Força Aérea Brasileira
























































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Força Aérea Brasileira


Brasão da Força Aérea Brasileira
País

 Brasil
Subordinação

Ministério da Defesa
Missão
Defesa aérea
Efectivo
80 937 militares ativos[1]
715 aeronaves[2]
Sigla
FAB
Criação

20 de janeiro de 1941 (78 anos)
Período de actividade

20 de janeiro de 1941–presente
Patrono

Alberto Santos-Dumont[3]
Eduardo Gomes[4]
Marcha

Hino dos Aviadores Brasileiros
Lema

Asas que protegem o País
História
Guerras/batalhas

Segunda Guerra Mundial (1942–1945)
Guerrilha do Araguaia (1972–1974)
Operação Traíra (1991)
Bases Aéreas
Bases Aéreas

Afonsos  · Anápolis  · Boa Vista  · Belém  · Brasília  · Cachimbo  · Campo Grande  · Canoas  · Florianópolis  · Fortaleza  · Galeão  · Manaus  · Natal  · Porto Velho  · Recife  · Santa Cruz  · Santa Maria  · Salvador  · Santos  · Guarulhos/São Paulo
Estações

CINDACTA I, II, III, IV
Complexos

AFA, EEAR, EPCAr, ILA, DCTA, ITA
Aeronaves
Aviões de Caça

Northrop F-5E/F Tiger II
Aviões de Ataque

AMX International AMX
Helicópteros

UH-1 Iroquois, Bell 206, UH-60 Black Hawk, Eurocopter AS-332 Super Puma, Eurocopter EC 135, Eurocopter EC 725, Eurocopter Ecureuil, Mil Mi-35
Aviões de Reconhecimento

Elbit Hermes 450
Aviões de Patrulha

Embraer EMB-110 Bandeirante, Lockheed P-3 Orion
Aviões de Instrução

Embraer EMB 312 Tucano, Embraer EMB 314 Super Tucano, Neiva T-25
Aviões de Transporte

Airbus A319CJ VC1A, Embraer Lineage VC2, Casa C-295, Embraer EMB-110 Bandeirante, Embraer EMB 120 Brasilia, Embraer EMB-121 Xingu, Embraer ERJ-135, Embraer ERJ-145, Learjet 35, Learjet 55, C-130 Hércules, Embraer KC-390
Insígnias
Distintivo de cauda

Brazilian Air Force fin flash.svg
Cocar

Roundel of Brazil.svgRoundel of Brazil - Low Visibility.svg
Cocar
(2ª. Guerra Mundial)

Brazilian Air Force WW2 roundel.svg
Comando

Tenente-brigadeiro-aéreo

Marechal do Ar FAB.gif Antonio Carlos Moretti Bermudez[5]
Sede
Sede

Brasília
Endereço
Bloco M - 7º Andar, Esplanada dos Ministérios
Internet

Site oficial

Força Aérea Brasileira (FAB) é o ramo aéreo das Forças Armadas do Brasil e um dos três serviços uniformizados nacionais. A FAB foi formada quando os ramos aéreos do Exército e da Marinha foram fundidos em uma força militar única. Ambos os ramos de ar transferiram seus equipamentos, instalações e pessoal para a nova força armada.


Formalmente, o Ministério da Aeronáutica foi fundado em 20 de janeiro de 1941 e o seu ramo militar foi chamado "Forças Aéreas Nacionais", alterado para "Força Aérea Brasileira" (FAB) em 22 de maio daquele ano. Os ramos aéreos do Exército ("Aviação Militar") e da Marinha ("Aviação Naval") foram extintos e todo o pessoal, aeronaves, instalações e outros equipamentos relacionados foram transferidos para a FAB.[6]


A Força Aérea Brasileira obteve seu batismo de fogo durante a Segunda Guerra Mundial participando da guerra antissubmarino no Atlântico Sul e, na Europa, como integrante da Força Expedicionária Brasileira que lutou ao lado dos Aliados na frente italiana.


De acordo com o Flight International e do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, a FAB tem uma força ativa de 77.454 militares e opera em torno de 627 aeronaves, sendo a maior força aérea do hemisfério sul e a segunda na América, após a Força Aérea dos Estados Unidos.[7]




Índice






  • 1 História


    • 1.1 Primórdios


    • 1.2 Criação


    • 1.3 Segunda Guerra Mundial


    • 1.4 Pós-Segunda Guerra e Guerra Fria


    • 1.5 Século XXI




  • 2 Organização e estrutura


    • 2.1 Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR)




  • 3 Unidades


    • 3.1 Unidades Operacionais


    • 3.2 Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento


    • 3.3 Infantaria da Aeronáutica




  • 4 Controle do Espaço Aéreo


    • 4.1 Destacamentos




  • 5 Estrutura


    • 5.1 Aeronaves


    • 5.2 Armamentos


    • 5.3 Efetivo


    • 5.4 Ensino e pesquisa


    • 5.5 Exercícios




  • 6 Posto e graduações


    • 6.1 Insígnias




  • 7 Referências


  • 8 Bibliografia


  • 9 Ver também


  • 10 Ligações externas





História |



Primórdios |


O Exército Brasileiro foi o primeiro a demonstrar interesse em atividades aeronáuticas para fins militares, sob a inspiração do Marechal Hermes da Fonseca, que procurou desenvolver a aerostação militar, para fins de reconhecimento de territórios, porém, logo no primeiro voo de balão militar no Brasil, em 20 de maio de 1908, o tenente Juventino Fernandes da Fonseca faleceu em um acidente com este balão, levando ao Exército desistir de prosseguir com seus planos.[8] Os primeiros voos de aviões foram realizados no Brasil em 1910.[9] No dia 14 de outubro de 1911, foi criado o "Aero-Club Brasileiro", com a participação de vários entusiastas, tanto civis como militares, tendo Alberto Santos Dumont como seu presidente honorário.[10] O aeroclube organizou de imediato uma campanha nacional a fim de levantar fundos para permitir a fundação de uma escola de aviação, porém a tarefa foi bastante prejudicada, pelas dificuldades em se obter aviões, material de manutenção e, principalmente, instrutores de pilotagem e de mecânica aeronáutica.[11] Frente aos avanços de outras Armadas, a Marinha do Brasil resolve, em 1916, criar o seu serviço de aviação.[12]



Criação |


Ver também: Brasil na Primeira Guerra Mundial

A criação da Força Aérea Real (Reino Unido) em 1918, da Força Aérea Italiana (Regia Aeronautica) e da Força Aérea da França durante a década de 1920, levou a ideia de unir o poder aéreo brasileiro sob a mesma organização.[13] Juntamente com esses eventos, os estrategistas brasileiros também foram influenciados pelas teorias de Giulio Douhet, Billy Mitchell e Hugh Montague Trenchard.[13]


Após o final da Primeira Guerra Mundial, as escolas de aviação brasileiras continuavam formando pilotos, porém em menor número, já que o orçamento era reduzido.[13] Em 1921, o governo federal determinou a estruturação da defesa do litoral, com o estabelecimento de duas linhas, sendo uma pelo interior e outra ao longo da costa litorânea, ligando o Rio de Janeiro e a região sul do país.[14] Já em 1922, foram criados as bases de operação da aviação naval no Rio de Janeiro (atual Base Aérea do Galeão) e em Santos (atual Base Aérea de Santos).[14] No mesmo ano, foram criadas as primeiras bases de operação no sul do país, em Santa Maria (atual Base Aérea de Santa Maria) e em Alegrete, onde foi desativada pouco tempo depois.[15]


A década de 1920 foi marcada por inúmeros movimentos de contestação à política oligárquica praticada pelo governo federal, fruto dos interesses políticos das classes dominadoras dos estados de São Paulo e Minas Gerais, além do revezamento na presidência da República com a política do café com leite, trouxe descontentamento aos demais estados brasileiros, principalmente aos militares.[16][17] Com isso, surgiu um movimento denominado Tenentismo, o qual causou diversas rebeliões entre os militares de médio e alto escalão do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil.[18]


O primeiro manifesto público para criar um serviço aéreo militar integrado surgiu em 1928,[19] quando um major do exército chamado Lysias Rodrigues escreveu um artigo chamado Uma necessidade premente: o Ministério do Ar.[20] Dois anos mais tarde, a Missão Militar Francesa, que estava auxiliando o Exército Brasileiro, deu os primeiros passos para organizar uma força aérea nacional.[13] A ideia recebeu maior apoio quando um grupo de aviadores brasileiros vieram da Itália em 1934 e mostraram as vantagens de ter uma aviação militar unificada.[21] Além disso, a Revolução Espanhola e os primeiros movimentos da Segunda Guerra Mundial no final dos anos 1930 mostraram a importância do poder aéreo para as estratégias militares.[22]




Submarino alemão U-199 sob ataque do PBY Catalina durante a Batalha do Atlântico, 1943.




P-47 Thunderbolt empregado pela FAB durante a II Guerra Mundial.




1º GAvCa. P-47 levava o emblema "Senta a pua!" no nariz juntamente com a insígnia nacional do Brasil.


Ambas as aviações militares brasileiras, na década de 1930, criaram correios aéreos.[15] Em 12 de junho de 1931, o Curtiss Fledgling da Aviação Militar, pilotado pelos tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavenère Wanderley, transportaram a primeira mala postal entre as cidades de Rio de Janeiro e São Paulo, onde enfrentaram diversas dificuldades, como um vento de frente, que reduziu a velocidade para 80 quilometros por hora, aumentando a duração da viagem em duas horas. Ao chegarem a São Paulo, após cinco horas e meia de voo partindo do Campo dos Afonsos, já era noite e, com as luzes da cidade, foi impossível localizar o Aeroporto Campo de Marte, por isso eles aterrissaram na pista do Jockey Club da Mooca (atual Jockey Club de São Paulo).[23] Em apenas seis meses de voos, as rotas já cobriam 1 731 quilômetros, e haviam sido transportados 340 kg de correspondência, além de formar 37 pilotos com experiência em voos de longa distância.[15]


Um dos principais defensores do plano para criar uma força aérea independente foi o então presidente Getúlio Vargas.[24] Ele organizou um grupo de estudos no início de 1940 e toda a estrutura do Ministério da Aeronáutica foi criada no final desse ano.[25] Esta nova agência governamental era a responsável por todos os aspectos da aviação civil e militar, incluindo regulação, infraestrutura e organização.[6]



Segunda Guerra Mundial |



Ver artigo principal: Brasil na Segunda Guerra Mundial

Em janeiro de 1941, os acontecimentos na Europa em decorrência da Segunda Guerra Mundial levaram o governo brasileiro a centralizar em um único comando as operações aéreas das Forças Armadas do Brasil, criando o Ministério da Aeronáutica, que foi fundado em 20 de janeiro de 1941 e o seu ramo militar foi inicialmente denominado como "Forças Aéreas Nacionais", alterado para "Força Aérea Brasileira" pelo decreto-lei nº 3.302, de 22 de maio de 1941[26].[25] Os ramos aéreos do Exército e da Marinha foram extintos e todo o pessoal, aeronaves, instalações e outros equipamentos relacionados foram transferidos para a FAB.[6]


Com a extinção das aviações militar e naval, a Força Aérea Brasileira herdou 430 aviões de 35 modelos diferentes, todos obsoletos, os quais não permitiriam confrontar potências da guerra, como a Alemanha e União Soviética, o Brasil adquiriu novas aeronaves dos Estados Unidos, através de um acordo de empréstimo e arrendamento,[27] com os primeiros Curtiss P-36 Hawk chegando ao Brasil em 1942.[27] No dia 22 de agosto de 1942, após vários navios brasileiros terem sido torpedeados e afundados, o Brasil declarou guerra a Alemanha e a Itália.[28] Foram montados comboios navais e unidades aéreas da FAB e da Marinha dos Estados Unidos para patrulhar os mares brasileiros, para proteger o país da ameaça submarina alemã.[28] Ao final de 1942, o governo brasileiro decidiu enviar unidades militares para lutar ao lado das nações aliadas na Europa.[29] A Força Expedicionária Brasileira foi composta por setores de infantaria, unidades de artilharia e de um componente aéreo, formado pelo 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCA) e pela 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO). Essas unidades chegaram à Itália em 1944 e lutaram juntamente ao Exército e Força Aérea dos Estados Unidos.[29]



Pós-Segunda Guerra e Guerra Fria |




Um Boeing B-17 da FAB voa sobre o navio de guerra francês Tartu (D636), ao largo da costa do Brasil em 1963, durante a Guerra da Lagosta.


Após a Grande Guerra, a FAB começou a voar com o caça a jato britânico Gloster Meteor. Os jatos foram comprados dos britânicos por 15.000 toneladas de algodão bruto, como o Brasil não tinha reservas em moeda estrangeira de sobra. O jato foi operado pela FAB até meados dos anos 1960, quando foi substituído pelo F-80C e TF-33A, que mais tarde foram substituídos pelos jatos MB-326, Mirage III e Northrop F-5.


Durante a Guerra Fria, a República brasileira estava alinhada com os Estados Unidos e a OTAN. Isto significava que os F-5 podiam ser comprados mais baratos dos Estados Unidos, que chamavam este jato o "Freedom Fighter". Muitos outros países, como México, também se beneficiaram desta política.


A Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica, Aeronáutica brasileira Co.) tem suas origens como uma empresa diretamente gerida e promovida pela FAB. Trabalhando com empresas italianas, desenvolveu o avião de ataque AMX nova (conhecida localmente como A-1) que constitui a espinha dorsal da força de ataque da FAB. O bem-sucedido Tucano T-27 e o avião de ataque "A-29", fabricados pela Embraer, também são amplamente utilizados pela FAB.



Século XXI |




O caça Gripen NG, de fabricação sueca, que foi o modelo vencedor do Projeto FX-2, se tornará o novo caça de superioridade aérea brasileiro.




Caça F-5EM Tiger II, que será substituído pelo Gripen NG




T-27 Tucano da Esquadrilha da Fumaça, que hoje utiliza o A-29 Super Tucano.[30]





KC-390, o maior avião de transporte militar produzido na América do Sul.[31]



Ver artigo principal: Projeto FX-2

Em 18 de dezembro de 2008, o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, assinou o Decreto nº 6.703, aprovando a Estratégia Nacional de Defesa. O texto busca reafirmar a necessidade de se modernizar as Forças Armadas.


O governo brasileiro lançou um pacote de medidas que, em cinco anos, garantiria investimentos no setor equivalentes a 2,5% do PIB brasileiro, um aumento de 75%. Para 2008, US$ 5.6 bilhões (de um orçamento US$24.4 bilhões deverão ser investidos em novos equipamentos.[32][33]
O projeto de orçamento de 2009 prevê R$ 50,2 bilhões para a Defesa. Destes, R$ 10,9 bilhões para investimentos no Exército, Marinha e Aeronáutica, essa última com uma previsão de R$ 1,2 bilhões destinados ao reaparelhamento.[34]


O governo brasileiro, através do Centro Técnico Aeroespacial e da Agência Espacial Brasileira está investindo alto em um projeto que beneficiará as três forças armadas brasileiras, os satélites geoestacionários brasileiros,[35] apenas com o projeto, já foram gastos R$ 10 milhões,[36] além de beneficiar diversas áreas civis, o projeto beneficiaria as forças armadas, que passariam a ter mais tecnologia para comunicações seguras e para monitorar o vasto território brasileiro, e este seria um embrião, para futuramente abandonar o sistema GPS estadunidense e criar um próprio sistema de tecnologia nacional. O Brasil é um dos 15 países que mantêm programas espaciais no mundo e o único na América Latina com um programa nesses moldes.[37]


O ministro da defesa Nelson Jobim, coordena uma licitação internacional de R$ 8 bilhões, para aquisição de aeronaves caça de última geração,[38] esta não é uma simples licitação para compra de aeronaves, o governo brasileiro pretende também adquirir a tecnologia necessária para fabricar seus próprios caças,[39][40] com isto, em caso de conflito, o Brasil não dependerá de importações de aeronaves caça para se defender, terá a tecnologia para fabricá-los no país. As aeronaves que estão na fase final de seleção são a F/A-18E/F Super Hornet da empresa estadunidense Boeing, o Dassault Rafale da empresa francesa Dassault Aviation e o Gripen NG da empresa sueca SAAB.[40]


Já estão em operação na amazônia brasileira, os helicópteros de ataque e missões C-SAR, Mil Mi-35M, designados pela Força Aérea Brasileira como AH-2 Sabre, são helicópteros adquiridos da empresa russa Rossoboronexport, em contrato de US$ 363 milhões[41] firmado em 2008.[42]


Já está concretizado pelo Ministério da Defesa, o negócio com as empresas Eurocopter da França e a brasileira Helibrás, por 1,890 bilhão de euros, para a compra e fabricação no Brasil, com transferência de tecnologia, de 50 helicópteros EC-725 Super Cougar, que estão entre os helicópteros militares de transporte de tropas mais modernos do mundo, também foram adquiridos quinze helicópteros UH-60L Black Hawk já foram encomendados pelo Ministério da Defesa por US$ 525 milhões as empresas estadunidenses Sikorsky Aircraft Corporation e General Electric Engines.[43]


Cem aviões leves de ataque A - 29 Super Tucano já foram entregues, foram adquiridos da empresa brasileira Embraer, esta aeronave é um sucesso de vendas da empresa, e inclusive foi utilizada no ataque da Força Aérea Colombiana a um acampamento do grupo narcoguerrilheiro Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, onde Raúl Reyes, o número 2 na hierarquia do grupo, veio a óbito.[44]


O governo brasileiro, através da Força Aérea Brasileira, está participando em sociedade com as empresas Mectron do Brasil, a sul-africana Denel Aerospace Systems e a Força Aérea Sul-Africana no desenvolvimento e construção do míssil ar-ar A-Darter, projeto estimado em US$ 130 milhões, este míssil equipará os sessenta e oito caças F-5 da Força Aérea Brasileira, e as futuras aeronaves de 5º geração que serão adquiridas em processo licitatório que está em andamento. Além disto, a empresa Mectron desenvolveu para a FAB, outros mísseis, como o MAA-1B Piranha[45] e o míssil antirradiação MAR-1, que foi concebido para atacar radares de sistemas de defesa antiaérea, terrestres e marítimos.[46]


Também está em desenvolvimento pela Embraer, com apoio do governo brasileiro, uma nova aeronave para transporte de tropas, cargas e lançamento de paraquedistas, a ser utilizada pela FAB, o Embraer KC-390,[47] o congresso brasileiro aprovou R$ 800 milhões para a Embraer concluir o projeto, já é considerada pela imprensa especializada como a aeronave mais moderna da categoria, tal aeronave já despertou interesse internacional, e vários países já demonstraram interesse em adquiri-la e até participar no seu desenvolvimento, como a França e a Colômbia.[48]


A Força Aérea adotou o uso dos veículos aéreos não tripulados, conhecidos pela sigla VANT, que são controlados remotamente por militares. E está em fase de testes o VANT Hermes-450 da empresa israelense Elbit, na Base Aérea de Santa Maria.[49] Outras compras e programas já realizados: Programa F-5BR - modernização dos caças F-5 E/F, concluído; Programa CL-X - compra de 12 aeronaves Casa C-295, todos entregues, com possibilidade de adquirir mais 8 unidades; Programa P-X - compra e modernização, ainda em processo, de aeronaves P-3 para patrulha marítima; Compra de 12 caças Mirage 2000, já entregues; Compra de um novo avião presidencial, o Airbus, já entregue; Compra de 2 aviões de transporte VIP, já entregues. A aeronave escolhida foi Embraer 190; Programa AMX-M - O programa iniciado em 2004 e 'liderado' pela Embraer mostrou atividade ao contratar, em novembro de 2008, a Elbit para o desenvolvimento dos aviônicos para modernizar as aeronaves AMX, Deve ser finalizado até 2014.



Organização e estrutura |



Ver artigo principal: Lista de aeronaves atuais da Força Aérea Brasileira

Ver também: Lista de unidades aéreas da Força Aérea Brasileira

O Comando militar da força é exercido pelo Comando da Aeronáutica - COMAER, ao qual estão subordinados três Comandos-Gerais, três departamentos e diversos outros órgãos relacionadas com o funcionamento e administração da aviação brasileira, tanto civil como militar, e da pesquisa e desenvolvimento aeroespacial[50].



  • Grandes Comandos: Comando da Aeronáutica (COMAER)

  • Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER)

  • Comando de Preparo (COMPREP)

  • Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE)

  • Comando-Geral de Pessoal (COMGEP)

  • Comando-Geral de Apoio (COMGAP)

  • Secretaria de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica (SEFA)

  • Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA)

  • Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA)





Estrutura organizacional da Força Aérea





Cerimônia de passagem de comando da Aeronáutica na Base Aérea de Brasília





Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial em São José dos Campos.





Sistema de Vigilância da Amazônia em Manaus.





Base Aérea de Canoas





Base Aérea de Manaus





Base Aérea de Natal





Base Aérea de São Paulo





Museu Aeroespacial



Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) |


É ao Comando de Operações Aéreas (COMGAR) que estão subordinadas as unidades aéreas, bases aéreas e órgãos afins. Ou seja, o COMGAR é o braço armado da Força Aérea Brasileira.


Na estrutura do COMGAR, as unidades aéreas são agrupadas em quatro forças aéreas, a saber:




  • 1ª Força Aérea ou I FAe, com sede na cidade de Natal. Engloba as unidades de preparação avançada de pilotos da FAB.


  • 2ª Força Aérea ou II FAe, com sede na cidade do Rio de Janeiro. Engloba as unidades de asas rotativas (helicópteros) e as unidades de busca e salvamento, patrulha marítima e de apoio a Marinha em geral.


  • 3ª Força Aérea ou III FAe, com sede na cidade de Brasília, DF. Coordena e gerencia o emprego das unidades aéreas de aplicação estratégica e tática, bem como as de defesa aérea.


  • 5ª Força Aérea ou V FAe, com sede na cidade do Rio de Janeiro. É responsável pelas unidades de transporte, reabastecimento em voo (REVO), lançamento de paraquedistas e apoio a unidades do Exército.


As unidades aéreas são as organizações militares que reúnem os meios operacionais da força. Cada unidade possui uma função específica, além de aeronaves, pessoal e instalações que assegurem o seu funcionamento.


As bases aéreas, por sua vez, estão organizadas através de uma divisão regional do território brasileiro, onde cada região (num total de sete) fica subordinada a um Comando Aéreo Regional (COMAR). São eles:




  • 30px I COMAR, com sede em Belém e jurisdição sobre os estados do Pará, Amapá e Maranhão.


  • 30px II COMAR, com sede em Recife e jurisdição sobre os estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.


  • 30px III COMAR, com sede no Rio de Janeiro e jurisdição sobre os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.


  • 30px IV COMAR, com sede em São Paulo e jurisdição sobre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.


  • 30px V COMAR, com sede em Canoas e jurisdição sobre os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.


  • 30px VI COMAR, com sede em Brasília e jurisdição sobre o Distrito Federal e os estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins.


  • 30px VII COMAR, com sede em Manaus e jurisdição sobre os estados do Amazonas, Roraima, Acre e Rondônia.



Unidades |



Unidades Operacionais |












































































































































































































































































































































































































































































Comando

Unidade

Nome

Aeronaves

Base Aérea

I FAe
1º/5º GAv
Esquadrão Rumba
C-95A

Base Aérea de Fortaleza

2º/5º GAv
Esquadrão Joker
A-29B

Base Aérea de Natal

1º/11º GAv
Esquadrão Gavião
H-50

Base Aérea de Natal

GITE
Grupo de Instrução Tática Especializada


Base Aérea de Natal

II FAe
1º/7º GAv
Esquadrão Orungan
P-3AM

Base Aérea de Salvador

2º/7º GAv
Esquadrão Phoenix
P-95B

Base Aérea de Florianópolis

3º/7º GAv
Esquadrão Netuno
P-95A, P-95B

Base Aérea de Belém

1º/8º GAv
Esquadrão Falcão
H-1H, H-36

Base Aérea de Belém

2º/8º GAv
Esquadrão Poti
AH-2

Base Aérea de Porto Velho

3º/8º GAv
Esquadrão Puma
H-34

Base Aérea dos Afonsos

5º/8º GAv
Esquadrão Pantera
H-60

Base Aérea de Santa Maria

7º/8º GAv
Esquadrão Harpia
H-60

Base Aérea de Manaus

2º/10º GAv
Esquadrão Pelicano
H-1H, SC-105

Base Aérea de Campo Grande

EAS

Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento


Base Aérea de Campo Grande

III FAe
1º/1º GAvCa
Esquadrão Jambock
F-5EM, F-5FM

Base Aérea de Santa Cruz

2º/1º GAvCa
Esquadrão Pif-Paf
F-5EM

Base Aérea de Santa Cruz


1º GDA
Esquadrão Jaguar
F-5EM

Base Aérea de Anápolis

1º/3º GAv
Esquadrão Escorpião
A-29A, A-29B

Base Aérea de Boa Vista

2º/3º GAv
Esquadrão Grifo
A-29A, A-29B

Base Aérea de Porto Velho

3º/3º GAv
Esquadrão Flecha
A-29A, A-29B

Base Aérea de Campo Grande

1º/4º GAv
Esquadrão Pacau
F-5EM

Base Aérea de Manaus

1º/6º GAv
Esquadrão Carcará
R-35A, R-35AM

Base Aérea de Recife

2º/6º GAv
Esquadrão Guardião
R-99, E-99

Base Aérea de Anápolis

1º/10º GAv
Esquadrão Poker
RA-1A

Base Aérea de Santa Maria

3º/10º GAv
Esquadrão Centauro
A-1A, A-1B

Base Aérea de Santa Maria

1º/14º GAv
Esquadrão Pampa
F-5EM, F-5FM

Base Aérea de Canoas

1º/12º GAv
Esquadrão Horus
RQ-450

Base Aérea de Santa Maria

1º/16º GAv
Esquadrão Adelphi
A-1A, A-1B

Base Aérea de Santa Cruz

V FAe
1º/1º GTT
Esquadrão Coral
C-130M

Base Aérea dos Afonsos

2º/1º GTT
Esquadrão Cascável
C-130M/SC-130M

Base Aérea dos Afonsos

1º/1º GT
Esquadrão Gordo
C-130M/KC-130M

Base Aérea do Galeão

1º/2º GT
Esquadrão Condor
C-99A

Base Aérea do Galeão

2º/2º GT
Esquadrão Corsário
KC-137

Base Aérea do Galeão

1º/9º GAv
Esquadrão Arara
C-105A

Base Aérea de Manaus

1º/15º GAv
Esquadrão Onça
C-105A

Base Aérea de Campo Grande

I COMAR
1º ETA
Esquadrão Tracajá
C-95B, C-98, C-97

Base Aérea de Belém

BINFAE-BE
Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Belém


Base Aérea de Belém

II COMAR
2º ETA
Esquadrão Pastor
C-95A, C-97, C-98

Base Aérea de Recife

BINFAE-RF
Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife


Base Aérea de Recife

III COMAR
3º ETA
Esquadrão Pioneiro
C-95M, C-95B, C-97

Base Aérea do Galeão

BINFAE-AF
Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial dos Afonsos


Base Aérea dos Afonsos

BINFAE-GL
Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Galeão


Base Aérea do Galeão

BINFAE-RJ
Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro


III COMAR

IV COMAR
4º ETA
Esquadrão Carajá
C-95A, C-97

Base Aérea de São Paulo

V COMAR
5º ETA
Esquadrão Pégaso
C-95M, C-95A, C-97, C-98

Base Aérea de Canoas

BINFAE-CO
Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Canoas


Base Aérea de Canoas

VI COMAR
6º ETA
Esquadrão Guará
C-95C, VC-97, C-98, VU-35, VU-55

Base Aérea de Brasília

BINFAE-BR
Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Brasília


Base Aérea de Brasília

VII COMAR
7º ETA
Esquadrão Cobra
C-97, C-98A/B

Base Aérea de Manaus

BINFAE-MN
Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus


Base Aérea de Manaus

DECEA
GEIV
Grupo Especial de Inspeção em Voo
EC-95B/C, EU-93A

III COMAR

1º/1º GCC
1º/1º Grupo de Comunicação e Controle


Base Aérea de Santa Cruz

2º/1º GCC
2º/1º Grupo de Comunicação e Controle


Base Aérea de Canoas

3º/1º GCC
3º/1º Grupo de Comunicação e Controle


Base Aérea de Natal

4º/1º GCC
4º/1º Grupo de Comunicação e Controle


Base Aérea de Santa Maria

5º/1º GCC
5º/1º Grupo de Comunicação e Controle


Base Aérea de Fortaleza

DCTA
GEEV
Grupo Especial de Ensaios em Voo
A-1, XU-93, T-27, H-55

São José dos Campos

CLA
Centro de Lançamento de Alcântara
C-98, H-50

Centro de Lançamento de Alcântara

DEPENS
1º EIA
Esquadrão de Instrução Aérea, Esquadrão Cometa
T-27

Academia da Força Aérea

2º EIA
Esquadrão de Instrução Aérea, Esquadrão Apolo
T-25

Academia da Força Aérea

Clube de Voo à Vela

G-19, TZ-17, TZ-20, Z-15, Z-17, Z-20, Z-33.

Academia da Força Aérea

GABAer
GTE
Grupo de Transporte Especial
VC-1, VC-2, VC-99(A,B e C), H-34, H-35

Base Aérea de Brasília

EDA
Esquadrão de Demonstração Aérea (Esquadrilha da Fumaça)

A-29

Academia da Força Aérea

CELOG/CECAN
CAN
Correio Aéreo Nacional


Base Aérea do Galeão



Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento |




Unidade Para-SAR em exercício de enfrentamento ao terrorismo.



Ver artigo principal: Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento

O Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), mais conhecido como PARA-SAR ('PARA' de paraquedistas, 'SAR' do inglês search and rescue, "busca e salvamento"), é o Esquadrão de emprego operacional FAB, que realiza missões de operações especiais e de busca e resgate, com um efetivo especialista em missões, evasão e resgate em território hostil, próximo ou atrás das linhas inimigas e C-SAR,[51] está baseado na Base Aérea de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.



Infantaria da Aeronáutica |



Ver artigo principal: Batalhões de Infantaria da Aeronáutica Especial

A Infantaria da Aeronáutica, baseada na sua maioria pelos batalhões de infantaria da Aeronáutica, segundo seu regulamento, "tem como missão executar ações convencionais defensivas, ofensivas, e de proteção, a fim de contribuir para o cumprimento da missão constitucional da FAB, preservando equipamentos, instalações e pessoal de interesse da Força Aérea Brasileira".[52]



Controle do Espaço Aéreo |


O espaço aéreo é controlado pelo Departamento de Controle do Espaço aéreo (DECEA), através do SISCEAB (Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro), que abrange toda a Circulação Aérea Nacional (CAN). O DECEA exerce sua função por intermédio da atuação de quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), um Serviço Regional de Proteção ao Voo (SPRV), cinco Centros de Controle de Área (ACC), quarenta e sete Centros de Controle de Aproximação (APP), cinquenta e nove Torres de Controle de Aeródromo (TWR), e ainda setenta e nove Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA).



Destacamentos |






  CINDACTA I (Brasília)

  CINDACTA II (Curitiba)

  CINDACTA III (Recife)

  CINDACTA IV (Manaus)




CINDACTA I



  • DTCEA – AN- Anápolis (GO)

  • DTCEA - BQ- Barbacena (MG)

  • DTCEA – BR – Brasília (DF)

  • DTCEA – BW- Barra do Garças (MT)

  • DTCEA – CC – Guarantã do Norte (MT)

  • DTCEA – CF – Confins (MG)

  • DTCEA – CY – Várzea grande (MT)

  • DTCEA - GA – Gama (DF)

  • DTCEA – GI – Chapada dos Guimarães (MT)

  • DTCEA – LS – Lagoa Santa (MG)

  • DTCEA – PCO – Petrópolis (RJ)

  • DTCEA – PIE – Caeté (MG)

  • DTCEA – SRO – São Roque (SP)

  • DTCEA – STA – Santa Teresa (ES)

  • DTCEA – TNB – Tanabi (SP)

  • DTCEA – TRM – Três Marias (MG)

  • DTCEA – YS – Pirassununga (SP)

  • DTS – Brasília (DF)


CINDACTA II



  • DTCEA-BI Bacacheri (PR)

  • DTCEA-CO Canoas (RS)

  • DTCEA-FI Foz do Iguaçu (PR)

  • DTCEA-CT Curitiba (PR)

  • DTCEA-FL Florianópolis (SC)

  • DTCEA-PA Porto Alegre (RS)

  • DTCEA-SM Santa Maria (RS)

  • DTCEA-UG Uruguaiana (RS)

  • DTCEA-JGI Jaraguari (MS)

  • DTCEA-MDI Urubici (SC)

  • DTCEA-CGU Canguçu (RS)

  • DTCEA-STI Santiago (RS)

  • DTCEA-CTD Catanduvas (PR)

  • DTCEA-CG Campo Grande (MS)

  • DTCEA-CR Corumbá (MS)


CINDACTA III



  • DTCEA-AR - Aracaju (SE)

  • DTCEA-FN - Fernando de Noronha (PE)

  • DTCEA-FZ - Fortaleza (CE)

  • DTCEA-LP - Bom Jesus da Lapa (BA)

  • DTCEA-MO - Maceió (AL)

  • DTCEA-NT - Natal (RN)

  • DTCEA-PE - Petrolina (PE)

  • DTCEA-PS - Porto Seguro (BA)

  • DTCEA-RF - Recife (PE)

  • DTCEA-SV - Salvador (BA)


CINDACTA IV



  • DTCEA-EG - Eduardo Gomes - Manaus (AM)

  • DTCEA-MN - Manaus (AM)

  • DTCEA-SL - São Luís (MA)

  • DTCEA-SN - Santarém (PA)

  • DTCEA-PV - Porto Velho (RO)

  • DTCEA-CZ - Cruzeiro do Sul (AC)

  • DTCEA-TF - Tefé (AM)

  • DTCEA-IZ - Imperatriz (MA)

  • DTCEA-RB - Rio Branco (AC)

  • DTCEA-TT - Tabatinga (AM)

  • DTCEA-MQ - Macapá (AP)

  • DTCEA-AA - Conceição do Araguaia (PA)

  • DTCEA-BV - Boa Vista (RR)

  • DTCEA-VH - Vilhena (RO)

  • DTCEA-GM - Guajará-Mirim (RO)

  • DTCEA-SI - Sinop (MT)

  • DTCEA-FA - São Félix do Araguaia (MT)

  • DTCEA-UA - São Gabriel da Cachoeira (AM)

  • DTCEA-FX - São Félix do Xingu (PA)

  • DTCEA-OI - Oiapoque (AP)

  • DTCEA-EI - Eirunepé (AM)

  • DTCEA-MY - Manicoré (AM)

  • DTCEA-EP - Porto Espiridião (MT)

  • DTCEA-EK - Jacareacanga (PA)

  • DTCEA-BE – Belém (PA)

  • DTCEA-TS – Tiriós (PA)


SRPV-SP



  • DTCEA-SP - São Paulo (SP)

  • DTCEA-MT - Marte (SP)

  • DTCEA-ST - Santos (SP)

  • DTCEA-SJ - São José dos Campos (SP)

  • DTCEA-GW - Guaratinguetá (SP)

  • DTCEA-SC - Santa Cruz (RJ)

  • DTCEA-GL - Galeão (RJ)

  • DTCEA-AF - Afonsos (RJ)

  • DTCEATM-RJ - Telemática (RJ)




Estrutura |



Aeronaves |



Ver artigo principal: Lista de aeronaves atuais da Força Aérea Brasileira

Aeronaves de defesa e de ataque aéreo


Aeronaves de reconhecimento e patrulha marítima


Aeronaves de transporte e reabastecimento


Aeronaves de treinamento


Helicópteros


Aeronaves futuras



Armamentos |



Ver artigo principal: Lista de armamentos da Força Aérea Brasileira


Efetivo |




Infantaria da FAB.


No ano de 1982 foi permitido a mulheres ingressarem na Aeronáutica.


  • Em 2016 o efetivo militar total de 75.402 pessoas era assim distribuído:

    • 62.762 homens

    • 12.640 mulheres


    • Oficiais: 12.056


    • Suboficiais e Sargentos: 25.864


    • Cabos, Soldados e Taifeiros: 29.030


    • Cadetes e Alunos: 2.964

    • Efetivo total de funcionários civis: 5.488[1]




Ensino e pesquisa |


A Força Aérea Brasileira mantém as seguintes instituições de ensino:




Cerimônia de conclusão do Curso de Formação de Oficiais na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga, em São Paulo.




Biblioteca do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos, São Paulo.




  • Academia da Força Aérea (AFA) - Sediada na cidade Pirassununga, Estado de São Paulo, é a Instituição de Ensino Superior que forma Oficiais de Carreira e dos quadros de: Aviação, Intendência e de Infantaria da FAB;[53]


  • Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) - Escola de preparação de Sargentos especialistas da Aeronáutica. Com sede na cidade de Guaratinguetá, Estado de São Paulo. Forma especialistas em várias áreas, como Equipamentos de Voo, Controle de Tráfego Aéreo, Mecânica de Aeronaves, Eletrônica, Música, Enfermagem, Infantaria, Suprimento, dentre outras. Ao final do curso, que tem duração de dois anos, o aluno é promovido a Terceiro Sargento da Aeronáutica Brasileira.[54]


  • Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) - Instituição de Ensino Superior, sediado na cidade de São José dos Campos, Estado de São Paulo, que forma Engenheiros militares e civis em diversas especialidades;[55]


  • Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAr) - Escola de ensino médio, sediada em Barbacena, Minas Gerais, pronta para formar os futuros cadetes aviadores da AFA;[56]


  • Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) - Instituição especializada na formação de oficiais para a Força Aérea Brasileira, sediada em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais. Prepara civis formados em diversas áreas de conhecimento, como pedagogia, direito, medicina, odontologia, farmacologia e engenharia para integrar a FAB. Ministra ainda o curso de Oficiais Especialistas da Aeronáutica e o Estágio de Adaptação ao Oficialato, que preparam graduados da FAB para o oficialato.[57]


  • Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA) - é uma unidade de ensino e pesquisa na área de logística militar da Força Aérea Brasileira (FAB), localizada na Base Aérea de São Paulo, na cidade de Guarulhos, estado de São Paulo. Sua principal função é propiciar o desenvolvimento das capacidades técnicas e gerenciais dos recursos humanos do Comando da Aeronáutica, com vistas ao aprimoramento dos sistemas logísticos da FAB.[58]



Exercícios |




Aeronaves participam do exercício Cruzex na Base Aérea de Natal.


A Força Aérea Brasileira realiza operações aéreas com o objetivo principal de treinar suas tropas e testar seus equipamentos para mantê-los sempre capacitados a oferecer uma pronta-resposta em caso de possíveis acionamentos e necessidades. Os exercícios são de variadas naturezas, visando determinadas metas, e envolvem diversas Unidades. Dependendo da manobra, até mesmo Forças Aéreas de outros países: são as operações conjuntas, que trazem benefícios comuns às nações participantes, além de ajudas humanitárias no Brasil ou no Exterior:[59]




  • Cruzex I 2002Argentina,Brasil,França,Chile


  • Cruzex II 2004Argentina,Brasil,França,Venezuela


  • Cruzex III 2006Argentina,Brasil,Chile,França,Uruguai,Venezuela


  • Cruzex IV 2008Brasil,Chile,França,Uruguai,Venezuela


  • Cruzex V 2010Brasil,Chile,França,Uruguai,Estados Unidos



Posto e graduações |



Ver artigo principal: Hierarquia militar


Insígnias |



  • Patentes (Rank);

  • Distintivos de Organização Militar (DOM);

  • Distintivos de ocupação;

  • Distintivos de Condição Especial (DCE)



Referências




  1. ab «Efetivos». Ministério da Defesa (Brasil). Consultado em 24 de dezembro de 2017 


  2. «FAB chega aos 75 anos à espera de aeronaves modernas». Airway. 20 de janeiro de 2016. Consultado em 15 de abril de 2018. Cópia arquivada em 3 de setembro de 2017 


  3. «Personalidades». Força Aérea Brasileira. Consultado em 15 de abril de 2018. Cópia arquivada em 21 de maio de 2008 


  4. «Personalidades». Força Aérea Brasileira. Consultado em 4 de janeiro de 2016 


  5. «Comandante». Força Aérea Brasileira. Consultado em 6 de janeiro de 2019 


  6. abc «O Brasil na Segunda Guerra Mundial». Sua Pesquisa. Consultado em 22 de janeiro de 2017 


  7. World Air Force 2014 - Flight International, Flightglobal, Acessado em 23 de novembro de 2014


  8. «Acidentes ocorridos de 1908 a 1925». Desastres Aéreos. Consultado em 29 de dezembro de 2016 


  9. «O primeiro voo na América Latina aconteceu em Osasco». Aero Magazine. Consultado em 29 de dezembro de 2016 


  10. «Aeroclube Brasileiro, berço da aviação nacional.». Hangar 33. Consultado em 29 de dezembro de 2016 


  11. «O aeroclube brasileiro e a escola brasileira de aviação.». Hangar 33. Consultado em 29 de dezembro de 2016 


  12. «Aviação Naval comemora 100 anos». Marinha do Brasil. Consultado em 29 de dezembro de 2016 


  13. abcd Daróz 2016, p. 108


  14. ab Daróz 2016, p. 118


  15. abc «História da Força Aérea Brasileira». Rudnei Cunha. Consultado em 22 de janeiro de 2016 


  16. «República Oligárquica». Brasil Escola. Consultado em 27 de janeiro de 2017 


  17. «Política do Café com Leite». História Brasileira. Consultado em 27 de janeiro de 2017 


  18. «Movimento tenentista». Brasil Escola. Consultado em 27 de janeiro de 2017 


  19. Incaer 2007, p. 114


  20. «Brigadeiro Lysias Rodrigues». ReservAER. Consultado em 22 de janeiro de 2016 


  21. Daróz 2016, p. 122


  22. Daróz 2016, p. 124


  23. «O primeiro malote do Correio Aéreo veio parar na Mooca». Portal Mooca. Consultado em 27 de janeiro de 2017 


  24. «1944: O Brasil vai à guerra com a FEB». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 22 de janeiro de 2017 


  25. ab «Aeronáutica comemora 75 anos de criação». Ministério da Defesa. Consultado em 22 de janeiro de 2016 


  26. Decreto-lei nº 3.302, de 22 de maio de 1941.Dá nova denominação às Forças Aéreas Nacionais e aos seus estabelecimentos. Câmara dos Deputados. Acesso em 31 de maio de 2018.


  27. ab Cunha, Rudnei. «Curtiss P-36A». NomFAB. Consultado em 25 de fevereiro de 2017 


  28. ab «Qual foi o real motivo de o Brasil ter entrado na Segunda Guerra?». Mundo Estranho. Consultado em 25 de fevereiro de 2017 


  29. ab Costa, Renata. «Como foi a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial?». Nova Escola. Consultado em 25 de fevereiro de 2017 


  30. T-27 Tucano faz último voo pela Esquadrilha da Fumaça - Poder Aéreo - Forças Aéreas e Indústria Aeronáutica


  31. Fox News, ed. (21 de outubro de 2014). «Brazil's Embraer unveils prototype of new military transport». Consultado em 22 de outubro de 2014 


  32. A South American Arms Race? - TIME


  33. Causa Operária Online


  34. «Novo plano de defesa nacional prevê serviço militar obrigatório para mulheres - O Globo Online». Consultado em 28 de outubro de 2009 


  35. Defesanet


  36. Democracia & Política: SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO BRASILEIRO


  37. Malima | Artigos, notícias, revisões de livros e produtos relacionados à tecnologia da informação, gerência de projetos, satélites, redes sem fios, voz sobre IP, e muito mais


  38. http://pbrasil.wordpress.com/2010/03/18/jobim-confirma-vantagem-francesa-em-licitacao-para-compra-de-cacas/  Em falta ou vazio |título= (ajuda)


  39. http://www.defesanet.com.br/01_lz/fx2/100614_esm_cassados.html  Em falta ou vazio |título= (ajuda)


  40. ab Military Power


  41. Poder Aéreo


  42. http://portuguese.ruvr.ru/2010/04/19/6616186.html  Em falta ou vazio |título= (ajuda)


  43. Tecnologia & Defesa


  44. Düring, Nelson (7 de março de 2008). «Operación Fénix - Anatomia de um ataque». Consultado em 21 de setembro de 2009 


  45. Poder Aéreo


  46. Quintus


  47. Embraer Press Release (14 de abril de 2009). «Embraer lança programa do jato de transporte militar KC-390» (PDF). Consultado em 29 de outubro de 2009 


  48. http://www.defesabr.com/FAB/fab_embraer_kc-390.htm  Em falta ou vazio |título= (ajuda)


  49. Poder Aéreo


  50. «Reestruturação da FAB». Consultado em 18 de maio de 2018 


  51. Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR)


  52. FAB


  53. Academia da Força Aérea


  54. Escola de Especialistas de Aeronáutica


  55. Instituto Tecnológico de Aeronáutica


  56. Escola Preparatória de Cadetes do Ar


  57. Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica


  58. Instituto de Logística da Aeronáutica


  59. Cruzex. Acessado em 28 de abril de 2012}}



Bibliografia |




  • Daróz, Carlos (2016). O Brasil na Primeira Guerra Mundial. Rio de Janeiro, Brasil: Editora Contexto. ISBN 978-85-7244-982-3 


  • Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica (2007). História Geral da Aeronáutica Brasileira. Rio de Janeiro, Brasil: Editora Itatiaia. ISBN 978-85-3190-332-8 



Ver também |



  • Academia da Força Aérea

  • Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos

  • Escola Preparatória de Cadetes do Ar

  • Exército Brasileiro

  • Forças Armadas do Brasil

  • Instituto Tecnológico de Aeronáutica

  • Marinha do Brasil



Ligações externas |



  • Site da Força Aérea Brasileira

  • Força Aérea Brasileira no portal do Ministério da Defesa








































































  • Portal da aviação
  • Portal do Brasil
  • Portal da guerra



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