Benim









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Coordenadas: 8° 50' N, 2° 11' W



Disambig grey.svg Nota: Para outras cidades com este nome, veja Benim (desambiguação).




























































































































République du Bénin
República do Benim











Bandeira do Benim

Brasão de armas do Benim


Bandeira

Brasão de armas


Lema: "Fraternité, Justice, Travail " ("Fraternidade, Justiça, Trabalho")

Hino nacional: "L'Aube Nouvelle" ("A Nova Alvorada")


Gentílico: beninês(a), beninense[1]


Localização de República do Benim




Capital

Porto-Novo (constitucional)
Cotonou (sede do governo)

Cidade mais populosa

Cotonou

Língua oficial

Francês

Governo

República presidencialista
 - Presidente

Patrice Talon

Independência
da França 
 - Data 1 de agosto de 1960 

Área
 
 - Total 112.622 km² (99.º)
 - Água (%)
1,8
 Fronteira

Burkina Faso, Níger (N), Nigéria (E), e Togo (W)

População
 
 - Censo 2013
10008749 hab. 
 - Densidade
87 hab./km² 

PIB (base PPC)
Estimativa de 2007
 - Total US$ : 12,180 bilhões (134.º)
 - Per capita
US$ : 1.541 (149.º)

IDH (2017)
0,515 (163.º) – baixo[2]

Gini (2003)
36,5[3]

Moeda

Franco CFA (XOF)

Fuso horário
(UTC+1)
 - Verão (DST)
não observado (UTC+1)

Clima

Tropical

Org. internacionais

ONU, UA, CEDEAO, CEN-SAD, OCI, ZPCAS, Francofonia

Cód. ISO
BEN

Cód. Internet

.bj

Cód. telef.

+229

Website governamental

http://www.gouv.bj/


Mapa de República do Benim






O Benim,[4][5][6][7][8][9][10] oficialmente República do Benim[11] (em francês: République du Bénin), é um país da região ocidental da África limitado a norte pelo Burquina Faso e pelo Níger, a leste pela Nigéria, a sul pela Enseada do Benim e a oeste pelo Togo.


A capital constitucional é a cidade de Porto-Novo, mas Cotonou é a sede do governo e a maior cidade do país. O país tem 112 622 km² e uma população de 10 milhões de habitantes[12] (2013). Do século XVII ao XIX, Benin foi governada pelo Reino do Daomé. Esta região foi referida como a Costa dos Escravos, desde as do século XVII devido ao grande número de escravos embarcados para o Novo Mundo durante o tráfico negreiro transatlântico. Após a escravidão ser abolida, a França tomou conta do país e rebatizou Daomé francês. Em 1960, Daomé ganhou a independência total da França, trazendo um governo democrático para os próximos 12 anos.[13] Antiga colónia francesa, o país alcançou independência em 1 de agosto de 1960, com o nome de República de Daomé. Em 1975 o país adotou o atual nome de Benim, em razão de o país ser banhado a sul pela Baía de Benim.




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 História


    • 2.1 Independência


    • 2.2 Período marxista


    • 2.3 Tempos recentes




  • 3 Geografia


  • 4 Demografia


    • 4.1 Religião


    • 4.2 Cidades mais populosas




  • 5 Política


  • 6 Subdivisões


  • 7 Economia


  • 8 Turismo


  • 9 Esporte


  • 10 Referências


  • 11 Bibliografia


  • 12 Ver também


  • 13 Ligações externas





Etimologia |


Dahomey é a junção das palavras Fon Dam + homey, que significaria terra de Dam. Dam é abreviação de Damballa Wedo, que seria o principal Deus da mitologia Fon, no Brasil esse Deus é conhecido como o orixá Oxumarê.


Durante o período colonial e no momento da independência, o país foi conhecido como "Dahomey". Foi rebatizado em 30 de novembro de 1975 para Benin, [14][15] refletindo o corpo de água em que o país se encontra - o golfo de Benim - que, por sua vez, tinha ganho o nome do Império do Benim. O estado moderno do Benin não tem ligação direta com a Benin City da Nigéria moderna, nem com os bronzes do Benin.


O novo nome, Benin, foi escolhido pela sua neutralidade. Dahomey foi o nome do ex-Reino do Daomé, que cobria apenas o terço sul do país atual e, portanto, não representa o setor noroeste (Atakora), nem o Reino de Borgu, que cobria o terço nordeste do Benim atual.[16]



História |



Ver artigo principal: História do Benim




Ghezo (1818-1858) foi o 10º rei do Daomé, ele foi o responsável em transformar o reino em império


O território onde o Benim se situa era ocupado no período pré-colonial por monarquias tribais, das quais a mais poderosa foi a do império do Daomé, que foi o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil[17]. A partir do século XVII, os portugueses estabeleceram o porto comercial da  São João Batista de Ajudá na atual cidade de Uidá, o que permitiu o florescimento da civilização Fon através do comércio de escravos por armas de pólvora. Os negros capturados, em sua maioria iorubás de incursão dos Fons ao interior, eram vendidos para o Brasil e para o Caribe. No século XIX, a França, em campanha para expandir o seu império ultramarino e sem ter mais interesse nos acordos comerciais de escravos que estabelecerá com o Daomé, entra em guerra com o mesmo. Em 1892, o Império do Daomé é subjugado e o país torna-se protetorado francês, com o nome de Daomé Francês.


No tratado franco-alemão de 1897 e no anglo-francês de 1898 ficaram fixos os limites definitivos da colónia. Em 1904 integra-se na África Ocidental Francesa. O atual país é o resultado artificial da expansão colonial francesa que uniu os antigos reinos do povo Fon (Daomé e Porto Novo) com numerosos povos do interior, formando a colónia de Daomé.



Independência |


O país conseguiu a independência da França em 1 de agosto de 1960 (tal como muitos outros países africanos nessa década), sob a denominação de Daomé ("Dahomey"). O seu primeiro presidente foi Hubert Maga, que foi destituído três anos depois. A partir de 1963, o país mergulha na instabilidade política, com seis sucessivos golpes militares.



Período marxista |


Em 1972, um grupo de oficiais subalternos tomou o poder e instituiu um regime de esquerda, liderado pelo major Mathieu Kerékou, que governaria até 1990. Kerékou nacionalizou companhias estrangeiras, estatizou empresas privadas de grande porte e criou programas populares de saúde e educação. A doutrina oficial do Estado nessa altura foi o marxismo-leninismo, mas a agricultura e o comércio permaneceram em mãos privadas. Em 1975, o país passaria a designar-se República Popular do Benin . O regime político entra em crise na década de 1980, e o governo recorre a empréstimos estrangeiros. Uma onda de protestos, em 1989, leva Kérékou a promover uma abertura política e econômica. Com a instituição do pluripartidarismo, surgem mais de cinquenta partidos. Nicéphore Soglo, chefe do governo de transição formado em 1990, é eleito presidente em 1991.



Tempos recentes |


Em 5 de março de 2006, realizaram-se eleições presidenciais consideradas livres e justas. A corrida foi a um segundo turno, disputado entre Yayi Boni e Adrien Houngbédji. O segundo turno realizou-se em 19 de março, e foi ganha por Boni, que tomou posse em 6 de abril. O êxito do sistema multipartidário no Benim foi louvado internacionalmente. O país é considerado como um modelo de democracia em África, mas a sua instituição é ainda muito recente.




Palais Des Congres em Cotonou



Geografia |



Ver artigo principal: Geografia do Benim

Em seu estreito de norte a sul da África Ocidental fica entre a Linha do Equador e o Trópico de Câncer. O país tem uma área de 112 620 km² que estende desde o rio Níger a norte com o Oceano Atlântico, no sul, com uma distância de 700 km. seu ponto mais largo de leste a oeste é de 325 km e sua faixa litorânea é de 121 km. É um dos menores países do continente africano, oito vezes menor que seu vizinho a leste, a Nigéria mas é o dobro que seu vizinho a oeste, o Togo.


A altitude do Benim é quase a mesma para todo o país com uma média de 200 m. A maior parte da população vive nas planícies costeiras do sul, onde se localizam também as maiores cidades, incluindo Porto-Novo e Cotonou. O norte do país consiste principalmente de savana e de terras altas semiáridas.


O clima é quente e úmido, com relativamente pouca chuva anual, se bem que existam duas estações chuvosas (abril a julho e setembro a novembro).



Demografia |



Ver artigo principal: Demografia do Benim

A maioria da população do Benin vive no sul A população é jovem, com uma expectativa de vida de 59 anos. Cerca de 42 grupos e subgrupos étnicos africanos vivem neste país, esses vários grupos liquidados no Benim em tempos diferentes e também migraram dentro do país. Os grupos étnicos incluem os iorubás no sudeste (migrado da Nigéria no século XII), o Dendi na região norte-central (eles vieram de Mali no século XVI), o Bariba e fulas (em francês: Peul; Fula: Fulɓe) no nordeste, o Betamaribe e o Somba na Faixa de Atacora, o fons na área em torno de Abomei no Sul Central e da Mina, Xueda, e Aja. (que veio de Togo), na costa.[18]


Alguns dados sobre a demografia do país:



  • População: 10 008 749 em 2013;


  • Gentílico: beninense[19] (beninois, em língua francesa);

  • Grupos étnicos: fons 39%, gouns 12%, baribas 12%, adjas 10%, sombas 4%, aizos 3%, minas 2%, dendis 2%, outros 4% em 1996.

  • Idiomas: francês (oficial), bariba, fula, fon, iorubá.

  • Religiões: religiões tradicionais africanas 47%, cristianismo 38% (católicos 24,6%, outros 14,2%), islamismo 20,4%, sem religião e ateísmo 0,3%, outras 0,3% em 2005.



Religião |



Ver artigo principal: Religião no Benim



Templo vodun das Pythons em Ouidah, o qual é em honra de damballa, conhecido no Brasil como Dan (vodun)




Grande Mesquita de Porto Novo em estilo barroco construída por retornados brasileiros, Agudás


Segundo o Censo de 2002, 27,1% da população do Benim é católica romana, 24,4% é muçulmana, 17.3% pratica vodun, 5% é celestial cristã, 3,2% metodista, 7,5% segue outras denominações cristãs, 6% outros grupos religiosos tradicionais locais, 1,9% outros grupos religiosos, e 6,5% reivindicam não ter filiação religiosa.[20]


Religiões indígenas locais incluem religiões animistas em Atakora (províncias Atakora e Donga) e Vodun e Orixá ou Orisa venerados entre os iorubás e Tado no centro e sul do país. A cidade de Uidá na costa central é o centro espiritual do Vodun beninense.


As maiores religiões introduzidas são o Islamismo, pelo Império Songhai e comerciantes Hausa, e agora seguido por todo Alibori, Borgou, e províncias Donga, bem como entre os iorubás (que também seguem o cristianismo), e Cristianismo, seguido por todo o sul e centro do Benim e em Otammari país no Atakora. Muitos, contudo, continuam mantendo crenças dos Voduns e Orixás e incorporaram no Cristianismo o panteão de Vodun e Orixá.


Acredita-se que vodun (ou "vudu", como é vulgarmente conhecido no Brasil) tem origem no Benim e foi introduzido nas ilhas do Caribe e em partes da América do Norte por escravos tomados desta área específica da Costa dos Escravos. A religião indígena é praticada por cerca de 60% da população. Desde 1992 o vodun tem sido reconhecido como uma das religiões oficiais do país e é comemorado em 10 de janeiro, como um feriado nacional, o Dia Nacional do Vodun.



Cidades mais populosas |










































































Política |



Ver artigo principal: Política do Benim

A política do Benim realiza-se em um quadro de uma república democrática representativa presidencial, pelo qual o Presidente da República é tanto chefe de estado como o chefe do governo, e de um sistema multipartidário.[21] O poder executivo é exercido pelo governo, o poder legislativo é atribuído a ambos governo e Assembleia Legislativa do Benim. O poder judiciário é independente do executivo e da Assembleia Legislativa. O atual sistema político é derivado da Constituição do Benim de 1990 e da posterior transição para a democracia em 1991.[22]



  • Governo: República presidencialista.

  • Presidente: Yayi Boni (2006-2016), Patrice Talon (since 2016).

  • Partidos políticos: União pelo Benim do Futuro (UBF),


Renascimento de Benim (RB), Partido da Renovação Democratica (PRD),
Movimento Africano pela Redemocratização e o Progresso (Madep), entre outros.



  • Poder legislativo: unicameral - assembleia nacional com 84 membros.


Subdivisões |




Departamentos do Benim



Ver artigo principal: Subdivisões do Benim

O Benim está dividido em 12 departamentos:



  • Alibori

  • Atakora

  • Atlantique

  • Borgou

  • Collines

  • Donga

  • Kouffo

  • Littoral

  • Mono

  • Oueme

  • Plateau

  • Zou



Economia |



Ver artigo principal: Economia do Benim



Cena típica beninense


A economia é pouco desenvolvida e depende da agricultura de subsistência. O cultivo do algodão corresponde a 40% do PIB e aproximadamente 80% do volume de exportação. O país também exporta produtos têxteis, produtos artesanais e cacau.[23]


Os principais produtos agrícolas, cultivados sobretudo para subsistência, são o milho, feijão, arroz, amendoim, caju, abacaxi e mandioca.


O país começou a produzir uma quantidade modesta de petróleo em outubro de 1982. A produção foi cessada em anos recentes devido ao esgotamento das reservas, mas a exploração de locais novos é questão de tempo.[24]


Uma frota modesta de barcos fornece peixes e outros alimentos marinhos para a subsistência local e para exportação, principalmente para a Europa.


As atividades comerciais antes controladas pelo governo foram privatizadas. As empresas de pequeno porte do Benim estão nas mãos de conterrâneos enquanto as de grande porte, em sua maioria, estão nas mãos de estrangeiros, principalmente franceses e libaneses.[25]



Turismo |




Portão do não retorno Ouidah


As cidades de maior destaque turístico são:



  • Ouidah: onde havia o porto de não retorno, onde os escravos eram enviados para as Américas. E o templo das Cobras, em homenagem a Damballa Wedo, conhecido no Brasil como Oxumarê.

  • Ganvie: Cidade no meio de um lago que fora construída por pessoas fugindo dos caçadores de escravo e ergueram as suas casas em locais de difícil acesso

  • Abomei: Antiga capital do Daomé, ainda tem o palácio real

  • Porto Novo: Uma das capitais do país, tem uma curiosa mesquita em estilo barroco-brasileiro erguida por ex-escravos brasileiros deportados após a Revolta dos Malês.



  • Palácio real de Abomei





Cidade das águas, Ganvie



Ver artigo principal: Cultura do Benim


Esporte |


O Futebol é um dos esportes mais populares do mundo, e é muito apreciado no Benim. Os principais campeonatos de futebol disputados no país são: o Campeonato Beninense de Futebol e a Copa do Benim de Futebol. Mas apesar da prática no país, os principais jogadores desse esporte jogam em equipes estrangeiras. Fato esse comprovado pela lista de atletas convocados para atuar pela seleção do país, onde raramente encontra-se nomes de atletas que atuam no país.



Referências




  1. Portal da Língua Portuguesa, Dicionário de Gentílicos e Topónimos do Benin


  2. «Human Development - Indices and Indicators - 2018 Statistical Update» (PDF) (em inglês). Human Development Report (Human Development Report Office) - United Nations Development Programme. Consultado em 29 de setembro de 2018 


  3. CIA World Factbook, Lista de Países por Coeficiente de Gini (em inglês)


  4. «Vocabulário Ortográfico Comum da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa» 


  5. Código de Redacção Interinstitucional da União Europeia


  6. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora (disponível na Infopédia)


  7. Lusa, Agência de Notícias de Portugal. «Prontuário Lusa» (PDF) 


  8. «Dicionário Priberam» 


  9. «Folha de S. Paulo» 


  10. «Benim - Itamaraty - Portal Consular (Governo brasileiro)» 


  11. «Código de Redação da União Europeia» 


  12. http://www.insae-bj.org/population.html?file=files/publications/RGPH4/Resultats_definitifs_RGPH4.pdf


  13. Ibp Usa. Global Logistics Assessments Reports Handbook: Strategic Transportation and Customs Information for Selected Countries, p85. Int'l Business Publications, 2008. ISBN 0-7397-6603-1


  14. Annamarie Rowe. A political chronology of Africa, p33. Taylor & Francis, 2001. ISBN 1-85743-116-2


  15. Página do www.ibge.gov.br


  16. Bonnie G. Smith. The Oxford encyclopedia of women in world history, Volume 1, p535. Oxford University Press, 2008. ISBN 0-19-514890-8


  17. Silva, Costa e; Da, Alberto (1994-8). «O Brasil, a África e o Atlântico no século XIX». Estudos Avançados. 8 (21): 21–42. ISSN 0103-4014. doi:10.1590/S0103-40141994000200003. Consultado em 20 de julho de 2018  Verifique data em: |data= (ajuda)


  18. "Background Note: Benin". U.S. Department of State (Junho de 2008) Página visitada em 19 de junho de 2012.


  19. «Dicionário de Gentílicos da Língua Portuguesa». Consultado em 8 de dezembro de 2009 


  20. International Religious Freedom Report 2007: Benin. United States Bureau of Democracy, Human Rights and Labor (14 de setembro de 2007). Este artigo incorpora textos a partir desta fonte, o que é de domínio público.


  21. Benin ranks 15th out of 53 African countries in latest assessment of African Governance Media release at Mo Ibrahim Foundation


  22. Corruption by country at NationMaster Página visitada em 19 de junho de 2012.


  23. «Background Note: Benin». State.gov. 3 de fevereiro de 2010. Consultado em 21 de junho de 2012 


  24. MFW4A: Benin Financial Sector profile


  25. Benin at Millennium Challenge Corporation Página visitada em 21 de junho de 2012.



Bibliografia |



  • Butler, S., Benin (Bradt Travel Guides), (Bradt Travel Guides, 2006)

  • Caulfield, Annie, Show Me the Magic: Travels Round Benin by Taxi, (Penguin Books Ltd., 2003)

  • Kraus, Erika and Reid, Felice, Benin (Other Places Travel Guide), (Other Places Publishing, 2010)

  • Seely, Jennifer, The Legacies of Transition Governments in Africa: The Cases of Benin and Togo, (Palgrave Macmillan, 2009)



Ver também |






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  • África

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  • Dassa-Zoumé

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  • Lista de países

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Ligações externas |



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