Castro Marim

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Gentílico |
Castro-marinense; castromarinense |
Área |
300,84 km² |
População |
6 747 hab. (2011) |
Densidade populacional |
22,4 hab./km² |
N.º de freguesias |
4 |
Presidente da câmara municipal |
Francisco Amaral (PSD) |
Fundação do município (ou foral) |
1277 |
Região (NUTS II) |
Algarve |
Sub-região (NUTS III) |
Algarve |
Distrito |
Faro |
Província |
Algarve |
Orago |
Nossa Senhora dos Mártires |
Feriado municipal |
24 de junho |
Código postal |
8950 |
Sítio oficial |
www.cm-castromarim.pt |
Municípios de Portugal ![]() |
Castro Marim é uma vila raiana portuguesa pertencente ao Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve, com menos de 7 000 habitantes.[1]
É sede de um município com 300,84 km² de área[2] e 6 747 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a norte e noroeste pelo município de Alcoutim, a leste pela Espanha, a sudeste por Vila Real de Santo António (território principal), a sul pelo Oceano Atlântico, a sudoeste pela freguesia de Vila Nova de Cacela (exclave de Vila Real de Santo António) e a oeste por Tavira.
Em memória de sua mãe, Lúcia Gomes — uma portuguesa de Castro Marim —, o compositor e guitarrista espanhol Paco de Lucía deu o nome de Castro Marín ao seu décimo terceiro álbum.
Índice
1 História
2 População
3 Política
3.1 Eleições autárquicas
3.2 Eleições legislativas
4 Freguesias
5 Praias
6 Patrimónios de Castro Marim
7 Equipamentos Culturais
8 Atividades económicas
9 Cidades Gémeas
10 Ligações externas
11 Referências
História |
Na margem direita do Guadiana, a vila de Castro Marim é palco de numerosos vestígios que comprovam a sua ocupação desde a antiguidade. Foi povoada por fenícios, cartagineses, gregos, romanos, visigodos e árabes. Foi conquistada aos mouros em 1242 e recebeu foral em 1277. Estando perto do rio, do mar, da planície e da montanha e fazendo fronteira com Ayamonte, Castro Marim foi durante séculos uma importante praça de guerra do Algarve.
Em redor do castelo, erguido por D. Afonso III, pode contemplar-se uma imensa paisagem de salinas tradicionais. A ligação de Castro Marim à atividade salineira vem de longa data, tornando-se quase impossível determinar a data precisa do seu início. A exploração deste recurso, a par da pesca e da agricultura, faz parte da economia desta região, marcando a cultura e a vivência da população local.
Visitar as salinas tradicionais é uma excelente oportunidade para descobrir os saberes tradicionais utilizados durante séculos na extração do sal, numa simbiose perfeita entre o trabalho do homem e a vontade da natureza. A sabedoria do incansável salineiro, que conserva a arte e os instrumentos tradicionais, oferece-nos dois produtos de qualidade superior, perfeitamente enraizados na população castromarinense.
As gentes de Castro Marim, habituadas desde a antiguidade ao convívio com diferentes povos vindos do mediterrâneo, trocaram produtos e práticas, absorveram modos de estar e de fazer, saberes amadurecidos pelo tempo que chegaram até nós através dos artesãos, tesouros vivos detentores e transmissores da herança imaterial de Castro Marim, que conservam a memória de um povo e de uma cultura.
Os visitantes ainda podem encontrar quem, à porta de sua casa, faz a minuciosa e delicada renda de bilros para decorar toalhas de mesa. Ainda é possível conhecer a cara dos homens que, com as sábias mãos, tecem cestos com palha e cana, folhas de junco e palmeira e observá-los no exercício do seu ofício.
Todos estes patrimónios estão aliados à paisagem natural do concelho de Castro Marim, um território com inúmeros encantos por descobrir que deslumbram todos aqueles que o visitam.
População |
Número de habitantes [6] | ||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1864 |
1878 |
1890 |
1900 |
1911 |
1920 |
1930 |
1940 |
1950 |
1960 |
1970 |
1981 |
1991 |
2001 |
2011 |
7 046 |
7 792 |
8 370 |
8 308 |
8 908 |
8 290 |
9 402 |
9 717 |
9 810 |
9 992 |
7 462 |
7 297 |
6 803 |
6 593 |
6 747 |
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [7] | ||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
1900 |
1911 |
1920 |
1930 |
1940 |
1950 |
1960 |
1970 |
1981 |
1991 |
2001 |
2011 |
|
0-14 Anos |
2 633 |
2 978 |
2 814 |
2 943 |
2 821 |
2 616 |
2 516 |
1 310 |
1 449 |
1 037 |
830 |
838 |
15-24 Anos |
1 400 |
1 363 |
1 361 |
1 728 |
1 541 |
1 634 |
1 605 |
1 035 |
968 |
926 |
758 |
644 |
25-64 Anos |
3 670 |
3 656 |
3 475 |
4 032 |
4 205 |
4 461 |
4 855 |
3 670 |
3 465 |
3 286 |
3 277 |
3 462 |
= ou > 65 Anos |
404 |
574 |
549 |
656 |
785 |
905 |
1 016 |
1 095 |
1 415 |
1 554 |
1 728 |
1 803 |
> Id. desconh |
6 |
0 |
25 |
17 |
5 |
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
Política |
Eleições autárquicas |
Data |
% |
V |
% |
V |
% |
V |
% |
V |
% |
V |
% |
V |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PS |
PPD/PSD |
APU/CDU |
PRD |
PSD-CDS |
IND |
|||||||
1976 |
44,17 |
2 |
29,46 |
2 |
17,77 |
1 |
||||||
1979 |
41,10 |
3 |
33,11 |
2 |
12,22 |
- |
||||||
1982 |
57,94 |
4 |
22,64 |
1 |
10,15 |
- |
||||||
1985 |
42,74 |
2 |
31,69 |
2 |
5,98 |
- |
14,79 |
1 |
||||
1989 |
53,73 |
3 |
31,01 |
2 |
4,97 |
- |
5,38 |
- |
||||
1993 |
53,27 |
3 |
36,98 |
2 |
4,10 |
- |
||||||
1997 |
44,01 |
2 |
49,52 |
3 |
2,01 |
- |
||||||
2001 |
44,74 |
2 |
48,85 |
3 |
1,04 |
- |
||||||
2005 |
42,93 |
2 |
50,08 |
3 |
2,25 |
- |
||||||
2009 |
40,18 |
2 |
54,37 |
3 |
2,07 |
- |
||||||
2013 |
43,08 |
2 |
47,43 |
3 |
2,95 |
- |
||||||
2017 |
36,31 |
2 |
PSD-CDS |
2,37 |
- |
37,13 |
2 |
21,08 |
1 |
Eleições legislativas |
Data |
% |
||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
PS |
PSD |
PCP |
CDS |
UDP |
AD |
APU/CDU |
FRS |
PRD |
PSN |
B.E. |
PAN |
PàF |
|
1976 |
51,90 |
17,78 |
7,42 |
4,07 |
3,07 |
||||||||
1979 |
43,05 |
AD |
APU |
AD |
4,48 |
27,18 |
14,23 |
||||||
1980 |
FRS |
3,21 |
27,61 |
11,82 |
44,13 |
||||||||
1983 |
53,48 |
20,21 |
2,79 |
1,75 |
13,57 |
||||||||
1985 |
35,63 |
24,35 |
3,71 |
2,39 |
11,76 |
14,25 |
|||||||
1987 |
34,83 |
41,12 |
CDU |
1,76 |
1,04 |
7,17 |
6,27 |
||||||
1991 |
37,97 |
47,31 |
1,88 |
4,64 |
0,88 |
2,36 |
|||||||
1995 |
58,66 |
27,10 |
4,36 |
1,15 |
4,56 |
0,28 |
|||||||
1999 |
56,73 |
27,95 |
4,60 |
5,13 |
1,09 |
||||||||
2002 |
46,01 |
38,56 |
6,49 |
3,88 |
1,56 |
||||||||
2005 |
55,63 |
25,30 |
3,98 |
4,34 |
5,68 |
||||||||
2009 |
36,76 |
29,74 |
8,52 |
5,30 |
12,70 |
||||||||
2011 |
29,85 |
39,22 |
9,25 |
7,10 |
6,29 |
1,08 |
|||||||
2015 |
39,92 |
PàF |
PàF |
7,35 |
13,00 |
1,05 |
29,35 |
Freguesias |

Freguesias do concelho de Castro Marim.
O concelho de Castro Marim está dividido em 4 freguesias:
- Altura
- Azinhal
- Castro Marim
- Odeleite
Praias |
As praias de Castro Marim são as seguintes:
- Praia Verde (Castro Marim)
- Praia do Cabeço - Retur
- Praia de Alagoa
Patrimónios de Castro Marim |
Castelo de Castro Marim - As populações que habitavam o espaço português conheceram, desde tempos muito remotos, a necessidade de se munirem de estruturas defensivas. Está a vila de Castro Marim edificada sobre um monte do Castelo, umas das mais significativas invocações que a Idade Média introduziu na paisagem portuguesa, na margem direita do rio Guadiana. A primeira fortaleza de Castro Marim deveria ter consistido num castro familiar ou de povoamento do período neolítico, levantado na coroa desse monte. Devido à configuração topográfica e localização estratégica de Castro Marim, foi esta vila povoada por vários povos, entre eles, Fenícios, Cartagineses, Vândalos e Mouros, estes derrotados, aquando da conquista da vila por D. Paio Peres Correia em 1242. Em 1277, D. Afonso III concedeu-lhe Carta de Foral com grandes privilégios para atrair população mais facilmente aquela zona, erguendo a cerca medieval, onde inicialmente, a vila se desenvolveu. A vila cresceu, inicialmente, dentro das muralhas do castelo velho, de planta quadrangular, definido por quatro torreões cilíndricos nos ângulos e um pátio interno, com duas portas de acesso, uma a sul e outra norte. Mais tarde, no reinado de D. Dinis, compensando a perda de Ayamonte que passou para o domínio de Castela, mandou o rei reforçar a fortificação, ampliando-a com a construção da Muralha de Fora, para abrigo e defesa da população, atraindo-a com a confirmação e ampliação dos privilégios atribuidos pelo seu pai D. Afonso III, concedendo-lhe nova Carta de Foral em 1282. Durante todo o processo de conquista do Algarve, não se pode descurar a importância do papel das Ordens Militares Religiosas. Castro Marim, pela sua localização geo-raiana, conseguiu atrair, com a ajuda do rei D. Dinis e pela bula papal instituída pelo papa João XXII, a Ordem de Santiago, que terá herdado os bens da Ordem dos Templários extinta em 1321, instalando a sua sede no Castelo de Castro Marim de 1319 até 1356, ano em que foi transferida, por ordem de D. Pedro I, para Tomar, devido à cessação das lutas contra os mouros e de um progressivo desprestígio da zona. A partir dessa altura, a importância deste Castelo foi diminuindo e a vila começou a despovoar-se, apesar dos privilégios atribuídos pelos monarcas. Com a entrada do século XV e com o incremento das campanhas ultramarinas, a Coroa Portuguesa encontrou no Algarve o melhor posicionamento geográfico e estratégico, pela proximidade ao Norte de África, mantendo assim mais facilmente essas praças, controloando-as, para além de controlar possíveis ataques de corsários vindos do sul ou da vizinha Espanha. Castro Marim tornava-se assim, pela sua localização geográfica, numa das principais praças de guerra aquando do destacamento das nossas tropas além-mar, perdendo o seu apogeu relativamente a outras praças de guerra algarvias durante o século XVI. Durante o reinado de D. Manuel I, com a nova Carta de Foral atribuída a esta vila em 1504, inicou-se relevante obra de restauro e defesa do Castelo, inicada em 1509. Esta obra visara um duplo objectivo de apoio às conquistas ultramarinas e de vigilância aos possíveis ataques corsários a que esta vila estava sujeita. Dentro do recinto muralhado, situavam-se as ruínas da Igreja de Santiago, primitiva matriz da vila, construída no século XIV, a Igreja de Santa Maria e antiga Igreja da Misericórdia, junto à porta de Armas, que serviu a população até ao século XVI, altura em que a vila começou a crescer para fora do recinto muralhado, significando o aumento de terra firme. Por este motivo e com o incremento das estruturas abaloartadas durante o século XV, mandou D. João IV, aquando das Guerras da Restauração em 1640, dada a importância militar desse ponto, restaurar o Castelo e fazer novas obras de fortificação, construindo o Forte de S. Sebastião e de Revelim / Forte de S. António.
- Igreja de Santo António - com retábulo evocando os milagres do santo
Forte de São Sebastião (Monumento Nacional) - O forte de São Sebastião de Castro Marim - assim denominado por ocupar o local onde anteriormente terá existido uma ermida dedicada a São Sebastião - é o melhor exemplo conservado do que foi o amplo processo de renovação do sistema defensivo da vila nos meados do século XVII. A sua construção deve-se ao rei D. João IV, no âmbito das Guerras da Restauração com Espanha, e terá sido iniciado logo em 1641, o que prova a importância deste ponto do território. O projeto então posto em prática transformou o velho castelo medieval na praça militar mais importante de todo o Algarve, facto reforçado pela localização estratégica face à linha de fronteira. A planta do forte adaptou-se ao cerro em que se implantou, definindo um recinto amuralhado irregular, que integra cinco baluartes e cuja porta principal está virada a Norte, precisamente na direção do burgo e do castelo. Esta relação de proximidade com o castelo de Castro Marim é um dos aspetos mais importantes das obras realizadas na vila no século XVII, na medida em que o novo sistema militar da localidade não prescindiu do antigo recinto muralhado, mas integrou-o na nova estrutura, constituindo-se, assim, uma complementaridade entre antigo e moderno que aqui adquire real expressão.
- Igreja de São Sebastião - com retábulos do século XVII e pinturas a têmpera do século XVIII
- Igreja de Nossa Senhora dos Mártires - Apesar de datar do século XVIII possui uma imagem do arcanjo São Gabriel do século XV. Tem um interessante zimbório.
Equipamentos Culturais |
- Biblioteca
- Casa de Odeleite
- Casa da Musica
- Casa do Sal
- Centro Multiusos do Azinhal
- Mercado de Castro Marim
- Moinho das Pernadas
- Núcleo Museológico
Atividades económicas |
Uma das atividades económicas do concelho é o turismo, pois o concelho dispõe de uma faixa litoral com várias praias.
Também a extração de sal é realizada nas salinas junto ao rio Guadiana. É possível ir a banhos de sal, porque uma empresa dedicada à salicultura artesanal está a desenvolver um novo produto, no meio das salinas[8].
Castro Marim é palco anualmente de uma feira medieval que acontece perto do final de agosto, integrada nas festividades denominadas Dias Medievais de Castro Marim. Esta feira junta vários artistas de todo o mundo, tais como músicos medievais, arqueiros, espadachins, trupes, dançarinos, etc. Também traz vendedores e vários tipos de artesãos como tecelões, ferreiros, ervanários, etc.
Cidades Gémeas |
Castro Marim está geminada com:
Guérande (França)
Ligações externas |
- "Fotos do concelho de Castro Marim" - Página pessoal com Fotografias da vila de Castro Marim.
- "Fotos da Barragem do Beliche" - Página pessoal com Fotografias da Barragem do Beliche.
- Observação de aves no Sapal de Castro Marim
- Edição online do jornal regional Postal do Algarve
- Edição papel do jornal regional Postal do Algarve
Referências
↑ INE (2013). Anuário Estatístico da Região Algarve 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 26. ISBN 978-989-25-0215-1. ISSN 0873-0008. Consultado em 11 de janeiro de 2015
↑ Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013» (XLS-ZIP). Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Cópia arquivada em 4 de dezembro de 2013
↑ INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Algarve (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 95. ISBN 978-989-25-0183-3. ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
↑ INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP). Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALGARVE". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
↑ Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
↑ Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
↑ INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
↑ «Castro Marim apresenta SPA de água salgada». RTP. 21 de julho de 2015
Concelhos do Distrito de Faro (Algarve) | ![]() |
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Albufeira |
Alcoutim |
Aljezur |
Castro Marim |
Faro |
Lagoa |
Lagos |
Loulé |
Monchique |
Olhão |
Portimão |
São Brás de Alportel |
Silves |
Tavira |
Vila do Bispo |
Vila Real de Santo António |
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