Associazione Sportiva Roma










































































Roma

AS Roma logo.png
Nome Associazione Sportiva Roma
Alcunhas
Giallorossi, Lupa, Magica
Torcedor/Adepto Romanista
Giallorosso
Mascote
Loba Capitolina
Fundação
7 de junho de 1927 (91 anos)
Estádio
Olímpico de Roma
Capacidade 73.261 lugares[1]
Localização
Roma, Itália
Proprietário
Estados Unidos Neep Roma Holding SpA (79,04%)
Presidente
Estados Unidos James Pallotta
Treinador
Itália Eusebio Di Francesco
Patrocinador
Catar Qatar Airways
Coreia do Sul Hyundai
Material (d)esportivo
Estados Unidos Nike
Competição
Serie A
Copa da Itália
Liga dos Campeões
Website
[1]

















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Uniforme
titular














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Temporada atual

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A Associazione Sportiva Roma S.p.A, abreviada como A.S. Roma ou simplesmente Roma, é um clube esportivo italiano da cidade de Roma.


Fundada em 7 de junho de 1927 e atualmente militante na primeira divisão do Campeonato Italiano. Em 89 anos de história, participou praticamente de todos os campeonatos da elite italiana (à exceção de 1951-52), vencendo 3 edições do Campeonato Italiano, 9 da Copa da Italia e 2 da Supercopa Italiana.


Na Europa, os melhores resultados obtidos foram as vitórias na Fairs Cup na temporada 1960-61 e do Torneio Anglo-Italiano de 1972, além de uma final de UEFA Champions League perdida contra o Liverpool em 1984 e outro revés em uma final de Copa UEFA em 1991 ante a Internazionale. A Roma já esteve na primeira posição do ranking mundial de clubes da IFFHS em 1991, e atualmente ocupa a 38ª posição.[2]


A Roma é um dos membros da Associação dos Clubes Europeus - ECA, que substituiu o G-14, e é composta pelos principais clubes de futebol reunidos em consórcio a fim de obter uma tutela comum dos direitos esportivos, legais e televisivos, frente à FIFA, sendo uma das três equipes italianas (junto com seu rival Lazio e Juventus) a ser cotada na bolsa de valores.


Faz com a Lazio o Derby della Capitale, sendo considerada como a maior rivalidade do futebol italiano e uma das maiores rivalidades do futebol mundial.[3][4]




Índice






  • 1 História


    • 1.1 As origens


    • 1.2 O nascimento da Roma


    • 1.3 Os anos trinta


      • 1.3.1 A Roma testaccina




    • 1.4 Os anos quarenta


      • 1.4.1 O primeiro scudetto


      • 1.4.2 O declínio pós-scudetto




    • 1.5 Os anos cinquenta


      • 1.5.1 O rebaixamento e o retorno imediato




    • 1.6 Os anos sessenta


      • 1.6.1 A Copa das Feiras




    • 1.7 Os anos setenta


      • 1.7.1 Os anos da Rometta




    • 1.8 Tempos de glórias


    • 1.9 Era Sensi


    • 1.10 A Roma estadunidense




  • 2 Títulos


  • 3 Categorias de base


  • 4 Associazione Sportiva Roma S.p.A.


  • 5 Eventos chave e outros fatos históricos


  • 6 Torcida


  • 7 Símbolos


  • 8 Estrutura


    • 8.1 Stadio della Roma




  • 9 Uniformes


    • 9.1 Uniformes dos jogadores


    • 9.2 Uniformes dos goleiros


    • 9.3 Uniformes anteriores




  • 10 Material Esportivo e Patrocinadores


  • 11 Elenco atual


    • 11.1 Transferências para 2018–19




  • 12 Notáveis jogadores


  • 13 Presidentes


  • 14 Recordes


    • 14.1 Mais partidas


    • 14.2 Maiores artilheiros




  • 15 Referências


  • 16 Ligações externas





História |



As origens |





Roma, cidade que inspirou o nome do clube na sua fundação em 1927.


No início do século XX, quando o futebol estava conquistando adeptos em toda a península italiana, e em Roma a situação era parecida com a que se vivia em Londres.


Como na capital britânica, a prática do esporte era comum em um grande número de pequenos clubes, cada um com suas particularidades; geralmente eram equipes de quarteirões, distritos ou ainda representados por classes sociais bem definidas.


Nos anos vinte, na primeira divisão regional da cidade de Roma jogavam oito sociedades: U.S. Romana, Fortitudo, Alba, Juventus, Roman, Audace, Pro Roma e a Lazio.



O nascimento da Roma |


A equipe capitolina se constituiu graças à fusão de três das equipes de futebol da cidade: a Alba Audace, o Roman e a Fortitudo Pro Roma.


Tal decisão foi tomada tendo em vista o desejo de Italo Foschi,[5] na época secretário da Federação Romana no Partido Nacional Fascista, membro do CONI e presidente da Fortitudo Pro Roma.




A lupa capitolina, símbolo da cidade e da equipe.


A data de fundação da A.S. Roma é foco de uma grande discussão: muitas fontes vêm, de fato, indicando que esta seria 22 de julho de 1927, mas na realidade a fusão já havia sido formalizada em 7 de junho do mesmo ano, como anunciaram no dia seguinte os principais jornais de Roma, Il Tevere, La Tribuna e Il Messaggero.


Foschi deu corpo à ideia de haver uma equipe esportiva que portasse o nome da cidade de Roma e que pudesse ambicionar maiores resultados.


O mesmo aconteceu em Florença, Nápoles e Bari, outras cidades do centro-sul que deram vida, através de suas fusões, a sociedades de grandes dimensões para sustentar o futebol profissional nestas regiões, que já era praticado no norte italiano, o que lhes garantia a dominação do futebol.


Da fusão também faria parte a Società Sportiva Lazio, mas esta ficou fora do acordo de fusão após a intervenção do general fascista Giorgio Vaccaro, presidente do clube alviceleste, que se opôs à vontade do secretário romano do PNF.





Italo Foschi (1884-1949), o fundador do clube.


O primeiro presidente da nova sociedade foi o mesmo Foschi, cargo que abandonou após somente um ano, após ser nomeado membro do diretório federal de La Spezia, dando a ocupação para Renato Sacerdoti, industrial do setor alimentício.


A sede da A.S. Roma foi fixada no rione de Campo de Marte, nos velhos escritórios do Roman. Nos primeiros dois anos de existência, a Roma jogava provisoriamente em Motovelodromo Appio, enquanto aguardava o término da construção do novo estádio para onde se transferiu e jogou até os fins da década de trinta: o Campo Testácio.


A Roma conquistou seu primeiro troféu já na temporada 1927-28, aquela de sua fundação, vencendo sobre o Modena a Copa CONI, atualmente denominada Copa Itália.



Os anos trinta |



A Roma testaccina |


A partir de 1930, a Roma pode finalmente transferir-se para seu novo estádio, o Campo Testácio. A este período está ligada uma das mais belas páginas da história romanista: o campo cheio e o público caloroso nas tribunas de madeira pintadas de vermelho e amarelo constituíram um elemento fundamental para motivar os jogadores a sempre darem o melhor de si em todas as partidas.


Graças a isso, a equipe daqueles anos mostrava um jogo forte e destemido em frente a qualquer adversário. Alguns dos protagonistas de tal período foram, além o capitão Attilio Ferraris, o goleiro Guido Masetti, o médio Fulvio Bernadini e o centroavante fiumano Rodolfo Volk, que marcou 103 gols com a camisa rubro-amarela.




AS Roma 1931-32


No verão de 1933, após a Roma ter vendido, com a oposição dos torcedores, o artilheiro Rodolfo Volk, dá três golpes de mercado ao adquirir os denominados três mosqueteiros argentinos: o pirata negro Enrique Lucas Gonzales Guaita, o médio-ala Alessandro Scopelli e o centro-médio Andrea Stagnaro. Os três campeões permaneceram na Roma somente por duas temporadas, levando a equipe a um quinto e a um quarto lugar.


Depois de se naturalizarem italianos para desfrutar de algumas vantagens, entre as quais poderem ser convocados para a Seleção Italiana, fugiram da concentração em uma noite de 1935, para evitarem uma convocação do exército. A Itália naquele período estava próxima de entrar em guerra contra a Etiópia.


Durante a temporada 1934-35, em vista de uma operação para a renovação da equipe, o presidente Renato Sacerdoti decide-se pela venda do capitão Ferraris que, pouco propenso a distanciar-se de Roma, negociou clamorosamente com a Lazio, de onde logo se torna capitão. A notícia revoltou os torcedores, que o tacharam de traidor.



Os anos quarenta |



O primeiro scudetto |


Após uma década de boas campanhas, na temporada 1941-42 a equipe alcança o seu primeiro triunfo importante, mas inesperado: o scudetto, conquistado em 14 de junho de 1942 após a vitória sobre o Modena por 2 a 0 no Stadio Nazionale, atual Estádio Flamínio.


Os anos trinta encerraram-se com a hegemonia do Bologna e da Inter Ambrosiana, que tinham dividido os dois últimos títulos, sendo assim os dois grandes favoritos.


O presidente Edgardo Bazzini não acreditava que a Roma poderia ser campeã italiana, já que a equipe rubro-amarela havia terminado na décima primeira colocação na temporada anterior.


O personagem da conquista, com dezoito gols marcados, era um jovem atacante: Amedeo Amadei, carinhosamente apelidado pelos torcedores romanistas de fornaretto.


Pela primeira vez na história, o título italiano havia sido vencido por uma equipe do centro da Itália, ao sul da Pianura Padana.



O declínio pós-scudetto |


No ano seguinte à conquista do scudetto o presidente Edgardo Bazzini não sentiu-se seguro para fazer grandes alterações no elenco campeão, cometendo assim um grave erro que lentamente levou os mecanismos da equipe a uma súbita queda. A sua principal falha foi não considerar a alta média de idade do elenco romanista, sobretudo para os parâmetros da época, nos quais a carreira de um atleta terminava muito antes que nos tempos atuais.


Se de um lado era esta a causa principal do declínio imediato da vitoriosa equipe, é necessário considerar que, por outro lado, começava a afirmar-se no cenário italiano a equipe que dominaria o campeonato nos anos quarenta: o Torino.


A Segunda Guerra Mundial pôs fim ao campeonato nacional, que permaneceu suspenso por três anos, nos quais foi apenas jogado de maneira amadora em campeonatos regionais e locais. O torneio nacional ressurgiu somente em 1945, novamente dividido em dois grupo: um para o norte e outro para o centro-sul.


A equipe da capital, porém, não teve sucesso quando competiu com as outras equipes do norte da Itália, mas sobretudo era impossível para uma equipe sem dinheiro e moral como a Roma daqueles anos confrontar-se com o Torino, que se mostrava imbatível.



Os anos cinquenta |



O rebaixamento e o retorno imediato |


Na temporada 1950-51, o banco rubro-amarelo sofreu diversas trocas de técnico. A equipe perdeu onze partidas por 1-0, e sempre que sofria um gol demonstrava sua impotência fronte ao adversário, e sempre sucumbia. O rebaixamento foi inevitável, e naquele ano se deu a primeira e única queda de divisão para a Serie B da história romanista.


Em 1952, a Roma foi protagonista na disputa pelo título da Serie B ao lado do Brescia. Mesmo a boa campanha dos rivais da Lombardia não impediu a promoção da Roma, que manteve-se na liderança durante toda a temporada e encerrou o torneio com um ponto de vantagem sobre os rondinelli. Em 22 de junho de 1952, após dez anos exatos da conquista do scudetto, os romanistas festejaram o retorno para a Serie A.


Nos anos seguintes à promoção chegaram em Roma grandes novidades, e a equipe foi se fortalecendo com algumas novas aquisições. O cargo de técnico foi confiado ao inglês Mario Varglien, que teve sucesso nas primeiras rodadas ao criar um esquema de jogo que garantiu à equipe uma ótima estréia, porém frustrada no decorrer do campeonato por uma série de derrotas que conduziram a Roma ao sexto lugar na classificação.


Em 17 de maio de 1953, a Roma transferiu-se do Stadio Nazionale para o novo Estádio Olímpico. E no verão do mesmo ano concluiu, de forma inesperada, um grande golpe de mercado, contratando do Peñarol o uruguaio Alcides Ghiggia, ala de grande classe e autor do gol da vitória de sua seleção contra o Brasil na final da Copa do Mundo de 1950.


Nas temporadas seguintes a Roma alterou boas temporadas, como o terceiro lugar em 1955, com temporadas desastrosas, como em 1957, quando mais uma vez chegou perto do rebaixamento.


Os principais jogadores da segunda metade dos anos 1950 foram o uruguaio Ghiggia e o brasileiro Dino da Costa, atacante que foi artilheiro da temporada 1956-57, com 22 gols. Da Costa tornou-se ídolo da torcida romanista graças às suas ótimas atuações nos derbys, onde marcava freqüentemente.


Outro pilar da equipe e da história rubro-amarela foi Giacomo Losi, capitão e defensor do time. Losi é, ainda, o jogador com mais partidas com a camisa da Roma. Sua afeição ao time e seu caráter extraordinário lhe valeram o apelido de Coração de Roma.



Os anos sessenta |



A Copa das Feiras |


Na temporada 1960-61, o sucesso da Roma atingiu dimensão continental, graças à conquista da Copa das Feiras, torneio não oficial do qual participavam as equipes sediadas em grandes cidades que organizavam feiras internacionais de comércio. Em 1971-72, esta competição foi transformada para a atual Copa da UEFA, da qual se participa pela classificação nos campeonatos e copas locais, entretanto a UEFA não reconhece os troféus da Copa das Feiras como títulos oficiais, portanto a Roma segue sem possuir conquistas internacionais oficiais.


Duranto os anos sessenta, a Roma dispunha de uma formação com um grande número de campeões. Entre eles estavam Pedro Manfredini, atacante argentino, um falcão da grande área e um dos artilheiros mais prolíficos da história romanista. Foi artilheiro da Serie A em 1963, ao lado de Harald Nielsen, do Bologna.


Um outro jogador, compatriota do forte centroavante, foi o médio-ala Francisco Lojacono, jogador ambidestro dotado de um bom remate de fora da área e cobrador infalível de pênaltis. E, finalmente, o afiado artilheiro Antonio Valentin Angelillo. Outros protagonistas da época foram o sueco Arne Selmosson e o uruguaio Juan Alberto Schiaffino.


A Roma, nos anos 60, nunca superou o 5º lugar no campeonato, e uma das causas seria o estilo de vida lascivo de seus jogadores.


Apesar da temporada decepcionante, encerrada com um décimo segundo lugar na classificação, a equipe rubro-amarela conquistou sua primeira Coppa Italia em 1963-64, após bater o Torino na final.


As crises financeiras

Em 1964, a Roma encontrava-se à beira da falência. O déficit não permitia à sociedade o pagamento dos salários, o que gerou uma instabilidade entre os jogadores. No dia do Ano-Novo de 1965, no Teatro Sistina, o então técnico romanista, Juan Carlos Lorenzo, organizou uma coleta para receber fundos para a disputa da Coppa Italia, que seria realizada alguns dias mais tarde.


Após a venda de alguns dos campeões, o presidente Franco Evangelisti completou seu plano de saneamento do caixa da sociedade, transformando a Roma em uma sociedade por ações. Para o fim dos anos sessenta, a equipe foi confiada à Helenio Herrera, técnico vencedor que havia conduzido a Internazionale ao topo do mundo por duas vezes.


Apesar da chegada do novo técnico, os resultados em campo não mudaram. Em sua primeira temporada, a Roma chegou em um cinzento oitavo lugar, porém venceu sua segunda Coppa Italia, em junho de 1969.




Treinadores da A.S. Roma






  • 1927 - William Garbutt


  • 1929 - Tito Albañez


  • 1930 - Francis Burgess


  • 1932 - Jonas Baar


  • 1933 - Lajos Kovacs


  • 1934 - Luigi Barbesino


  • 1938 - Guido Ara


  • 1939 - Alfred Schäffer


  • 1942 - Geza Kertesz


  • 1943 - Guido Masetti


  • 1945 - Giovanni Degni


  • 1947 - Imre Senkey


  • 1948 - Luigi Brunella


  • 1949 - Fulvio Bernardini


  • 1950 - Adolfo Baloncieri


  • 1950 - Pietro Serantoni


  • 1950 - Guido Masetti


  • 1951 - Giuseppe Viani


  • 1953 - Mario Varglien


  • 1954 - Jesse Carver


  • 1956 - György Sarosi


  • 1956 - Guido Masetti


  • 1957 - Abel Stock


  • 1958 - Gunnar Nordahl


  • 1959 - György Sarosi


  • 1960 - Alfredo Foni


  • 1961 - Luis Carniglia


  • 1963 - Alfredo Foni


  • 1963 - Naim Krieziu


  • 1963 - Luis Mirò


  • 1965 - Juan Carlos Lorenzo


  • 1966 - Oronzo Pugliese


  • 1968 - Helenio Herrera


  • 1970 - Luciano Tessari


  • 1971 - Helenio Herrera


  • 1972 - Tonino Trebiciani


  • 1973 - Manlio Scopigno


  • 1974 - Nils Liedholm


  • 1978 - Gustavo Giagnoni


  • 1979 - Ferruccio Valcareggi


  • 1980 - Nils Liedholm


  • 1984 - Sven-Göran Eriksson


  • 1986 - Angelo Benedicto Sormani


  • 1988 - Nils Liedholm


  • 1988 - Luciano Spinosi


  • 1989 - Gigi Radice


  • 1990 - Ottavio Bianchi


  • 1992 - Vujadin Boskov


  • 1993 - Carlo Mazzone


  • 1996 - Carlos Bianchi


  • 1996 - Nils Liedholm


  • 1996 - Ezio Sella


  • 1997 - Zdeněk Zeman


  • 1999 - Fabio Capello


  • 2004 - Cesare Prandelli


  • 2004 - Rudi Völler


  • 2004 - Luigi Del Neri


  • 2005 - Bruno Conti (interino)


  • 2005 - Luciano Spalletti


  • 2009 - Claudio Ranieri


  • 2011 - Vincenzo Montella (interino)


  • 2011 - Luis Enrique


  • 2012 - Zdeněk Zeman


  • 2013 - Aurelio Andreazzoli (interino)


  • 2013 - Rudi Garcia


  • 2016 - Luciano Spalletti


  • 2017 - Eusebio Di Francesco






Os anos setenta |



Os anos da Rometta |


Os anos 1970 foram uma das décadas menos gloriosas para a história romanista, mas cheia de emoções para a torcida. Inicia-se com o adeus da mítica bandeira Giacomo Losi e com a clamorosa venda, no último ano da presidência de Alvaro Marchini, de três "jóias" (Luciano Spinosi, Capello e Fausto Landini) para a Juventus.


A partir daí, entrou-se na considerada Rometta de Gaetano Anzalone: uma equipe feita de refugos alheios, jovens promessas e, sobretudo, velhas glórias. Também nessa década passaram pelo clube grandes campeões, mas com curta "vida útil", como Pierino Prati, Luis Del Sol, Amarildo, além do retorno de Giancarlo "Pichio" De Sisti.


A Roma, nesta década, oscilou sempre no meio da classificação, exceto com a terceira colocação de 1975. Durante a mesma temporada 1974-75 o cantor Antonello Venditti compôs o hino Roma, Roma, Roma.


Protagonistas desta época foram, além do jovem presidente, Helenio Herrera, o mago, contratado já por Alvaro Marchini, e que jamais conseguiu bons resultados, apesar do vasto currículo.


Na segunda metade dos anos 1970 o banco giallorosso foi guiado por Nils Liedholm, o barão sueco, que realizaria o sonho do scudetto somente nos anos 1980, com a chegada de Dino Viola. O maior mérito de Liedholm seria a valorização de jovens como Rocca e Di Bartolomei.


O pior momento destes anos ocorreu na temporada 1978-79, quando a Roma só teve certeza de sua permanência na Serie A na penúltima rodada, após um empate em casa por 2 a 2 com a Atalanta.


Na temporada seguinte, a Roma é recriada por Dino Viola, que transformou completamente o elenco, colhendo os frutos técnicos e estruturais semeados por Anzalone. Irônico, tenaz, e pouco propenso a tolerar o poder extra das tradicionais potências do futebol italiano, pavimentou o caminho do segundo scudetto e dirigiu como protagonista os duelos com Boniperti, da eterna rival Juventus.



Tempos de glórias |


Já em 1980-81, tem início o infindável duelo contra a Juventus de Turim pelo campeonato. Os alvinegros acabaram vencendo, mas mesmo depois de tantos anos, ainda pesa sobre esta vitória um gol de Maurizio Turone injustamente anulado no encontro direto das duas equipes no Delle Alpi.


Mas a Roma respondeu conquistando a Copa Itália de 1981, e vencendo a concorrência para acertar a sua melhor aquisição da história: Paulo Roberto Falcão comprado junto ao Sport Club Internacional, clube em que até hoje é considerado um dos maiores jogadores da história.


Em 1982-83, então, chegou o tão esperado triunfo. Um gol de Pruzzo garantiu um empate com o Genoa, e a Roma garantiu matematicamente o seu segundo scudetto. O conjunto formado pelo técnico Liedholm era uma máquina perfeita.


A defesa "impenetrável" tinha a presença de nomes como Franco Tancredi, Vierchowod, Nela e Aldo Maldera, o meio-de-campo contava com formidáveis como Di Bartolomei, Falcão, Ancelotti e Prohaska, e o ataque explosivo era puxado pelo bomber Pruzzo e por Bruno Conti, insistente pelos flancos.


A Roma estava em estado de delírio em mais uma extraordinária conquista e o cantor Antonello Venditti, estimulado por esta incrível atmosfera, compôs Grazie Roma, canção que se tornaria um outro hino romanista por excelência.


Um ano depois, a equipe chegou à final da Copa dos Campeões no também seu, Estádio Olímpico. Naquela noite, porém, o Liverpool venceu nos pênaltis, após uma partida surreal. A derrota no Olímpico na Copa dos Campeões assinalou o lento declínio da Era Viola.


Os anos seguintes foram marcados por vãs tentativas de resgatar o antigo esplendor. Viola, depois de uma tentativa com Sven-Göran Eriksson, que conquistou outra Copa Itália mas tropeçou em uma tentativa frustrada de scudetto, tenta trazer novamente Liedholm, porém desta vez o encanto havia acabado.


Neste tumultuado período, os talentos romanistas responsáveis por dar alegria à Curva Sud foram il principe Giannini e o alemão Völler, que foram figuras importantes da conquista das Copas Italianas de 1986 e 1991.



Era Sensi |


Depois da morte do presidente Dino Viola, assume então Giuseppe Ciarrapico, que fica até 1993, porém com péssimos resultados. Esse se torna um período de entre-reis, na década de 1990 que no entanto abre as portas a uma nova fase, desta vez histórica: a presidência de Franco Sensi.


Os resultados no início foram minguados, e anos de transações se sobrepuseram até que fosse descoberto um dos maiores jogadores da história rubro-amarela, o romano e romanista Francesco Totti, apelidado de bambino d'oro pelo cronista Carlo Zampa.




Torcedores romanistas no estádio Olimpico em 17 de junho de 2001, dia conquista do terceiro título italiano do clube.


Após os fracos resultados da década, Fabio Capello chega em 1999 com uma missão que seria cumprida em apenas duas temporadas. O terceiro scudetto da história romanista veio na temporada 2000-01, quando a equipe dominou toda a temporada.


Entre os protagonistas do triunfo, estavam os próprios autores dos três gols do jogo decisivo contra o Parma na última rodada, dia 17 de junho de 2001: o capitão Totti, e os bombers Batistuta e Montella. O ano vitorioso terminou ainda com a inédita conquista da Supercopa em cima da Fiorentina.


Em 2001-02 o bicampeonato italiano consecutivo escapou por pouco, ficando a Roma a um ponto da campeã Juventus; na Coppa Italia caiu nas quartas-de-final e na Champions League na segunda fase de grupos.


A temporada 2002-03 ficou marcada pelo fraco oitavo lugar na Serie A, mas também pela derrota na Copa da Itália para o Milan e eliminação novamente na segunda fase de grupos da Liga dos Campeões. Já 2003-04 reservou outro grande desempenho no campeonato, porém o título ficou com os rossoneri, que também despacharam os giallorossi nas quartas da copa nacional; na UEFA Cup, surpreendente eliminação para o Villarreal.


A temporada 2004-05 foi outra stagione romanista nefasta: oitava posição na Serie A, vice-campeonato de Coppa Italia e queda na primeira fase da Champions League.





Francesco Totti ergue a taça da Copa da Itália 2007-08: a nona da história da equipe.


Entre 2004, ano da saída de Fabio Capello, e 2005, 5 técnicos passaram pelo clube: Cesare Prandelli, Rudi Völler, Ezio Sella, Luigi Delneri e Bruno Conti.


Mas Luciano Spalletti, a partir da temporada 2005-06, viria para acabar com essa dança de técnicos. O até então desprestigioso treinador conquistou três títulos à frente do banco romanista: duas Coppa Italia (2006-07 e 2007-08) e uma Supercoppa italiana (2007), além de campanhas notáveis na Serie A.


Muito embora alguns pontos negativos também tenham existido, como a eliminação vexatória para o Manchester United por 7 a 1 nas oitavas da Champions League em 2007, Spalletti é lembrado pelo futebol vistoso proporcionado pelo seu ousado 4-2-3-1.


Em 2009, após mau início de campeonato, Luciano pede demissão do comando. Claudio Ranieri assume e quase leva o clube ao scudetto e ao título da Copa da Itália, contrastando com uma queda surpresa para o Panathinaikos nas dezesseis-avos-de-final da Europa League.


A temporada 2010-11 começa com o revés na Supercopa da Itália ante a Internazionale e, após performance sofrível no campeonato italiano e eliminação impactante para o Shakhtar Donetsk na Champions League, Ranieri joga a toalha. Quem assume é o marinheiro de primeira viagem Vincenzo Montella, que finda com o sexto lugar no nacional - ainda que tenha sido eliminado na semifinal da Coppa Italia pela Internazionale -, e classifica o clube para a Liga Europa seguinte.


A era Sensi se encerraria ao fim da temporada 2010-11. Franco Sensi falecera em 2008, e desde então, sua filha, Rosella Sensi, estava à frente da sociedade. Para 2011-12, a Roma já constava como propriedade de empresários estadunidenses, que adquiriram o clube com a promessa de majorá-lo sempre mais.



A Roma estadunidense |


A Roma iniciou 2011-12 renovada. Os novos donos - de origem norte-americana, liderados por Thomas DiBenedetto -, repaginaram o clube do plantel ao marketing. Para treinador, Luis Enrique foi o escolhido. Contudo, tais mudanças não surtiram efeito de imediato. Na abertura da temporada, a Roma foi desclassificada pelo modesto Slovan Bratislava nos playoffs da UEFA Europa League. Na Serie A, não passou de uma tímida sétima colocação. Na Coppa Italia, a Juventus desqualificou o time com goleada nas quartas-de-final: 3 a 0.


Em 2012-13 James Pallotta foi nomeado o novo presidente, agora com ânimo definitivo. O clube voltou a fazer um mercado mais sortido do que à época dos Sensi. A marca do clube com tours pelos Estados Unidos e outras explorações midiáticas ficava sempre mais forte. Mais uma vez, todavia, os resultados no campo decepcionaram. O sexto lugar no campeonato italiano não aportou o clube às competições europeias. E o pior: derrota para a rival Lazio na decisão da Copa da Itália.







A temporada de 2013-14 foi a primeira em alto nível da nova propriedade. Com a chegada do técnico francês Rudi Garcia e grandes contratações, a Roma voltou à UEFA Champions League depois de lograr a segunda colocação no Campeonato Italiano. Na Copa da Itália, a equipe caiu só na semifinal.



Títulos |















































































Continentais


Competição

Títulos

Temporadas

UEFA - Inter-Cities Fairs Cup.svg

Taça das Cidades com Feiras

1
1960-61Cscr-featured.svg

Nacionais


Competição

Títulos

Temporadas

Scudetto.svg

Campeonato Italiano

3

1941-42, 1982-83 e 2000-01

Coccarda Coppa Italia.svg

Copa da Itália

9
1963-64, 1968-69, 1979-80, 1980-81, 1983-84, 1985-86, 1990-91, 2006-07 e 2007-08

Supercoppaitaliana.png

Supercopa da Itália

2
2001Cscr-featured.svg e 2007Cscr-featured.svg

Coppa Ali della Vittoria.png

Campeonato Italiano - Serie B
1
1951-52

Torneios Amistosos Internacionais


Competição

Títulos

Temporadas

ItáliaInglaterra

Torneio Anglo-Italiano

1
1972

Espanha

Troféu Teresa Herrera

1
1984

Estados Unidos

MLS All-Star

1
2013

Espanha

Troféu Naranja

1
2015

Cscr-featured.svgCampeão Invicto



Categorias de base |


Internacionais




  • Copa FIFA Juniores por Club: 1
    • 2003



  • Torneio de Viareggio: 3

    • 1981, 1983, 1991



Nacionais




  • Campeonato Primavera|Campeonatos Nacionais - Primavera: 7

    • 1972/73, 1973/74, 1977/78, 1983/84, 1989/90, 2004/05, 2011/11



  • Copa Italia Primavera|Copas Nacionais - Primavera: 3

    • 1973/74, 1974/75, 1993/94



  • Campeonato Nacional Under 17: 4

    • 1927/28, 1982/83, 1992/93, 1998/99



  • Copa Lazio Under 17: 3

    • 2003/04, 2005/06, 2007/08



  • Campeonato Nacional Under 15: 4

    • 1986/87, 1995/96, 1998/99, 2006/07



  • Copa Italia Nike - Under 15: 5

    • 1999, 2000, 2001, 2002, 2007 (Record)



  • Copa Lazio Under 15: 3

    • 2003/04, 2006/07, 2007/08




Associazione Sportiva Roma S.p.A. |


A Associazione Sportiva Roma S.p.A. é uma sociedade limitada com um capital social de cerca de 19.800 euros.


Desde 2001, a sociedade está sendo cotada na lista da bolsa de Milão e está presente no mercado negociando as cercas de 133 milhões de ações ordinárias circulantes.



Eventos chave e outros fatos históricos |



  • Na temporada 1990-91, perde a final da Copa da UEFA contra a Internazionale. Depois do jogo em Milão ter sido vencido pelos donos da casa por 2 a 0, a Roma se impõe em casa, mas só marca no final o gol da vitória por 1 a 0, o que não foi o suficiente.

  • Em 1984, depois de ter vencido o scudetto, a Roma joga a Copa dos Campeões, chegando à final, contra o Liverpool, quando perde na disputa de pênaltis. A partida fora disputada no Olímpico de Roma em 30 de maio de 1984, e depois do empate por 1 a 1 nos 120 minutos regulamentares, os pênaltis foram batidos no gol sob a Curva Sud, setor da torcida organizada que mais apóia o time romano. Na derrota, Paulo Roberto Falcão, estrela da Roma, se recusou a cobrar uma das cinco penalidades.

  • A Roma é a equipe italiana que, nas copas europeias, jogou mais próximo do Pólo Norte. O jogo aconteceu na visita contra os noruegueses do Tromsø, na primeira rodada do segundo turno da Copa da UEFA 2005-06.

  • Em 26 de fevereiro de 2006, vencendo a Lazio por 2 a 0 no dérbi, estabeleceu o recorde absoluto de 11 vitórias consecutivas na Série A Italiana, recorde que era de 10 vitórias, de Bologna, Juventus e Milan. A série positiva de vitórias seria interrompida, em 5 de março de 2006, com o empate por 1 a 1 com a Internazionale, em casa, quando a Inter só conseguiu o seu gol no último minuto de jogo. A mesma Inter superaria o recorde na Serie A em 2006-07.

  • A Roma é a única equipe de futebol italiana que possui um jornal diário dedicado somente ao clube: o "Il Romanista".

  • O único rebaixamento da Roma para a Serie B, confirmado na última rodada do campeonato, fica situado precisamente 50 anos antes da conquista, também na última rodada, de seu terceiro scudetto: o rebaixamento ocorreu em 17 de junho de 1951.

  • Em 2006, com a sequência de escândalos de manipulação de resultados, três das equipes que estavam à frente da Roma na Serie A são penalizadas (Juventus, Milan e Fiorentina). Assim, a Roma conquistou matematicamente a segunda colocação da Serie A 2005-06, conquistando assim o acesso direto à Liga dos Campeões da UEFA.



Torcida |




Jogadores comemoram vitória no estádio Olimpico com a Curva Sud ao fundo.


A Roma é - segundo pesquisa conduzida pelo Instituto Demos & Pi, publicada em setembro de 2012 pelo jornal La Repubblica -, o quinto time de futebol com mais torcedores na Itália, atrás de Juventus, Milan, Inter e Napoli, com 7.3% da preferência dos italianos. O mesmo estudo comprova que o apoio à equipe giallorossa é maioritariamente presente no centro da Itália, e que a orientação política dos torcedores romanistas é prevalentemente de centro-esquerda.


A Curva Sud é o setor mais quente do estádio Olimpico em dias de jogos do clube. Localizada à direita das transmissões de televisão, o trêmulo das bandeiras e os cânticos dos torcedores não deixam dúvida de que aquele é o antro dos romanistas mais fervorosos.


História

Em 9 de janeiro de 1977, em ocasião do jogo entre Roma e Sampdoria, todos os grupos de torcedores da Curva Sud (Guerriglieri della Curva Sud, Panthers, Boys e Fossa dei Lupi), seguindo o exemplo dos primeiros ultras italianos (como os Granata del Torino), decidiram unir-se para formar o Commando Ultrà Curva Sud (também conhecido como CUCS), um dos mais importantes grupos organizados italianos até 1987, ano no qual houve a dissolução em função de divergências sobre a contratação do então ex-jogador da Lazio Lionello Manfredonia.


O CUCS esfacelou-se definitivamente em 1999, sendo substituído por um novo grupo majoritário: o AS Roma Ultras. Após a também decomposição deste último, a partir da temporada 2003-04 numerosos grupos autônomos frequentaram a Curva Sud, entre eles os Boys e Fedayn, ambos fundados em 1972.



Símbolos |


Escudo

O atual logotipo é uma versão modernizada do primeiro brasão da Roma, de sua fundação até o fim dos anos 1970.


Durante um amistoso internacional em 1978, o último ano de Gaetano Anzalone na presidência da sociedade, a Roma foi convidada para jogar nos Estados Unidos contra o New York Cosmos.


Os dirigentes da equipe notaram que na América, o esporte avançava em altos níveis, puxado pelo merchandising, a venda dos produtos ligados ao clube.


Antes disso, o brasão não era uma marca registrada, e as camisas não eram postas à venda nas lojas especializadas. Assim se decidiu pela criação de um departamento para a publicidade, dirigido pelo famoso gráfico Piero Gratton (autor naqueles anos de muitos logotipos famosos, sobretudo para a TV italiana), que criou um novo brasão para a sociedade rubro-amarela, da qual se seguiu a criação de uma série de produtos para a comercialização ligados a isso.


A loba capitolina não podia ser registrada como marca, então se criou o célebre lupetto Romolo, apreciado pelo presidente Dino Viola, que acompanhou as camisas da equipe até o fim da temporada 1996-97.


Em 20 de julho de 1997, graças a um acordo com a prefeitura de Roma, foi concedida uma permissão especial para o clube poder utilizar o símbolo da loba, e redesenhar, assim, uma nova versão do brasão, inspirado na versão original. Como símbolo do clube, foi escolhida a loba capitolina, que amamentara Rômulo, fundador de Roma, e seu irmão Remo. O emblema da equipe, um escudo dividido nas duas cores sobrepujado pela loba, compreende todos estes elementos.


A 22 de maio de 2013 vem à luz um novo escudo para a Roma. Este se distingue do anterior em função da troca do escrito "ASR" por "ROMA", além da adição da data de fundação do clube (1927). A loba capitolina e os gêmeos também foram reestilizados, passando do preto ao prata.


Cores



O vermelho-púrpura (à esquerda) e o amarelo-ouro (à direita) são as cores da Roma.


As cores do clube são o vermelho-púrpura e o amarelo-ouro, as mesmas do brasão da cidade, herdadas das antigas bandeiras do Império Romano.


O fato de estarem representadas nas cores e no símbolo a cidade e as tradições de Roma fez que a equipe trouxesse para si imediatamente a simpatia das classes populares dos velhos quarteirões e riones do coração da cidade.


Por outro lado, a Lazio, rival local, manteve-se ligada aos ambientes da burguesia citadina de onde surgiu, e ganhou torcedores sobretudo nas fronteiras da província.


Hino



Em casa, antes dos jogos, a torcida canta o Roma, Roma, Roma; após, em caso de vitória, entoa o Grazie Roma.


O hino oficial da Roma é Roma - Non Si Discute, Si Ama (em italiano, Roma - Não Se Discute, Se Ama), mais conhecido com o nome de Roma, Roma, Roma, de Antonello Venditti. Ele é tocado pelos alto-falantes do Estádio Olímpico antes de todas as partidas, enquanto a equipe entra em campo.Foi executado em campo pela primeira vez em 1974, antes de uma partida contra a Fiorentina.


Grazie Roma (em italiano, Obrigado, Roma), é outro hino, composto pelo mesmo cantor em 1983, na ocasião da vitória do segundo scudetto romanista, mas, ao contrário do primeiro, esta canção só é executada depois das partidas jogadas em casa, quando a Roma vence.


O compositor ainda compôs, para a comemoração do 3º scudetto, a canção Che C'è (em italiano, O Que Há), dedicada a tal evento.


Mascote

O mascote oficial é o Romolo, um boneco em forma de lobo, que veste a camisa do time e que tem nas costas "753 a.C.", ano de fundação da cidade de Roma. Costuma dar voltas ao redor do campo antes das partidas e tirar fotos com jogadores e torcedores, além de fazer-se presente também em alguns eventos do clube.



Estrutura |


Estádio



A Roma durante uma partida no Estádio Olímpico de Roma.


Desde a década de 50, a Roma manda seus jogos no Estádio Olimpico de Roma. No pretérito, os estádios Motovelodromo Ápio, Rondinella, Campo Testácio, Nazionale e Flamínio também serviram de casa romanista.


Centro de treinamento

O Centro Esportivo Fulvio Bernardini é o centro esportivo e social do clube, localizado no bairro de Trigoria, em Roma.



Stadio della Roma |


Em 2016 o clube apresentou à Prefeitura da cidade de Roma o dossiê final da construção de seu próprio estádio intitulado como "Estádio da Roma" (Stadio della Roma, em italiano).[6]


O projeto, cuja previsão de conclusão é 2018, fica no bairro Tor di Valle, na cidade de Roma e prevê capacidade para 52.500 pessoas.[7]



Uniformes |



Uniformes dos jogadores |




  • Primeiro uniforme : Camisa grená, calção grená e meias pretas;


  • Segundo uniforme : Camisa branca, calção e meias brancas;


  • Terceiro uniforme : Camisa preta e laranja, calção e meias pretas.



















Cores do Time

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Cores do Time

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1º uniforme













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2º uniforme













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3º uniforme













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Cores do Time

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Alternativo



Uniformes dos goleiros |



  • Camisa amarela, calção e meias amarelas.

  • Camisa cinza, calção e meias cinzas.

  • Camisa preta, calção e meias pretas.



















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro













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Quarto



Uniformes anteriores |


  • 2016-17


















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro













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Derby di Roma


  • 2015-16

















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro


  • 2014-15

















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro


  • 2013-14


















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro



  • 2012-13


















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro



  • 2011-12


















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro



  • 2010-11

















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro


  • 2009-10

















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro


  • 2008-09

















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro


  • 2007-08

















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro


  • 2006-07

















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Primeiro













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Segundo













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Terceiro



Material Esportivo e Patrocinadores |

































































































Período
Material Esportivo
Patrocinador
1927–1970

Nenhum

Nenhum
1970–1977

França Lacoste
1977–1979

Alemanha Adidas
1979–1980
Pouchain
1980–1982
Playground

Barilla
1982–1984
Patrick
1984–1986

Itália Kappa
1986–1991
NR
1991–1994

Alemanha Adidas
1994–1995
Nuova Tirena
1994–1997

Japão Asics
1995–2002
INA Assitalia
2000–2003

Itália Kappa
2002–2005

Mazda
2003–2007

Itália Diadora
2005–2006
Banca Italease S.p.A.
2006–2007

Nenhum
2007–2013

Itália Kappa
Wind
2013–2014

Nenhum

Nenhum
2014–2018

Estados Unidos Nike

Nenhum
2018-2024

Catar Qatar Airways


Elenco atual


Atualizado até 14 de dezembro de 2018.[8]





















Goleiros



Jogador
1
Suécia Robin Olsen
63
Brasil Daniel Fuzato
83
Itália Antonio Mirante






















































Defensores



Jogador

Pos.
5 Brasil Juan Jesus
Z
15 Espanha Iván Marcano Z
20 Argentina Federico Fazio Z
44 Grécia Kostas Manolas Capitão³ Z
2 Países Baixos Rick Karsdorp
LD
24 Itália Alessandro Florenzi Capitão² LD
3 Itália Luca Pellegrini LE
11 Sérvia Aleksandar Kolarov LE
18 Itália Davide Santon LE












































Meio-campistas



Jogador

Pos.
16 Itália Daniele De Rossi Capitão
V
42 França Steven Nzonzi V
4 Itália Bryan Cristante
M
7 Itália Lorenzo Pellegrini M
19 Croácia Ante Ćorić M
22 Itália Nicolò Zaniolo M
27 Argentina Javier Pastore M
































Atacantes



Jogador
8
Argentina Diego Perotti
9
Bósnia e Herzegovina Edin Džeko Lesionado
14
República Checa Patrik Schick
17
Turquia Cengiz Ünder
34
Países Baixos Justin Kluivert
92
Itália Stephan El Shaarawy Lesionado
































Comissão técnica

Nome

Pos.
Itália Eusebio Di Francesco
T
Itália Francesco Tomei
AS
Itália Danilo Pierini AS
Itália Stefano Romano AS
Itália Nicandro Vizoco
PF
Itália Marco Savorani
TG


Legenda




  • Capitão: Capitão


  • Lesionado: Jogador lesionado



Transferências para 2018–19


Legenda




  • Empréstimo Jogadores que chegaram por empréstimo;


  • Regresso após empréstimo Jogadores que retornaram de empréstimo;


  • Saindo por empréstimo Jogadores emprestados pela Roma;


  • Fim de contrato Jogadores que saíram após o fim do contrato.








Notáveis jogadores |





Francesco Totti é o maior ídolo histórico clube.








  • Itália Agostino Di Bartolomei


  • Itália Alberto Aquilani


  • Itália Aldo Donati


  • Itália Amedeo Amadei


  • Itália Amedeo Carboni


  • Itália Antonio Cassano


  • Itália Arcadio Venturi


  • Itália Attilio Ferraris IV


  • Itália Bruno Conti


  • Itália Carlo Ancelotti


  • Itália Christian Panucci


  • Itália Damiano Tommasi


  • Itália Daniele De Rossi


  • Itália Francesco Rocca


  • Itália Francesco Totti


  • Itália Franco Cordova


  • Itália Franco Tancredi


  • Itália Fulvio Bernardini


  • Itália Giacomo Losi


  • Itália Giancarlo De Sisti


  • Itália Giuseppe Giannini


  • Itália Guido Masetti


  • Itália Luigi Di Biagio


  • Itália Manuel Gerolin


  • Itália Marco Delvecchio


  • Itália Matteo Ferrari


  • Itália Pablo Osvaldo


  • Itália Paolo Conti


  • Itália Roberto Pruzzo


  • Itália Ruggiero Rizzitelli


  • Itália Sebastiano Nela


  • Itália Sergio Santarini


  • Itália Simone Loria


  • Itália Simone Perrotta


  • Itália Stefano Desideri


  • Itália Vincenzo Montella





  • Alemanha Rudi Völler


  • Alemanha Thomas Häßler


  • Argentina Abel Balbo


  • Argentina Erik Lamela


  • Argentina Gabriel Batistuta


  • Argentina Nicolás Burdisso


  • Argentina Pedro Manfredini


  • Argentina Walter Samuel


  • Brasil Adriano


  • Brasil Aldair


  • Brasil Antônio Carlos Zago


  • Brasil Cafu


  • Brasil Emerson


  • Brasil Falcão


  • Brasil Juan


  • Brasil Júlio Baptista


  • Brasil Mancini


  • Brasil Marcos Assunção


  • Brasil Rodrigo Taddei


  • Brasil Toninho Cerezo


  • Espanha Joaquín Peiró


  • Espanha Luis del Sol


  • França Philippe Mexès


  • França Vincent Candela


  • Bélgica Radja Nainggolan


  • Chile David Pizarro


  • Japão Hidetoshi Nakata


  • Montenegro Mirko Vučinić


  • Polónia Zbigniew Boniek


  • Romênia Cristian Chivu


  • BrasilItália Dino da Costa


  • CroáciaItália Rodolfo Volk


  • UruguaiItália Alcides Ghiggia


  • UruguaiItália Juan Alberto Schiaffino


  • KosovoAlbânia Naim Krieziu




Presidentes |





Franco Sensi foi presidente da Roma de 1993 a 2008.








  • 1927 - Italo Foschi


  • 1928 - Renato Sacerdoti


  • 1934 - Vittorio Scialoja


  • 1935 - Igino Bettini


  • 1941 - Edgardo Bazzini


  • 1943 - Pietro Baldassarre


  • 1949 - Pier Carlo Restagno


  • 1950 - Romolo Vaselli


  • 1951 - Renato Sacerdoti


  • 1958 - Anacleto Gianni


  • 1962 - Francesco Marini-Dettina





  • 1965 - Franco Evangelisti


  • 1968 - Francesco Ranucci


  • 1969 - Alvaro Marchini


  • 1971 - Gaetano Anzalone


  • 1979 - Dino Viola


  • 1991 - Giuseppe Ciarrapico


  • 1993 - Ciro Di Martino


  • 1993 - Franco Sensi


  • 2008 - Rosella Sensi


  • 2011 - Thomas Richard DiBenedetto


  • 2012 - James Pallotta




Recordes |



Crystal Clear app xmag.pngAtualizado até 15 de maio de 2017.

Equipe







Jogos simples




Em casa




  • Maior vitória
    Roma - Cremonese (13 de outubro de 1929)
    9 - 0


  • Maior derrota
    Roma - Torino (28 de abril de 1946)
    0 - 7


  • Empate com mais gols
    Roma - Catania (31 de maio de 1964)
    4 - 4


Fora de casa




  • Maior vitória
    Alessandria - Roma (6 de janeiro de 1935)
    1 - 6


  • Maior derrota
    Juventus - Roma (6 de março de 1932)
    Manchester United - Roma (10 de abril de 2007)
    7 - 1


  • Empate com mais gols
    Milan - Roma (27 de janeiro de 1935)
    4 - 4
    Chievo - Roma (30 de abril de 2006)
    4 - 4






No campeonato




Vitórias




  • Maior número de vitórias no campeonato
    24 (2007-2008)


  • Menor número de vitórias no campeonato
    8 (1992-1993)


  • Maior número de vitórias consecutivas
    11 (2005-2006)


  • Maior número de partidas invictas
    24 (2001-2002)


Gols




  • Maior número de gols marcados no campeonato
    87 em 34 partidas (1930-1931)


  • Menor número de gols sofridos no campeonato
    15 em 30 partidas (1974-1975)


Pontos




  • Maior número de pontos no campeonato
    85 em 38 partidas (2013-2014) - 3 pontos por vitória


  • Menor número de pontos no campeonato
    18 em 20 partidas (1927-1928) - 2 pontos por vitória








Mais partidas |
















































































#
País
Nome
Período
Jogos
1

Itália

Francesco Totti
1993–2017
786
2

Itália

Daniele De Rossi
2001–
604
3

Itália

Giacomo Losi
1955–1969
455
4

Itália

Giuseppe Giannini
1981–1996
437
5

Brasil

Aldair
1990–2003
436
6

Itália

Sebastiano Nela
1981–1992
395
7

Itália

Franco Tancredi
1977–1990
382
8

Itália

Sergio Santarini
1968–1981
344
9

Itália

Guido Masetti
1930–1943
339
10

Itália

Simone Perrotta
2004–2013
326


Maiores artilheiros |





































































Nome Período Gols
1 Itália Francesco Totti 1993–2017 307
2
Itália Roberto Pruzzo
1978–1988 138
3
Itália Amedeo Amadei
1936–1938
1939–1948
111
4
Itália Rodolfo Volk
1928–1933 106
5
Argentina Pedro Manfredini
1959–1965 104
6
Itália Vincenzo Montella
1999–2009 102
7
Argentina Abel Balbo
1993–1998
2000–2002
87
8
Itália Marco Delvecchio
1995–2005 83
9
Bósnia e HerzegovinaEdin Džeko
2015– 80
10
BrasilItália Dino da Costa
1955–1961 79


Referências




  1. «Lo Stadio Olimpico - ASRoma.it». Consultado em 16 de outubro de 2009 


  2. «1991 (Top 25)» (em inglês). IFFHS. Consultado em 15 de fevereiro de 2016 


  3. «FootballDerbies.com - All you need to know about the world's best football matches. Derby, Local Derby or Rivalry.». www.footballderbies.com. Consultado em 6 de outubro de 2016 


  4. «Lazio x Roma: A História do Derby della Capitale». Consultado em 6 de outubro de 2016 


  5. «La storia - ASRoma.it». Consultado em 16 de outubro de 2009 


  6. Roma apresenta projeto de novo estadio à prefeitura da cidade - Globo Esporte


  7. Roma apresenta projeto de novo estádio - Revista Veja


  8. «Site Oficial da Roma». Consultado em 31 de janeiro de 2016 



Ligações externas |


  • [2]











  • Portal da Itália
  • Portal do futebol







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