Guarujá





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Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)






































































































Município da Estância Balneária de Guarujá

"Pérola do Atlântico"

Praia de Pitangueiras

Praia de Pitangueiras











Bandeira da Estância Balneária de Guarujá


Brasão da Estância Balneária de Guarujá


Bandeira

Brasão


Hino

Aniversário

30 de junho
Fundação

2 de setembro de 1893 (125 anos)

Gentílico

guarujaense

Lema

Pro mare nostrum
"Para o nosso mar"

Prefeito(a)
Valter Suman (PSB)
(2017 – 2020)
Localização

Localização da Estância Balneária de Guarujá

Localização da Estância Balneária de Guarujá em São Paulo


Estância Balneária de Guarujá está localizado em: Brasil


Estância Balneária de Guarujá


Localização da Estância Balneária de Guarujá no Brasil

23° 59' 34" S 46° 15' 21" O23° 59' 34" S 46° 15' 21" O

Unidade federativa

São Paulo

Região intermediária

São Paulo IBGE/2017 [1]



Região imediata

Santos IBGE/2017



Região metropolitana

Baixada Santista
Municípios limítrofes

Bertioga e Santos (parte continental) e Ilha de São Vicente
Distância até a capital
95 km[2]
Características geográficas

Área
142,589 km² [3]

Distritos
distrito-sede e Vicente de Carvalho [4]

População
380 527 hab. (SP: 22º) –  estatísticas IBGE/2018[5]

Densidade
2 668,7 hab./km²

Altitude
10 m

Clima
subtropical Cfa

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,751 alto PNUD/2010[6]

PIB

R$ 3 221 211,323 mil IBGE/2008[7]

PIB per capita

R$ 10 586,55 IBGE/2008[7]
Página oficial

Prefeitura

http://www.guaruja.sp.gov.br/

Guarujá é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se na microrregião de Santos, na Região Metropolitana da Baixada Santista. A população, segundo a estimativa para 1º de julho de 2015, era de 311 230 habitantes, sendo a terceira mais populosa do litoral paulista, ficando atrás apenas de São Vicente e Santos. Possui uma área de 142,9 km², o que resulta numa densidade demográfica de 2 034 hab/km².[8] Geograficamente, situa-se na Ilha de Santo Amaro, terceira maior ilha do litoral paulista. O município é formado pela sede e pelo distrito de Vicente de Carvalho[9][10].


Atualmente, a cidade de Guarujá é conhecida como a "Pérola do Atlântico", devido às suas belas praias e belezas naturais. Muito procurada pelos turistas na alta temporada, a cidade conta com praias urbanizadas e algumas selvagens, acessíveis apenas por trilhas. Além do litoral, Guarujá oferece construções históricas e trilhas de ecoturismo. Outra atração local é a pesca artesanal, que pode ser vista e praticada em diversas praias do município ao longo de sua orla.




Índice






  • 1 Topônimo


  • 2 História


  • 3 Turismo


    • 3.1 Estância balneária


    • 3.2 Praias


    • 3.3 Forte dos Andradas




  • 4 Geografia


    • 4.1 Clima


    • 4.2 Relevo e vegetação


    • 4.3 Hidrografia


    • 4.4 Divisão territorial




  • 5 Demografia e indicadores sociais


    • 5.1 Etnias




  • 6 Transporte


    • 6.1 Rodovias


    • 6.2 Outros meios




  • 7 Comunicações


  • 8 Economia


  • 9 Cidade-irmã


  • 10 Ver também


  • 11 Referências


  • 12 Ligações externas





Topônimo |


"Guarujá" é derivado do termo tupi agûarausá, que designa um tipo de caranguejo, o guaruçá.[11]


Apesar de ser comum empregar o artigo definido antes do nome da cidade, este uso não é correto. Deve-se portanto dizer "Tenho casa em Guarujá" e não "Tenho casa no Guarujá".[11]



História |


A Ilha de Santo Amaro surge em sua atual forma no final da Era Glacial, entre 20 e 123 mil anos, quando o Canal de Bertioga e o Estuário de Santos são abertos com a contínua elevação do nível do Oceano Atlântico e criam a atual ilha, a separando do continente.


Os primeiros habitantes foram os homens dos sambaquis, grupo humano seminômade que habitou o litoral sul/sudeste brasileiro após o final da Era Glacial. Este povo vivia da coleta de moluscos, conchas, mexilhões e demais alimentos marinhos, bem como alimentos vegetais e caça de pequenos animais e peixes. Não conheciam a agricultura e seu único registro conhecido são os montes de restos de conchas espalhados pelo litoral, chamados de sambaquis. Em Guarujá, foram localizados sambaquis nas praias da Ilha do Mar Casado e Pernambuco.


Após a era dos sambaquis, a ilha passa a ser visitada por grupos tupi, que deram o primeiro nome à ilha: Guaibê (lugar de caranguejos) e também Guaru-ya (passagem estreita). Os tupis não habitaram a ilha, permanecendo no entorno da Serra do Mar e no Planalto Paulista, mas utilizavam a ilha para a colheita de sal e pesca.


Em 22 de janeiro de 1502, os primeiros europeus pisaram na ilha. André Gonçalves e Américo Vespúcio aportaram na praia de Santa Cruz dos Navegantes, depois seguindo viagem à ilha de São Vicente.


A ilha, pantanosa e acidentada, não atrai a atenção dos colonizadores portugueses, que preferem centrar esforços na vizinha ilha de São Vicente, esta mais ampla e salubre e contando com um acesso privilegiado ao Planalto Paulistano, através de trilhas indígenas. Apesar do desinteresse, alguns colonos portugueses acabam se instalando na costa ocidental de Santo Amaro, sobrevivendo de agricultura de subsistência, pesca e reparos de embarcações utilizadas no estuário de Santos.


Em 1543, quando da primeira divisão territorial brasileira, toda a região entre a ilha de Santo Amaro e a barra do rio Juqueririê (futuros municípios de Guarujá, Bertioga e parte de São Sebastião) é concedida a Pero Lopes de Sousa por seu irmão Martim Afonso de Sousa, sob o nome de capitania de Santo Amaro. A capitania, sem recursos naturais de importância e sem ligações com o Planalto, não se desenvolve. As únicas ações visando ocupar o território são a construção dos fortes de São João e São Filipe, destinados a proteção do porto do Santos, uma beneficiadora de óleo de baleia no extremo norte da ilha, na desembocadura do Canal de Bertioga e a ação de alguns grupos de jesuítas para a catequese de índios.


Durante toda a fase colonial e imperial, a ilha não atrai atenção, sendo povoada apenas por colonos pontuais e por pequenos sítios destinados a esconder escravos contrabandeados da África.


No fim do século XIX, o surgimento do turismo, o desenvolvimento da economia paulista e a existência de um acesso ferroviário rápido e fácil entre o litoral e o Planalto Paulista, provocam um novo interesse pela ilha de Santo Amaro.


Em 1892, surge a Companhia Prado Chaves, que tem por finalidade a criação de uma vila balneária na praia de Pitangueiras e a exploração do turismo na ilha. Para a vila, são encomendados 46 casas de madeira nos Estados Unidos e um hotel de luxo, contando inclusive com um cassino. O hotel, batizado de La Plage, foi também construído com a mesma madeira com que foram feitas as casas. Além da vila, a Companhia construiu uma linha férrea ligando o estuário de Santos à praia de Pitangueiras, e batizada de Tramway de Guarujá, bem como o primeiro serviço regular de navegação entre Santos e Guarujá.


O empreendimento é inaugurado em 2 de setembro de 1893 e torna-se reduto da classe alta paulistana durante o verão, inclusive com a presença do presidente do Estado e de seus secretários. Esta data é também considerada a de fundação do município, quando Guarujá foi promovida a Vila Balneária.[12]


Em 1911, a Companhia é adquirida pelo empresário norte-americano Percival Farquhar, passando a se denominar Companhia Guarujá..[13] O novo Grand Hôtel de la Plage foi reinaugurado em 1912, tendo sido um marco para o turismo de luxo no Brasil. O sucesso do hotel e a reputação de Guarujá como destino de verão da classe alta paulistana levam a um contínuo desenvolvimento da vila durante a primeira metade do século XX. Neste mesmo hotel, em 1932, morreria o aeronauta e inventor brasileiro Alberto Santos Dumont, onde havia se hospedado após sérios problemas de saúde.


Em 1923, a vila foi transformada em distrito de paz e, em 30 de junho de 1926, o distrito tornou-se prefeitura sanitária, separando-se de Santos.


A eletrificação foi inaugurada a 11 de janeiro de 1925. Com a eletrificação da linha, bondes elétricos passaram a circular,junto as locomotivas a vapor. Os equipamentos usados na eletrificação foram fornecidos pela Siemens; as obras foram dirigidas pelo engenheiro Ettore Bertacin, da Casa Siemens de São Paulo e tiveram duração de oito meses. A subestação elétrica principal, que também abastecia o distrito de Itapema, estava localizada "próximo das torres grandes da Companhia Docas de Santos", recebendo a corrente em 40 000 volts e transformado-a a 6 600 volts. A subestação retificadora, que reduzia e retificava a corrente alternada de 6,6 kV para 750 volts a ser usada na linha de contato, situava-se no quilômetro quatro da via férrea, ou seja, próximo à metade de seu percurso, no bairro da Conceiçãozinha.


Todo o material rodante era de origem alemã, tendo sido produzido pelas firmas Siemens e M.A.N. - Maschinenfabrik Augusburg Nürnberg. Foram adquiridos dois bondes de 106 HP, numerados #3 e #9, e uma locomotiva elétrica de 106 HP para tracionar trens de carga. Esta máquina, com 18 t de peso, tinha capacidade de tracionar trens de 47 toneladas de carga a uma velocidade de 45 km/h.


Em 1930, esta empresa adquiriu mais dois bondes da M.A.N., numerados cinco e sete e construiu um ramal de três quilômetros até o Sítio Cachoeira para o transporte de carga, com extensão aproximada de 2,5 km. O bonde #3 seria sucateado após um acidente ocorrido na década de 1930.


Em 1931, a prefeitura sanitária é extinta, com a reintegração da ilha ao território de Santos e Guarujá volta a ter autonomia apenas em 30 de junho de 1934, no antigo status de "prefeitura sanitária".


Com a deterioração da estação férrea original de Guarujá construída em 1893 entre a praia e o Grande Hotel, foi necessário se construir uma nova, e o local escolhido foi outro: o antigo pátio de cargas do bonde, na avenida Leomil, a dois quarteirões da praia. A 3 de julho de 1934 foi criada a Estância Balneária de Guarujá, evento que motivou a realização de melhorias no serviço do Tramway de Guarujá. Decidiu-se então construir uma nova estação e oficinas, localizadas agora na Av. Leomil, a dois quarteirões da praia. Elas foram inauguradas a 21 de dezembro de 1935. Com a inauguração do novo prédio o velho foi desativado e demolido.


Os bondes foram transferidos para a Estrada de Ferro Campos do Jordão, na qual são usados até hoje, e uma de suas locomotivas está exposta na avenida Leomil, em Pitangueiras, em Guarujá.


Em 1947 as prefeituras sanitárias são extintas e Guarujá torna-se município de pleno direito.


O fim dos jogos de azar no governo de Eurico Gaspar Dutra e a construção da via Anchieta, ligando a Baixada Santista a São Paulo modificam a ocupação da ilha. A antiga vila balneária se adensa com a chegada de maiores quantidades de turistas e novos moradores. Edifícios começam a surgir na orla de Pitangueiras e Astúrias e praias até então desertas, como Enseada, Pernambuco e a própria Perequê começam a ser visitadas. Paralelamente, migrantes nordestinos migram para a ilha a procura de emprego, se fixando na região do velho forte de Itapema, dando origem ao distrito de Vicente de Carvalho.


Entre as décadas de 1970 e 1980 Guarujá cresce descontroladamente. Toda a orla da cidade entre a praia do Tombo e Pernambuco é ocupada por diversos loteamentos e edifícios, sem a necessária contraparte de infraestrutura. O Milagre Econômico dos anos 70, a construção da Rodovia Piaçagüera-Guarujá, ligando a ilha diretamente a Via Anchieta e em menor grau as novas rodovias Rio-Santos e Mogi-Bertioga (possibilitando o acesso ao Vale do Paraíba e Litoral Norte) provocam a explosão do turismo e da migração para a ilha. A qualidade ambiental vai caindo, com a poluição das águas, a ocupação de áreas sensíveis como morros e mangues e o número cada vez maior de turistas, moradores e migrantes sobrecarregam Guarujá.


Um dos principais pontos de referências da cidade de Guarujá é o Morro do Maluf, entre as praias das Pitangueiras e da Enseada. Só que não tem nada a ver com a família Estéfano ou com os Maluf. O morro pertencia a Edmundo Maluf, industrial em São Paulo, solteiro, que tinha casa na ladeira do morro e dava festas memoráveis que agitavam os fins de semana de Guarujá.


A situação se torna crítica no final da década de 1980 e início de 1990, quando milhões de turistas visitam a ilha todos os verões, provocando o colapso da infraestrutura de Guarujá, com cortes de eletricidade, falta de água e poluição das praias. Extensas áreas do município são ocupadas por favelas, habitadas pelos migrantes em buscas de novas oportunidades e a criminalidade toma corpo. O cenário caótico leva a uma profunda crise no turismo e na economia de Guarujá, que perde turistas e investimentos para o Litoral Norte e até mesmo para outras cidades da Baixada Santista.


A segunda metade da década de 1990 vê uma recuperação progressiva do balneário, com investimentos em saneamento, habitação, infraestrutura e até mesmo efeitos benéficos da divisão do total de turistas com outras regiões, causando menor sobrecarregamento na cidade. Paulatinamente a cidade começa a receber novos investimentos e começa a desenvolver o turismo de negócios e a prestação de serviços, visando a expandir sua base econômica e se tornar menos dependente do turismo sazonal.



Turismo |



Estância balneária |



Ver artigo principal: Estância turística (São Paulo)

Guarujá é um dos quinze municípios paulistas considerados estâncias balneárias pelo estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de estância balneária, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.[14]



Praias |


Oficialmente, Guarujá tem 27 praias que juntas somam 22,3 km de extensão.[15] Na direção de sul a norte as praias são:



  • Praia da Armação das Baleias

  • Prainha Branca

  • Praia Preta

  • Praia do Guaiuba

  • Praia do Tombo

  • Praia das Astúrias

  • Praia das Pitangueiras

  • Praia da Enseada

  • Praia do Éden

  • Praia do Sorocotuba

  • Praia de Pernambuco

  • Praia do Mar Casado

  • Praia do Perequê

  • Praia de São Pedro

  • Praia de Iporanga

  • Praia de Santa Cruz dos Navegantes

  • Praia do Góes

  • Praia da Fortaleza da Barra Grande

  • Praia do Monduba

  • Praia do Cheira Limão

  • Praia do Sangava

  • Praia do Saco do Major

  • Praia de Fora (ou Moisés)

  • Praia do Bueno

  • Praia das Conchas (ou PC)

  • Praia do Pinheiro (ou Itaguaíba)

  • Praia do Camburí



Forte dos Andradas |



Ver artigo principal: Forte dos Andradas



Vista da Praia das Astúrias, podendo ser observado o Edifício Sobre as Ondas e a Casa da Pedra (obra de Gregory Warchavick).


Sua construção teve início em 1934 pelo tenente-coronel de Engenharia João Luís Monteiro de Barros e inaugurado em 10 de novembro de 1942, constituindo-se a principal defesa da entrada da Baía de Santos ao sul da Ilha de Santo Amaro. Recebeu esse nome em homenagem aos irmãos Andradas (José Bonifácio, Antônio Carlos e Martim Francisco) que tiveram muita importância durante o período imperial.


Dotado de um complexo e eficiente sistema de tiro, o Forte dos Andradas encontra-se a uma altitude de aproximadamente 300 metros acima do nível do mar, tendo como via de acesso uma estrada pavimentada, bem conservada. Após percorrer-se uma distância em torno de dois quilômetros em cujas margens, depara-se com um túnel cavado na rocha, com cerca de 400m de extensão, no qual encontra-se as antigas câmaras de tiro e os elevadores destinados a transporte da munição para os obuseiros e para observadores que guarneciam o Posto de Observação.


Atualmente, as instalações do forte são conservadas pela 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, e formam um exuberante ponto turístico que foi aberto à visitação pública em janeiro de 1994. Nos diversos Mirantes do Forte, o turista vai deparar com as vistas marítima mais bonitas de todo litoral paulista. Possui também uma praia denominada Praia do Monduba (ou praia do Artilheiro), com 400 metros de extensão, à qual só é permitido o acesso mediante autorização prévia do comando do exército, ali instalado.



Geografia |



Clima |


Guarujá está a uma altitude de 10 metros e possui clima subtropical (classificação "Cfa"), que se caracteriza por apresentar médias elevadas de temperatura do ar e pluviosidade.


A temperatura média anual é de 21,8 °C, com média mínima é de 18 °C e a média máxima é de 25,3 °C. Seu índice pluviométrico anual é de 2 556 milímetros (mm), sendo janeiro o mês de maior precipitação (325 mm) e agosto o de menor (102 mm).[16]






















































































Dados climatológicos para Guarujá
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima média (°C)
28
28,5
28
26
24,5
22,9
22,4
22,3
23,3
24,6
25,8
26,8
25,3
Temperatura média (°C)
25
25,2
24,4
22,2
20,4
18,8
18,6
19,2
20,1
21,5
22,6
23,4
21,8
Temperatura mínima média (°C)
22,1
21,9
20,8
18,5
16,3
14,8
14,9
16,2
17
18,4
19,5
20,1
18,4

Precipitação (mm)
325
319
316
241
175
114
108
102
152
223
213
266
2 556

Fonte: Climate-Data.[16]






















































































Relevo e vegetação |


Possui relevo característico de planície litorânea. As elevações têm altitude média entre 130 e 160 metros, chegando ao máximo de aproximadamente 300 metros. Sua vegetação predominante é de floresta ombrófila densa, que ocorre na Serra do Mar.



Hidrografia |


Os seguintes rios correm pelo território de Guarujá[18]:



  • Rio de Santo Amaro

  • Rio do Meio

  • Rio Icanhema

  • Rio do Peixe*


Rio do Pote



  • Rio Acaraú

  • Rio Comprido

  • Rio dos Patos





Praia das Pitangueiras, a mais visitada entre os turistas.



Divisão territorial |



Ver artigo principal: Lista de bairros de Guarujá


Demografia e indicadores sociais |


Dados do Censo - 2010




Marina Guaruja 1



Marina Guaruja 2




  • População total: 290.752 hab

    • Urbana: 290 696

    • Rural: 56

    • Homens: 141 711

    • Mulheres: 149 041




  • Densidade demográfica (hab./km²): 2 034


  • Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 18,38


  • Expectativa de vida (anos): 69,93


  • Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,32


  • Taxa de alfabetização: 91,55%


  • IDH-M: 0,751 (alto)

    • IDH-M Renda: 0,729 (alto)

    • IDH-M Longevidade: 0,854 (muito alto)

    • IDH-M Educação: 0,679 (médio)




Fontes: IPEA e PNUD


Etnias |




























Cor/Raça

Percentagem
Branca
47,03%
Parda
45,47%
Negra
6,69%
Amarela
0,65%
Indígena
0,17%

Fonte: IBGE – Censo 2010[19]


Transporte |



Rodovias |




  • SP-61 Guarujá-Bertioga


  • SP-55 Cônego Domenico Rangoni





Travessia Santos-Guarujá balsa.




Travessia Santos-Guarujá


Um acesso a Guarujá (Ilha de Santo Amaro) pode ser feito por balsas da Travessia Santos-Guarujá, que partem da Ponta da Praia em Santos. Na travessia são utilizadas seis balsas que tem capacidade entre 12 e 72 carros. A capacidade da travessia é atualmente de 1500 carros por hora. A travessia entre Santos e Guarujá tem um dos maiores volumes de tráfego do mundo, são 28 mil veículos por dia, ida e volta, nos meses de novembro a março, o movimento chega a 35 mil veículos por dia.


Outro acesso é pela Rodovia Cônego Domênico Rangoni que percorre a área continental do município de Santos, chegando a ilha através da Ponte do Monte Cabrão no Canal de Bertioga. Após o Canal de Bertioga, temos quatro entradas para a cidade. Uma é o Trevo da Vila Áurea. A outra é a rua Professor Idalino Pinez, mais conhecida como rua do Adubo, largamente utilizadas pelos caminhões que chegam e buscam o cais do Porto de Santos. A terceira é o Viaduto que atravessa a rodovia e os bairros de Morrinhos e Vila Zilda, fazendo a ligação com o Túnel em direção as praias da Enseada e outras. A quarta e mais importante entrada fica no fim do trecho sob jurisdição da Ecovias e da acesso direto à sede do município.


Pedestres podem aceder à ilha por via marítima, as barcas partem do centro de Santos com destino a Vicente de Carvalho, há barcas também na Ponta da Praia em Santos com destino ao outro lado do estuário.



Outros meios |


Além dos meios convencionais de transporte, merece destaque o uso de bicicletas. Um estudo da Agem - Agência Metropolitana detectou que a maioria dos ciclistas faz da bicicleta o meio de transporte para o trabalho. Principalmente moradores de Vicente de Carvalho que trabalham no porto. Guarujá é entre os municípios da Baixada, o que possui maior número de bicicletas. De acordo com o Departamento de trânsito, dos 265 000 habitantes, 35 000 possuem bicicleta com um crescimento de cinco por cento ao ano. O município conta com cinco estacionamentos exclusivos para bicicletas, alguns funcionando 24 horas. Segundo a Dersa (empresa que administra a travessia marítima entre Santos e Guarujá), transitam pelos "Ferry Boat" uma média diária de 14 mil bicicletas nos dois sentidos.


Essa quantidade de bicicletas como meio de transporte levou as cidades da região a adequarem suas estruturas urbanas para este tipo de transporte. Guarujá implantou 16,47 km de ciclovias/ciclofaixas e esta previsto mais 12,89 km a serem implantados até 2011.



Comunicações |


A cidade foi atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB) até 1973[20], quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP). Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica[21], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[22] para suas operações de telefonia fixa.



Economia |


Situado na Ilha de Santo Amaro, ao largo de Santos e de Bertioga, o município dispõe de um conjunto de 27 praias, algumas isoladas e acessíveis apenas por trilha ou barco, e outras em áreas urbanizadas. Sua economia esta apoiada na atividade turística, e também possui atividade marítima de lazer, indústria, e uma intensa atividade portuária, conta também com movimento comercial em Vicente de Carvalho, que é o segundo maior da Região Metropolitana. Pelo seu histórico, infra-estrutura e proximidade com a capital mais populosa do país, oferece forte atrativo imobiliário e turístico. Boa parte da região da orla, nas praias próximas de centro (principalmente Astúrias, Pitangueiras, Enseada, e Tombo) é tomada por edificações dedicadas à população sazonal, que as ocupa principalmente nas férias de verão.]





Shopping La Plage.


O turismo, sazonal, e os ganhos advindos do mercado imobiliário-turístico (incluindo impostos, compra/venda/aluguel, segurança, e manutenção predial), movimentam parte significativa da economia de Guarujá.


A outra parte, relevante e não-sazonal, advém do porto (margem esquerda do Porto de Santos) e atividades afins, tais como transporte. Devido a sua proximidade com Cubatão (maior distrito industrial do país) e portos, existe também interesse pela ocupação industrial na região, iniciada em 1976 pela Dow Química,[23] ainda hoje a única grande indústria a ocupar a região.


Segundo dados do IBGE[24] de 2006 "a produção de riquezas na área de serviços, no Município, somou, naquele ano, R$ 1,820 bilhão, o equivalente a 0,14% em participação no PIB brasileiro".[25]



Cidade-irmã |




  • Portugal Cascais, Portugal (desde 2001)


  • Angola Lobito, Angola (desde 2013)



Ver também |


  • Diocese de Santos


Referências




  1. «O recorte das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias de 2017» (PDF). Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 2017. p. 20–34. Consultado em 10 de agosto de 2017 


  2. «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 1 de fevereiro de 2011 


  3. IBGE; IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 


  4. IBGE. «Formação administrativa do município». Consultado em 9 de janeiro de 2019 


  5. «Estimativas da população residente nos municípios brasileiros com data em 1º de julho de 2015». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 30 de agosto de 2017. Consultado em 30 de agosto de 2017 


  6. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 1 de agosto de 2013 


  7. ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 


  8. «Sinopse do Censo Demográfico 2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 11 de agosto de 2013 


  9. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 


  10. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 


  11. ab NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 563.


  12. «Especial: Vila de Guarujá - 120 anos de fundação». Prefeitura de Guarujá. 2 de setembro de 2013. Consultado em 7 de setembro de 2013 


  13. «Agitado, Guarujá é balneário desde 1893». Folha de S.Paulo Turismo. 22 de setembro de 2011. Consultado em 7 de setembro de 2013 


  14. Governo do Estado de São Paulo. «Estâncias | Secretaria Estadual de Turismo» 


  15. Prefeitura de Guarujá. «Praias de Guarujá» 


  16. ab «Clima: Guarujá». Climate-Data. Consultado em 11 de julho de 2015. Cópia arquivada em 13 de julho de 2015 


  17. «Clima: Vicente de Carvalho». Climate-Data. Consultado em 26 de dezembro de 2015. Cópia arquivada em 14 de julho de 2015 


  18. «Os rios da ilha de Santo Amaro». Novo Milênio. 22 de dezembro de 2012 


  19. «Tabela 3175 - População residente, por cor ou raça, segundo a situação do domicílio, o sexo e a idade». Censo 2010. IBGE 


  20. «Relação do patrimônio da CTB incorporado pela Telesp» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 


  21. «Nossa História». Telefônica / VIVO 


  22. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 


  23. Dow Química, pólo Guarujá (portal www.dow.com/brasil).


  24. "Contas Nacionais - Produto Interno Bruto dos Municípios", IBGE (em parceria com os órgãos estaduais de estatística e secretarias estaduais de governo), IBGE/pibmunicipios. Ver também Tabela 6 (dados rank municípios).


  25. Jornal da Baixada Santista, artigo de dezembro de 2008, contendo resumo dos dados do IBGE.



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