha, com azulejos, são do século II e III.
Os romanos trouxeram com eles novos elementos da engenharia civil: o mármore, a coluna, o estuque, a argamassa de cal e a pedra esquadriada. Isto, aliado à vinda de novos conceitos e métodos acelerou o crescimento do assentamento e criou um sincretismo arquitectónico entre a antiga tradição local e a hodierna romana.
Conímbriga ia avolumando-se cada vez mais, no governo de Vespasiano tornou-se num município entre 70 e 80. Consequência desta expansão da cidade, entre 77 e 78 um cidadão de Conímbriga, M. Júnio Latrão, foi escolhido como sacerdote do culto imperial da Lusitânia, esse mester obrigar-lhe-ia a morar em Emerita Augusta, actual Mérida, a capital da província. Tem-se como provável que tal designação foi feita como preito ao assentamento.
Posteriormente, entre os séculos II e III a cidade entra num período obscuro do qual não nos chegou muito até os nossos dias. Na metade do século III o Império começou a ser invadido por tribos bárbaras, em 262 vararam os Pirenéus e arrasaram o Levante peninsular, não se tem constância de que chegassem até ao litoral atlântico occidental. Nesse clima de instabilidade as defesas de Conímbriga foram reforçadas e o sistema de águas, incluindo o aqueduto, também.[8]
Idade Média |
Embora o Império já estivesse a ser assaltado há muito as ameaças continuavam relativamente longe, quiçá devido à posição geográfica da região, porém, essa calma da qual desfrutara o assentamento acabar-se-ia cedo, em 409 os vândalos e o suevos atacaram a Península. Na região de Conímbriga, a Lusitânia, fixar-se-iam os alanos. Este foi um período muito instável, no qual os bárbaros faziam e desfaziam os acordos com o governo romano e verificava-se uma situação económica desfavorável, neste clima de desassossego, as famílias mais influentes das cidades tomavam o poder nestas e tornavam-se seus senhores, no caso de Conímbriga tudo parece indicar que foi entregue à família dos Cântabros.
O assentamento cai em 464 sob o jugo dos suevos, a mulher e a prole do cabeça de família dos Cântabros são raptados por estes.[5] Os suevos voltariam quatro anos mais tarde, em 468, para arrasar a cidade e a região.[5] A cidade entrará num período com pouca informação documental.[9]
Sabe-se que a cidade não seria abandonada desta vez (embora já estivesse em decadência), dado que em 561 era capital dum bispado, o prelado da mesma, Lucêncio, tomou parte no Primeiro Concílio de Braga. Constata-se também que ainda continuava a ter a mesma posição, o mesmo prelado assinou, em 572, a súmula do Segundo Concílio de Braga.
Em 586, a região caiu definitivamente sob domínio visigótico, depois de muito tempo de lutas entre estes e os suevos. Além de assinalar a derrota definitiva do Reino Suevo e a unificação política peninsular baixo o poder visigótico, para Conímbriga foi o fim, o bispo e o grosso dos seus vizinhos deixaram-na e foram morar a Emínio (actual Coimbra), sendo esta derradeira localização muito mais fértil e com um melhor abastecimento de água, bem essencial que começava a escassear para essas alturas em Conímbriga.[6][8]
Sabe-se, porém, que o assentamento continuaria a ser habitado, pelo menos por alguma família abastada, uma moeda cunhada no reinado de Rodrigo do ano de 711, exactamente o mesmo ano do começo da Invasão muçulmana da Hispânia. Ainda foram encontradas algumas moedas da época muçulmana o que nos sugere que ainda não tinha sido totalmente abandonada, contudo, antes de 1086, teria sido definitivamente desabitada.[1] As poucas gentes que ainda moravam nela estabelecer-se-iam no vale vizinho e fundariam Vila Cova, posterior Vila Cova da Condessa Domna Onega, que se tornaria na actual Condeixa-a-Velha.
Edifícios |
Edifícios públicos |
Seria apenas na época de Augusto que Conímbriga seria reformada, o imperador romano enviou arquitectos para a remodelar e adaptá-la ao urbanismo romano.
Anfiteatro |
O anfiteatro de Conímbriga, outrora referto de terra, tinha uma arena oval com mais ou 98 x 86 metros. Para entrar neste recinto, haviam no total seis túneis, três de cada lado.
Fórum (antigo) |
O fórum foi o primeiro edifício a ser levantado pelos romanos. Tornou-se no centro da vida na cidade, dado que era nele que se encontravam as autoridades e o comércio. Do lado do poente aos mercantes eram atribuídas nove lojas para o desenvolvimento das actividades comerciais. No outro lado, do nascente, achava-se a cúria e a basílica; a primeira era o local de debate entre os dous ou quatro homens-fortes do assentamento, chamados magistros; na segunda, estava o tribunal.
Forum (novo) |
O novo fórum foi erguido como parte da celebração da promoção de Conímbriga a município. O antigo fórum foi demolido e este substituiu-o. Este novo já não seria palco nem da justiça nem do comércio. Estava rodeado por altos muros e expunham-se as estátuas dos homens reconhecidos.
Sabe-se que o novo fórum continuaria em pé até ao século V quando se colocou numa das suas zonas uma colossal cisterna.
Praça |
A entrada à praça era feita varando um arco, daí chegava-se até o templo e uma fonte, podemos inferir que aqui havia um local de culto; do outro lado, do poente, dada a péssima preservação é impossível determinar o seu uso. Os pilares estavam ornamentados com filetes que os dividiam em meia-cana.
A praça tinha um pórtico que a rodeava em três lados diferentes. Mais à frente havia um outro pórtico, servia de ádito à varanda do templo.
Templo |
O templo de Conímbriga está em muito mau estado de conservação, dele já só restam poucas pedras. O templo era tão pequeno que nele só cabiam as estátuas divinas, não haveria espaço para a realização de ofícios religiosos. Este edifício estava ligado à praça por uma pequena escada lateral.
Termas |
As termas datam também da época de Augusto. Como não havia nascente em Conímbriga que pudesse suportar o abasticimento de água para as termas, decidiu-se procurar fontes externas de alimentação. Achou-se um poço a um bocado mais de meia légua que poderia suportar a demanda.
O edifício tinha à entrada três divisões para o segurança e os vestuários. O complexo termal de Augusto é relativamente pequeno, mas suficiente para a cidade que estava a crescer. Como era norma romana nos banhos, havia três piscinas; uma de água fria, uma morna de transição e uma de água quente. Fora dos banhos própriamente ditos, o complexo tinha um ginásio.
Casas |
As casas em Conímbriga tinham uma forma rectangular e estavam alinhadas, diferentemente das antigas povoações das actuais regiões da Beira central (Beira alta, Beira litoral), de Trás-os-Montes, da Galiza e do Minho.
Museu Monográfico de Conímbriga |
Ver artigo principal: Museu Monográfico de Conímbriga
O Museu Monográfico de Conímbriga é o museu encarregado da divulgação ao pública dos achados do sítio arqueológico de Conímbriga e está consagrado inteiramente a este.[10] Foi criado em 1962, paralelamente ao recomeço da actividade exploradora nas Ruínas.[10]
Segundo a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), o Museu Monográfico de Conímbriga tem como objetivo:[2]
.mw-parser-output .templatequote{overflow:hidden;margin:1em 0;padding:0 40px}.mw-parser-output .templatequote .templatequotecite{line-height:1.5em;text-align:left;padding-left:1.6em;margin-top:0}
[... ] tem como missão tutelar as Ruínas, promover a sua exposição ao público e prosseguir a investigação arqueológica; [...]
O Museu é dirigido por Virgílio Hipólito Correia,[1][2] pessoa que tem sido responsável por muitos dos trabalhos e estudos arqueológicos feitos na estação.[4]
Em 2017 o Ministério da Cultura reclassificou o Museu Monográfico de Conímbriga para Museu Nacional.[11][12] Acerca da decisão, o ministro disse:[11]
É da mais elementar justiça avançar com esta classificação, num museu que é uma referência absolutamente exemplar, um paradigma do património arqueológico mas também da investigação científica neste domínio em Portugal.
— Luís Filipe Castro Mendes
Com esta nova classificação o Museu poderá usufruir de fundos comunitários destinados à exploração e estudo das Ruínas de Conímbriga, tudo possível graças ao Protocolo assinado com a DFPC em Junho de 2015 e a colaboração entre o Governo e a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova através do programa de Desenvolvimento Infra-estrutural do Programa Museológico de Conímbriga.[11][13] Os investimentos de valorização dos vestígios perfazem três milhões de euros no total.[13]
Localização |
Status actual e conservação |
As ruínas de Conímbriga são agora classificadas como ZEP (Zona Especial de Protecção) pela Direcção-Geral do Património Cultural.[4] De acordo a DGPC, o status de Zona Especial de Protecção confere ao sítio:[4]
[...] o enquadramento paisagístico do bem imóvel e as perspetivas da sua contemplação, abrangendo os espaços verdes que sejam relevantes para a defesa do respetivo contexto.
— Direcção-Geral do Património Cultural
A actual condição de ZEP foi outorgada pela Portaria de 12 de novembro de 1971, publicada no DG, II Série, nº 277, de 25 de novembro de 1971.[3] Embora o status de Zona Especial de Protecção confira ao sítio um perímetro reservado, o IC3 entra neste, descumprindo a regulação.[3]
Este sítio arqueológico foi reconhecido em 1910 como Monumento Nacional através do Decreto de 16 de junho de 1910, DG, n.º 136, de 23 de junho de 1910.[3]
Em 1930, na sequência XI Congresso Internacional de Arqueologia, o Estado português obtém alguns terrenos na estação arqueológica.[2][6]
Em 1962 no decorrer da investigação das ruínas criou-se o Museu Monográfico de Conímbriga como veículo de transmissão dos novos conhecimentos acerca dos achados à população geral.[3]
Explorações arqueológicas |
Foi no século XIX que se começaram a fazer as primeiras explorações arqueológicas no terreno, as quais continuariam ao longo do século XX até os nossos dias.[3][10] Em 1873, o Instituto de Coimbra abriu uma secção destinada ao estudo das Ruínas. Em 1898 fazem-se escavações mas será em 1899 quando se haverão de fazer as primeiras sondagens importantes.[2] O arqueólogo Virgílio Correia fez algumas explorações arqueológicas ao sítio em 1930, também em 1940 foram feitos trabalhos na zona, muitos pela Universidade de Coimbra.[6][14] Na década de 40 e 50 fazem-se trabalhos de restauro e preservação.[2][6]
Desde 1964 têm se feito trinta e cinco trabalhos arqueológicos em Conímbriga, numeram-se abaixo:
Década de 1960[3]
- Escavação (1964-1966) – Descoberta do forum; Responsáveis: Bairrão Oleiro - Robert Etienne
- Escavação (1967) – Escavação total do forum e parte residencial da cidade; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Robert Etienne
- Escavação (1968) – Escavação no forum, nas ruas contíguas e numa casa a setentrião das Grandes Termas Meridionais; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Robert Etienne
- Escavação (1969) – Escavação total da esplanada, trabalhos no forum e descoberta de casas rectangulares da Idade da Pedra; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão - Silva e Robert Etienne
Década de 1970[3]
- Escavação (1970) – Trabalhos a austral do forum, no complexo industrial meridional e nas Termas flávias; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva, Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva e Robert Etienne
- Escavação (1971) – Escavações nas Termas flávias e em fundos de cabanas e muros pré-romanos; Responsáveis: Robert Etienne
Década de 1980[3]
- Escavação (1988) – Escavações no "Bairro Indígena", na esplanada do forum flávio e o "Bico da Muralha"; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves
- Escavação (1989) – Trabalhos no compartimento nº 7 do "Bairro Indígena", na parte lesto do "Bico da Muralha" e descoberta de cerâmica manual; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves
Década de 1990[3]
- Escavação (1991) – Continuação dos trabalhos desenvolvidos pela mesma responsável; Responsável: Ana Margarida Costa Arruda dos Santos Gonçalves
- Escavação (1991) – Investigação para o esclarecimento da forma estrucural e arquitectónica das muralhas da cidade; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (1992) – Determinação das cotas de funcionamento da arena e das maeniana; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (1993) – Continuação da campanha anterior e conclusões; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (1995) – Estudo exaustivo da 'Casa de Cantaber'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (1996) – Continuação e conclusão da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Conservação e restauro (1996) – Consolidação de mosaicos e estruturas em opus signinum; Responsável: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva
- Escavação (1997) – Escavação do vestíbulo da 'Casa de Cantaber'; Responsáveis: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Conservação e restauro (1997) – Consolidação de estruturas e mosaicos, especialmente na 'Casa de Cantaber'; Responsáveis: Maria Adília Rocha Moutinho Alarcão e Silva - Virgílio Nuno Hipólito Correia
Década de 2000[3]
- Sondagem (2001) – Aprofundamento do conhecimento acerca da destruição da Basílica e da construção do forum flávio; Responsáveis: Jorge Manuel N. L. Alarcão e Silva - Pedro Jorge Cardoso de Carvalho - Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2001) – Aprofundamento do conhecimento acerca da arquitectura doméstica e das características da mesma; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Levantamento (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Levantamento (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2002) – Continuação da campanha anterior, intervenção na 'Casa dos Solidi'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2002) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Conservação e restauro (2002) – Continuação da campanha anterior, conservação e restauro dos materiais; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2003) – Continuação da campanha anterior, intervenção na 'Casa dos Solidi'; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2003) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2004) – Intervenção na casa do Mediano Absidiado; Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2004) – Continuação e conclusão dos trabalhos na 'Casa de Cantaber'; Responsável: Adriaan Louis De Man
- Escavação (2004) – Aprofundamento do conhecimento acerca da Basílica Paleo-Cristã; Responsáveis: Jorge López Quiroga e Virgílio Nuno Hipólito Correia
- Escavação (2005) – Escavação no "Bico da Muralha"; Responsável: Adriaan Louis De Man
- Escavação (2006) – Continuação da campanha anterior; Responsável: Adriaan Louis De Man
- Escavação (2007) – Identificação do muro perimetral do anfiteatro; Responsável: Adriaan Louis De Man
- Escavação (2007) – Documentação dos mosaicos da 'Casa do Tridente e da Espada'; Responsável: José da Silva Ruivo
Década de 2010[3]
- Prospecção (2010) – Estudo e caracterização do ambiente que rodeia o assentamento e a sua ZEP; Responsável: Emanuel Ribeiro
- Escavação (2010) – Aprofundamento do conhecimento acerca da arquitectura doméstica e da sua estrutura; Responsável: José da Silva Ruivo
Referências
↑ abc Soldado, Camilo. «As invasões que salvaram Conímbriga». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017
↑ abcdefgh «DGPC | Museus e Monumentos | Rede Portuguesa de Museus | Museu Monográfico de Conimbriga - Museu Nacional». www.patrimoniocultural.gov.pt. Consultado em 13 de abril de 2017
↑ abcdefghijkl «Ficha das Ruínas de Conímbriga». Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 11 de Abril de 2017
↑ abcd «Portal do Arqueólogo - Ruínas de Conímbriga». arqueologia.patrimoniocultural.pt. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 11 de abril de 2017
↑ abc Almeida Martins, Luis; Campos, Mário David; Posse, Patrícia; Belo Luis, Sara; Fonseca Maia, Vânia (23 de Julho de 2009). «Romano (Norte): Conímbriga, a pequena Roma». Jornal Visão. Consultado em 13 de Abril de 2017
↑ abcdef Cervantes, Biblioteca Virtual Miguel de. «Antigua. Historia y Arqueología de las civilizaciones - Conjuntos arqueológicos». www.cervantesvirtual.com (em espanhol). Consultado em 13 de abril de 2017
↑ Autores, Varios (28 de julho de 2016). Estudos de arqueoloxía, prehistoria e historia antiga (em espanhol). [S.l.]: Andavira. ISBN 9788484089339
↑ abcd «Conimbriga». centros.edu.xunta.es. Consultado em 13 de abril de 2017
↑ Coelho, António Borges (5 de junho de 2015). Donde Viemos - História de Portugal I. [S.l.]: Leya. ISBN 9789722127493
↑ abc MediaPrimer. «Conimbriga - Ruínas, Museu monográfico». www.conimbriga.pt. Consultado em 13 de abril de 2017
↑ abc Andrade, Sérgio C. «Conímbriga: um museu nacional que já o era». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017
↑ Lusa, RTP, Rádio e Televisão de Portugal -. «Condeixa-a-Nova satisfeita com passagem do Museu de Conímbriga a Museu Nacional»
↑ ab Lusa. «Região de Coimbra defende investimentos no complexo de Conímbriga». PÚBLICO. Consultado em 13 de abril de 2017
↑ «Portal do Arqueólogo - Trabalhos em 1930». arqueologia.patrimoniocultural.pt. Direcção-Geral do Património Cultural. Consultado em 12 de abril de 2017
Bibliografia |
de Alarcão, Jorge; Pinto de Matos, Maria Antónia; Alarcão, Adília; Golvin, Jean Claude; Magalhães, Paulo; Brandão, José; Mendes, Mónica (1999). Conimbriga, o chão escutado. [S.l.]: Edicarte, Edições e Comércio de Arte, Lda. ISBN 972-97442-0-3|acessodata=
requer|url=
(ajuda)
Alarcão, Adília (1994). Museu Monográfico de Conímbriga - Colecções. [S.l.]: Instituto Português de Museus. ISBN 972-8137-03-6|acessodata=
requer|url=
(ajuda)
de Alarcão, Jorge; de Castro Hipólito, Mário; Alarcão, Adília; d'Encarnação, José; de Sousa, Vasco; Mantas, Vasco (1981). Conímbriga. XX. Coimbra: Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra|acessodata=
requer|url=
(ajuda)
Ligações externas |
- Decreto de 16-06-190, DG, n.º 136, de 23 de junho de 1910 – Texto original
Ruínas de Conímbriga na base de dados Endovélico da Direção-Geral do Património Cultural