Poesia épica









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Em estudos clássicos, a poesia épica (em grego antigo: ἐπύλλιον, plural: ἐπύλλια, epyllia) é um gênero da literatura que se refere a um poema narrativo relativamente curto (ou episódios discretos dentro de um trabalho mais longo) que mostra afinidades formais com o épico, mas revela uma preocupação com temas e técnicas poéticas que não são, no geral, ou, pelo menos, primariamente características adequadamente épicas.



Epopeia |


A epopeia eterniza lendas a um texto em versos, tais como a Ilíada e a Odisseia, os quais têm a sua origem nas lendas sobre a Guerra de Troia. Mais tarde Aristóteles definiu as regras da epopeia a partir da Ilíada, a Odisseia, sendo que estas regras têm de ser cumpridas à risca para serem consideradas uma obra épica.


A epopeia pertence ao gênero épico. Embora tenha fundamentos históricos, não representa os acontecimentos com fidelidade; geralmente reveste os acontecimentos relatados com conceitos morais e atos exemplares que funcionam como modelos de comportamento, além de atribuir um caráter quase divino ao herói.


Epopeia é uma narrativa que apresenta com maior qualidade os fatos originalmente contados em versos. Os elementos dessa narrativa apresentam estas características: personagens, tempo, espaço, ação. Também pode conter factos heroicos muitas vezes transcorridos durante guerras.


Epopeia é um poema épico ou lírico. Um poema heroico narrativo extenso, uma coleção de feitos, de fatos históricos, de um ou de vários indivíduos, reais, lendários ou mitológicos. A epopeia eterniza lendas seculares e tradições ancestrais, preservada ao longo dos tempos pela tradição oral ou escrita. A epopeia exalta um povo que é representado por um herói (exemplo: Os Portugueses em Lusíadas). Os primeiros grandes modelos ocidentais de epopeia são os poemas homéricos a Ilíada e a Odisseia, os quais têm a sua origem nas lendas sobre a guerra de Troia.


Segundo Aristóteles, a epopeia é a imitação de homens superiores, em versos com metro único e forma narrativa, diferindo assim das tragédias. As epopeias não possuem limite de tempo ou espaço, tornando-se ilimitadas, diferindo assim das tragédias, que possuem tempo determinado, como por exemplo o período de um dia inteiro.


Dentre os poemas épicos podem ser citados:



Obras |















































































































































































































































































































Título Autor Onde foi criada Quando foi criada
Epopila de Gilgamesh Anônimo Suméria Séc. XX - Séc. X a.C.
Ilíada Homero Grécia c. Séc. VIII a.C.
Odisseia Homero Grécia c. Séc. VIII a.C.
Eneida Virgílio Roma Séc I a.C.
Canção dos Nibelungos Anônimo Alemanha
Parzival Wolfram von Eschenbach Alemanha Séc XIII
Kalevala Elias Lönnrot Finlândia 1835, 1849
O guesa Sousândrade Brasil Séc. XX
Os Lusíadas Camões Portugal Séc. XVI
Beowulf Anônimo Inglaterra Séc. VIII - Séc. XI
A Divina Comédia Dante Alighieri Itália 1304 - 1321
Paraíso Perdido John Milton Inglaterra
1667
Argonáutica Apolônio de Rodes Grécia
Canção de Rolando Anônimo França Séc. XI
O Uraguai Basílio da Gama Brasil
1769
Caramuru Santa Rita Durão Brasil
Orlando Furioso Ariosto Itália
Jerusalém libertada Torquato Tasso Itália
1580
Teogonia Hesíodo Grécia séc. VII a.C.
Os trabalhos e os dias Hesíodo Grécia séc. VII a.C.
Saga dos Volsungos Anônimo Islândia
A ameaça de Sziget Miklós Zrínyi Hungria
Hermann e Doroteia Goethe Alemanha 1796 - 1797
Mahabharata Vyasa Índia
Metamorfoses Ovídio Roma Séc. I a.C.
Anais Ênio Roma Séc. III a.C.
Farsália Lucano Roma
Sobre o rapto de Prosérpina Claudiano Roma
A Guerra púnica Sílio Itálico Roma
Gigantomaquia Claudiano Roma
Tebaida Estácio Roma
Aquileida Estácio Roma
Argonáutica Flaco Roma
Brasileidas Carlos Alberto da Costa Nunes Brasil
Malaca Conquistada Francisco de Sá de Meneses Portugal
1634
Mensagem Fernando Pessoa Portugal Séc. XX
Testamento Manuel Bandeira Brasil
O Oriente José Agostinho de Macedo Portugal
1814
Digenis Acritas Anônimo Grécia Séc. XI ou XII
Cantar de Mio Cid Anônimo Espanha
Viriato Trágico Brás Garcia de Mascarenhas Portugal 1699
A Independência do Brasil Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa Brasil 1847, 1855
Pan Tadeusz Adam Mickiewicz Polónia 1834
Destruição de Nínive Edwin Atherstone Inglaterra 1828-1868
Rei Alfred John Fitchett Inglaterra 1808-1834
Batismo sobre Savica France Prešeren Eslovênia 1836
Osman Ivan Gundulić Croácia Séc. XVIII

A Confederação dos Tamoios

Domingos José Gonçalves de Magalhães

Brasil
1856

Famagusta
José Carlos de Souza Teixeira

Brasil

2016


Bibliografia |




  • Aristóteles.Ética a Nicômaco ; Poética / Aristóteles ; seleção de textos de José Américo Motta Pessanha. — 4. ed. — São Paulo : Nova Cultural, 1991. — (Os pensadores ; v. 2)

  • Ética a Nicômaco : tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W.D. Ross ; Poética : tradução, comentários e índices analítico e onomástico de Eudoro de Souza. Bibliografia. ISBN 85-13-00232-1

  • LEONI, G. D., Os gêneros literários da cultura romana.

  • CITRONI, M., CONSOLINO, F. E., LABATE, M., NARDUCCI, E., "Virgílio", in Literatura de Roma Antiga, trad. port. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006.

  • CARDOSO, Zélia de Almeida. A literatura latina, São Paulo: Martins Fontes, 2011.




  • Portal da literatura



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