Pazuzu






Estatueta do demônio assírio Pazuzu, Museu do Louvre.


Na mitologia suméria, Pazuzu era o rei dos demônios do vento, filho do deus Hanbi. Ele também representava o vento sudoeste, que trazia as tempestades e a estiagem.




Índice






  • 1 Origem


  • 2 Iconografia


  • 3 Mitologia


  • 4 Referências





Origem |


A origem de Pazuzu remonta a aproximadamente 1000 anos a.C,[1] na Assíria, Mesopotâmia.



Iconografia |


Pazuzu é frequentemente representado por uma criatura de corpo humano, mas com a cabeça de um leão ou cachorro, garras em vez de pés, dois pares de asas, cauda de escorpião e o corpo revestido de escamas.[1] Normalmente essas representações vêm com a mão direita levantada e a esquerda abaixada, representando vida e morte, criação e destruição.
O anel que fica sobre a cabeça das estatuetas indica que tais objetos eram usados em volta do pescoço ou pendurados nas casas, geralmente no local onde pessoas inválidas dormiam.[1]



Mitologia |


Pazuzu era conhecido por trazer a estiagem e a fome nas estações secas e as pragas nas estações chuvosas. Apesar de ser considerado um demônio do mal, Pazuzu era invocado em amuletos para lutar contra a deusa maligna Lamashtu, um demônio feminino que se alimentava das crianças recém-nascidas e que acreditava-se ser o responsável por prejudicar a mãe durante o parto.


Pequenos amuletos, retratando Pazuzu, eram colocados no pescoço de mulheres grávidas a fim de protegê-las do demônio Lamashtu. Tais amuletos eram também colocados na mobília do que era também invocado como proteção contra doenças trazidas pelos ventos, especialmente pelo vento oeste.[2]



Referências




  1. abc «Museu do Louvre» 


  2. «J. Black and A. Green, Gods, demons and symbols of -1 (London, The British Museum Press, 1992)» 








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