Aglomerado globular









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Aglomerado globular M55


Aglomerado globular é a denominação dada a um tipo de aglomerado estelar cujo formato aparente é esférico e cujo interior é muito denso e rico em estrelas antigas, podendo, inclusive, ter até um milhão de estrelas, mantidas juntas pela ação da gravidade.[1] Os aglomerados globulares são conhecidos por conterem uma nebulosa planetária[2][3][4][5][6][7] e geralmente localizam-se longe do plano galáctico e, às vezes, muito além disso, no distante espaço intergaláctico.


O tamanho médio aproximado de um aglomerado globular é de 100 anos-luz. A grande maioria desses aglomerados se formaram há mais ou menos 13 bilhões de anos e possuem portanto algumas das estrelas mais velhas já catalogadas. Lá existe uma grande quantidade de anãs vermelhas, que possuem poucos elementos pesados, pois foram formadas antes de tais elementos serem gerados nas explosões das supernovas.


Alguns poucos aglomerados globulares brilhantes, como Omega Centauri e M13, aparecem como formas estranhas a olho nu. Se vivêssemos em um planeta situado num aglomerado globular não existiria noite, tamanho é o brilho e o número de estrelas próximas uma das outras que existem nesse tipo de aglomerado.[8]




Índice






  • 1 Observação história


  • 2 Formação


  • 3 Ver também


  • 4 Referências





Observação história |


O primeiro aglomerado globular M22 foi descoberto em 1665 por Abraham Ihle, um astrónomo amador alemão.[9] No entanto, dada a pequena abertura dos primeiros telescópios, estrelas individuais dentro de um aglomerado globular não foram resolvida até Charles Messier observou M4.[8] Em 2015, astrônomos descobriram uma densa nuvem de gás há 50 milhões de anos-luz de distância, o que eles acham que pode ser um aglomerado globular, uma grande bola com até um milhão de estrelas, a ponto de nascer.[10]



Formação |


A formação de aglomerados globulares continua sendo um fenômeno pouco compreendido e permanece incerto se as estrelas se formam em uma aglomerado globular em uma única geração ou se são geradas através de múltiplas gerações ao longo de um período de várias centenas de milhões de anos. Em muitos aglomerados globulares, a maioria das estrelas estão aproximadamente no mesmo estágio em evolução estelar, sugerindo que elas são formadas aproximadamente no mesmo tempo[11] No entanto, a história da formação estelar varia de aglomerado para aglomerado, com alguns aglomerados apresentando populações distintas de estrelas. Um exemplo disso são os aglomerados globulares na Grande Nuvem de Magalhães que apresentam uma população bimodal. Durante sua juventude, esses aglomerados LMC podem ter encontrado nuvens moleculares gigantes[12] que provocaram uma segunda rodada de formação de estrelas.[13]




Alguns aglomerados globulares bastante conhecidos:



  • 47 Tucanae

  • M13

  • M15

  • M22

  • NGC 6522

  • NGC 6397

  • Omega Centauri



Ver também |



  • Lista de aglomerados globulares

  • Aglomerado Estelar Aberto



Referências




  1. Illingworth, Valerie (1994). The facts on file dictionary of astronomy (em inglês) 3rd ed. New York: Facts on File. p. 186-187. ISBN 0-8160-3184-3 


  2. THE GLOBULAR CLUSTER SYSTEM OF NGC 5128 II. AGES, METALLICITIES, KINEMATICS, AND FORMATION por Eric W. Peng1, Holland C. Ford e Kenneth C. Freeman em "Astrophysical Journal", v602, publicado em 20 de fevereiro de 2004


  3. Globular Star Clusters publicado no "THE MESSIER CATALOG


  4. Hubble views an old and mysterious cluster no "The Hubble Space Telescope" em 14 de novembro de 2013


  5. A SURVEY FOR PLANETARY NEBULAE IN M31 GLOBULAR CLUSTERS por George H. Jacoby et al. (2013 ApJ 769 10 doi:10.1088/0004-637X/769/1/10) publicado em "The Astrophysical Journal" (Volume 769 No. 1)


  6. Five Planetary Nebulae and a Globular Cluster por Shapley, H. no Jornal "Harvard College Observatory" (Bulletin No. 902, pp.26-27) Bibliografia: 1936BHarO.902...26S


  7. Possible Subgroups of Globular Clusters and Planetary Nebulae in NGC 5128] por Kristin A. e William E. Harris em 16 Nov 2010 na Biblioteca da universidade de Cornell sob os artigos arXiv:1011.3558 [astro-ph.CO] e arXiv:1011.3558v1 [astro-ph.CO]


  8. ab Boyd, Richard N. (2008). An introduction to nuclear astrophysics. [S.l.]: University of Chicago Press. p. 376. ISBN 0-226-06971-0 


  9. Sharp, N. A. «M22, NGC6656». REU program/NOAO/AURA/NSF. Consultado em 16 de agosto de 2006 


  10. Astronomers Giddy Over What They Call A Cosmic 'Dinosaur Egg' About To Hatch por Macrina Cooper-White em 09/maio/2015 na "The Huffington Post".


  11. Chaboyer, B. Globular Cluster Age Dating. Astrophysical Ages and Times Scales, ASP Conference Series. 245. pp. 162–172. Bibcode:2001ASPC..245..162C 


  12. Craig Kulesa. «Overview: Molecular Astrophysics and Star Formation». Research Projects. Consultado em 10 de maio de 2015 


  13. Piotto, Giampaolo (junho de 2009). Observations of multiple populations in star clusters. The Ages of Stars, Proceedings of the International Astronomical Union, IAU Symposium. 258. pp. 233–244. Bibcode:2009IAUS..258..233P. doi:10.1017/S1743921309031883 



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