Poluição atmosférica






A poluição atmosférica, um dos grandes problemas ecológicos atuais.




A poluição do ar por veículos, África do Sul











































A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera terrestre susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, líquidos em suspensão, material biológico ou energia.[1] A adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos serem causados diretamente pelos contaminantes, ou por elementos resultantes dos contaminantes.[2] Para além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis.[3] Esta poluição causa ainda mais impactos no campo ambiental, tendo ação direta no aquecimento global, sendo responsável pela degradação de ecossistemas e potenciadora de chuvas ácidas.


A concentração dos contaminantes reduz-se à medida que estes são dispersos na atmosfera, o que depende de fatores climatológicos, como a temperatura, a velocidade do vento, o movimento de sistemas de alta e baixa pressão e a interação destes com a topografia local, montanhas e vales por exemplo. A temperatura normalmente diminui com a altitude, mas quando uma camada de ar frio fica sob uma camada de ar quente produzindo uma inversão térmica, a dispersão ocorre muito lentamente e os contaminantes acumulam-se perto do solo. Para analisar a dispersão, recorre-se a modelos de dispersão atmosférica, que são modelos computorizados onde através de formas matemáticas complexas são simulados os comportamentos físico e químicos dos contaminantes, podendo caracterizar ou prever a ação dos mesmos no meio envolvente.[4][5]


Ao longo dos tempos, a comunidade política e civil foi sendo alertada para os efeitos adversos, tendo sido assinados vários protocolos internacionais no sentido de mitigar ou resolver alguns dos problemas existentes, como o caso do protocolo de Montreal, que aboliu o uso dos CFCs, sendo considerado um dos protocolos de maior sucesso, ou ainda mais recente, o protocolo de Quioto.




Índice






  • 1 Definição


  • 2 História


  • 3 Camadas da atmosfera terrestre


    • 3.1 Troposfera


    • 3.2 Estratosfera




  • 4 Poluentes


    • 4.1 Principais poluentes primários


      • 4.1.1 Óxidos de enxofre (SOx)


      • 4.1.2 Óxidos de azoto (NOx)


      • 4.1.3 Monóxido de carbono (CO)


      • 4.1.4 Compostos orgânicos voláteis (COV)


      • 4.1.5 Partículas finas ou inaláveis




    • 4.2 Poluentes tóxicos


    • 4.3 Principais poluentes secundários


    • 4.4 Fontes de poluição




  • 5 Impactos da poluição atmosférica


    • 5.1 Saúde humana


    • 5.2 Impactos no ambiente


      • 5.2.1 Acidificação da atmosfera e chuvas ácidas


      • 5.2.2 Escurecimento global


      • 5.2.3 Destilação global


      • 5.2.4 Efeito estufa


      • 5.2.5 Redução da camada de ozônio






  • 6 Tecnologias de controle


    • 6.1 Fatores de emissão


    • 6.2 Modelização de dispersão atmosférica




  • 7 Qualidade do ar


    • 7.1 Índice de qualidade do ar


    • 7.2 Qualidade do ar interior




  • 8 Conferências e protocolos


    • 8.1 Protocolo de Quioto


    • 8.2 Protocolo de Montreal


    • 8.3 Conferência de Copenhaga




  • 9 Estatísticas de emissão de poluentes atmosféricos


  • 10 Referências


  • 11 Referências


  • 12 Ver também


  • 13 Ligações externas





Definição |











































Poluição atmosférica significa uma introdução antropogénica, direta ou indiretamente, de substâncias ou energia para o ar, resultando em efeitos prejudiciais de modo a pôr em perigo a saúde humana, danos nos recursos vivos e nos ecossistemas assim como nos bens materiais, pôr em risco ou prejudicar os valores estéticos e as outras legítimas utilizações do ambiente.[6]


A influência dos contaminantes, ou substâncias poluentes, no grau de poluição depende da sua composição química, concentração na massa de ar ou mesmo dependendo das condições climatéricas, que podem influenciar a sua dissipação, ou os mecanismos relacionados com reações que podem dar origem a novos poluentes.[7]



História |


Na Roma Antiga, a poluição era geralmente encontrada em cidades pré-industriais, onde as pessoas queimavam madeira e trabalhavam em artesanato e indústria.[8] Já no século V a.C., Hipócrates observa o efeito dos alimentos, da ocupação e, sobretudo, do clima nas doenças, escrevendo o livro Ar, água e lugares, onde fala da importância do clima, as diferente propriedades do ar em função de diferentes ventos e da
qualidade do ar e da água.[8][9][10]


Posteriormente, outra referência surge em 61 a.C., através de Séneca, que afirma: "mal deixei o ar pesado de Roma para trás e o mau cheiro do fumo das chaminés … que derramam vapor pestilento e fuligem… senti uma alteração do meu humor".[8]
Em 1257, a rainha Leonor da Provença é forçada a deixar o Castelo de Nottingham devido a faltas de ar causadas pelos intensos fumos de carvão.[11]


Mais tarde, em 1558, a rainha Isabel I de Inglaterra proibiu a queima de carvão durante as sessões do Parlamento por ser alérgica aos fumos libertados.[12][13]


No século seguinte, em 1661, John Evelyn escreve "Fumifugium, or the Inconvieniencie of the Aer and the Smoake of London Dissipated", onde retrata o nível de poluição que afetava a capital inglesa, e propunha medidas mitigadoras, como limitar o uso de carvão, relocalizar as indústrias, desenvolver novos combustíveis ou mesmo plantar corredores verdes ao longo da cidade.[14][15][16]





Pittsburgh retratado em plena revolução industrial.


Contudo, os problemas persistiram, e com a Revolução Industrial um novo fôlego ocorreu no campo da poluição atmosférica. De facto, a combustão de carvão aumentou mais de 100 vezes no século XIX na Grã-Bretanha, tendo sido tentado por inúmeras vezes estabelecer critérios de emissões poluentes.[17]


Já no século XVIII, nos Estados Unidos surgem as primeiras leis municipais que visam reduzir a poluição atmosférica de fábricas, ferrovias e navios.[18]


Em 1896, o químico sueco Svante August Arrhenius desenvolve um estudo sobre os efeitos do dióxido de carbono na atmosfera, prevendo um aumento da temperatura global na ordem dos 12 °C caso se duplique a concentração de CO2 no trabalho "On the Influence of Carbonic Acid in the Air upon the Temperature of the Ground."[19]


Nos Estados Unidos, em 1954, a visibilidade é reduzida drasticamente pela densa camada de smog em Los Angeles, estando na origem de cerca de 2000 acidentes rodoviários num único dia.[20]


Um dos maiores desastres (senão o maior) de todos os tempos causados pela poluição atmosférica ocorreu em Bhopal, na Índia, em 1984, quando uma nuvem tóxica originária de uma fábrica de pesticidas atingiu a cidade, causando a morte de 20 000 pessoas e deixando feridas ou com problemas de saúde outras 120 000 pessoas.



Camadas da atmosfera terrestre |


A atmosfera da Terra é uma camada de gases em redor do planeta Terra, mantida pela gravidade da Terra. É um sistema natural dinâmico e complexo, que protege a vida na Terra, absorvendo radiação solar ultravioleta, aquecendo a superfície através da retenção de calor, o conhecido efeito de estufa, e reduz os extremos de temperatura entre dia e noite. A análise das suas camadas é fundamental para a compreensão da dispersão dos poluentes atmosféricos, assim como das suas reacções.[21][4] As camadas mais importantes no ambito da poluição atmosférica são a troposfera e a estratosfera.[22]



Troposfera |


A camada mais próxima à superfície da Terra é conhecida como a troposfera, que se estende do nível do mar a uma altura de cerca de 18 km e contém cerca de 80 por cento da massa da atmosfera global.[23] Esta camada é dividida em subcamadas, de acordo com as suas especificidades. A parte mais baixa da troposfera é chamada Camada Limite Atmosférica (CLA) ou na camada limite planetária (CLP) e estende-se desde a superfície da Terra até cerca de 1,5 a 2,0 km de altura. Nesta camada, a temperatura média varia entre 20°C na parte inferior a -60°C na parte superior, ou seja, diminui com o aumento da altitude até atingir o que se chama a camada de inversão, onde a temperatura passa a aumentar com o aumento da altitude, e que cobre a camada limite atmosférica. A parte superior da troposfera, ou seja, acima da camada de inversão,é chamada de troposfera livre e estende-se até cerca de 18 km do início da troposfera. É na troposfera que se verificam os fenómenos atmosféricos, e grande parte dos fenómenos associados à poluição atmosférica.[24][25][26]



Estratosfera |


A estratosfera é a segunda maior camada da atmosfera da Terra, logo acima da troposfera, e abaixo da mesosfera. Apresenta estratificação na temperatura, com as camadas superiores mais quentes e as camadas inferiores mais frias. Isto está em contraste com a troposfera, próximo à superfície da Terra, que é mais frio nas zonas altas e mais quente à superfície terrestre. A fronteira da troposfera com a estratosfera, é a tropopausa, onde se verifica essa inversão térmica. A estratosfera situa-se entre cerca de 10 km e 50 km de altitude acima da superfície nas latitudes moderada, enquanto nos pólos começa em cerca de 7 km de altitude.[23][27] É nesta camada que se encontra a camada de ozônio, entre os 15 e os 35 km.[28]




Camadas da atmosfera (sem respeitar a escala gráfica)



Poluentes |


Os contaminantes do ar provêm de diversas fontes, como fábricas, centrais termoeléctricas, veículos motorizados, no caso de emissões provocadas pela atividade humana, podendo igualmente provir de meios naturais, como no caso de incêndios florestais, ou das poeiras dos desertos.[29] Os poluentes são normalmente classificados como primários ou secundários.[30] Poluentes primários são os contaminantes diretamente emitidos no ambiente,[31] como no caso dos gases dos automóveis, e os secundários resultam de reações dos poluentes primários na atmosfera.[32] Neste caso, o ozono troposférico (O3), resultante de reacções fotoquímicas entre os óxidos de azoto, monóxido de carbono ou compostos orgânicos voláteis (COV).



Principais poluentes primários |



Óxidos de enxofre (SOx) |


Os óxidos de enxofre, em especial o dióxido de enxofre (SO2), são maioritariamente emitidos por vulcões, e produzidos em grande escala por processos industriais e pelo tráfego de veículos a motor. O enxofre é um composto abundante no carvão e petróleo, sendo que a combustão destes emite quantidades consideráveis de SO2. A contribuição dos veículos motorizados é variável, sendo responsáveis por valores na ordem dos 80% da emissão de NOx em Auckland, na Nova Zelândia,[33] e cerca de 50% no Canadá e na União Europeia.[34][35][36]


Na atmosfera, o SO2 dissolve-se no vapor de água, formando um ácido que interage com outros gases e partículas ai presentes, originando sulfatos e outros poluentes secundários nocivos. Uma maior oxidação de SO2, normalmente na presença de um catalisador, como NO2, forma H2SO4 e, assim, a chuva ácida. Esta é uma das causas de preocupação sobre o impacto ambiental da utilização destes combustíveis como fontes de energia.[37]



Óxidos de azoto (NOx) |


Os óxidos de azoto, em especial o dióxido de azoto (NO2) são emitidos a partir de combustão a altas temperaturas, e do sector rodoviário.[38] A maior parte do dióxido de azoto na atmosfera é formada a partir da oxidação do óxido nítrico (NO). É um forte oxidante que reage no ar para formar o corrosivo ácido nítrico, bem como a nitratos orgânicos tóxicos. Também desempenha um papel importante na atmosfera com reacções que produzem ozono ao nível do solo ou smog. Uma vez que o dióxido de azoto é um poluente relacionados com o tráfego, as emissões são geralmente mais elevadas nas zonas urbanas. A média anual das concentrações de dióxido de azoto em áreas urbanas está geralmente no intervalo 10-45 ppb, e menor nas zonas rurais. Os níveis variam consideravelmente ao longo do dia, com picos ocorrendo geralmente duas vezes por dia como uma consequência da hora de ponta do Tráfego. As concentrações podem ser tão elevados como 200 ppb.[39]



Monóxido de carbono (CO) |


O monóxido de carbono é um produto por combustão incompleta de combustíveis como o gás natural, carvão ou madeira. Na presença de um suprimento adequado de O2 mais monóxido de carbono produzido durante a combustão é imediatamente oxidado a dióxido de carbono (CO2). Os maiores níveis de CO geralmente ocorrem em áreas com tráfego intenso congestionado. Nas cidades, 85 a 95 por cento de todas as emissões de CO geralmente são provenientes do escape dos veículos a motor. Outras fontes de emissões de CO incluem processos industriais, queima residencial de madeira para aquecimento, ou fontes naturais, como incêndios florestais. Os fogões a gás e os fumos de cigarro são as principais fontes de emissões de CO em espaços interiores.[40][41]



Compostos orgânicos voláteis (COV) |


Os compostos orgânicos voláteis (COV) são produtos químicos orgânicos que facilmente evaporam à temperatura ambiente, como o metano, benzeno, xileno, propano e butano.[42] São chamados orgânicos porque contêm o elemento carbono nas suas estruturas moleculares, e são de especial preocupação, pois na presença do sol, sofrem reacções fotoquímicas que podem originar ozono ou smog.[43]



Partículas finas ou inaláveis |




Pessoas usando máscaras de protecção durante um banquete.




Uma unidade industrial Chinesa.


As partículas finas, ou inaláveis, são uma mistura complexa de substâncias orgânicas e inorgânicas, presentes na atmosfera, líquidos ou sólidos, como poeira, fumaça, fuligem, pólen e partículas do solo.[44] O tamanho das partículas está directamente ligado ao seu potencial para causar problemas de saúde, sendo classificadas de acordo com o seu tamanho: PM10 - partículas com diâmetro equivalente inferior a 10μm, e PM 2,5, para partículas com diâmetro equivalente inferior a 2,5μm. As fontes primárias mais importantes destas substâncias são o transporte rodoviário (25%), processos de não-combustão (24%), instalações de combustão industriais e processos (17%), combustão comercial e residencial (16%) e o poder público de geração (15%). As partículas com menos de 10 micrómetros (μm) de diâmetro podem penetrar profundamente no pulmão e causar sérios danos à saúde.[45]



Poluentes tóxicos |


Os poluentes atmosféricos tóxicos, são os poluentes que são conhecidos ou suspeitos de serem uma séria ameaça para a saúde humana e o ambiente.[46] Na lista de poluentes tóxicos, constam dioxinas, aamianto, tolueno e metais como cádmio, mercúrio, cromo e compostos de chumbo. A exposição a poluentes tóxicos podem produzir vários efeitos a curto prazo e, ou efeitos crónicos, a longo prazo. Os efeitos agudos incluem irritação dos olhos, náuseas, ou dificuldade em respirar, enquanto os efeitos crónicos incluem danos aos sistemas respiratório e nervoso, defeitos de nascimento, efeitos reprodutivos e cancro. O tipo e a gravidade do efeito é determinado pela toxicidade do poluente, a quantidade de poluentes, a duração e a frequência de exposição, e da saúde geral e nível de resistência ou susceptibilidade da pessoa exposta.[47][48][49]



Principais poluentes secundários |


Os poluentes secundários são resultantes de transformações físicas e químicas na atmosfera, por parte de poluentes primários.[50][51]



  • Partículas finas formadas a partir de gases poluentes primários e compostos do nevoeiro fotoquímico.[45] Uma parte é formada por reações químicas entre compostos da atmosfera, formando aerossóis, ou então resultam do choque entre vários compostos atmosféricos, formando partículas de maiores dimensões.[52][53]


  • Ozono troposférico (O3) formado por reações químicas entre o NOx e COV's.[54] O ozono provoca vários problemas de saúde, nomeadamente dores torácicas, tosse e irritação da garganta, causando ainda vários danos nas plantas e restantes seres vivos.[55] As reações químicas envolvidas na formação de ozono troposférico são uma série de ciclos complexos em que o monóxido de carbono e compostos orgânicos voláteis são oxidados ao vapor de água e dióxido de carbono, através de reações químicas e fotoquímicas.[56]


Fontes de poluição |


As fontes de poluição atmosférica são variadas e classificadas como antropogénicas ou naturais,[57] dependendo das causas das suas emissões, ou de acordo com a sua especificidade e dispersão territorial e temporal.[58][59]















Tipo de fonte
Exemplos

Antropogénicas
Poluição gerada por carros, fábricas, aerossóis, produção de energia, evaporação de químicos voláteis, emissão de poeiras como se verifica nas industrias madeireiras e de extracção mineira

Naturais
Emissões provenientes de vulcões, forneiras, metanos emitidos naturalmente por animais, fumos e fuligem de incêndios florestais, libertação de compostos radioactivos por rochas, como no caso do rádon.


























Tipo de fonte
Descrição

Fontes estacionárias
Emissões provenientes de fontes fixas, como centrais termoeléctricas, instalações de produção, incineradores, fornos industriais e domésticos, aparelhos de queima e fontes naturais como vulcões, incêndios florestais ou pântanos.

Fontes móveis
Emissões provenientes de fontes em movimento, como o tráfego rodoviário, aéreo, marítimo e fluvial, incluindo as emissões sonoras e térmicas.

Fontes em área
Fontes localizadas numa área específica, sendo que no caso de emissões difusas, com uma distribuição homogénea. São exemplo os grandes complexos industriais, que ocupam uma determinada área.

Fontes em linha
Associada a fontes móveis. Os veículos automóveis, por exemplo, são uma fonte móvel; contudo, ao longo de vias rodoviárias constituem uma fonte em linha.

Fontes pontuais
Casos especiais de fontes emissoras, cuja análise e tratamento apresenta particularidades especificas, como no caso da chaminé de uma central térmica, os incêndios florestais ou as erupções vulcânicas podem ser consideradas como fonte pontual, pois são limitadas no tempo.



Impactos da poluição atmosférica |



Saúde humana |




Profundidade óptica dos aerossóis.


A poluição atmosférica causa impactos negativos na saúde humana, cujo grau de incidência e de perigosidade depende do nível de poluição, assim como dos poluentes envolvidos. Os problemas com maior expressão são ao nível do sistema respiratório e cardiovascular. Estudos recentes mostram que crianças sujeitas a níveis elevados de poluição atmosférica têm maior prevalência de sintomas respiratórios, sofrem uma diminuição da capacidade pulmonar com um aumento de episódios de doença respiratória, podendo mesmo fazer aumentar o absentismo nas escolas, assim como a capacidade de concentração.[60][61]


Estudos efetuados em três países, Áustria, França e Suíça, demonstram que a poluição atmosférica é responsável por 6% das mortes ocorridas anualmente no conjunto desses países, sendo que metade dessas mortes deve-se a poluição rodoviária. Alerta ainda para o facto de 4000 pessoas morrerem por ano devido aos efeitos da poluição atmosférica, e que cerca de 25000 dos casos de ataque de asma anuais têm como origem precisamente na exposição aos poluentes atmosféricos. Tudo isto causa impactos nas finanças, sendo que os esforços do sistema de saúde rondam 1,7 % do seu PIB.[62] Já nas grandes cidades da Ásia e América do Sul, provoca vitimas de problemas respiratórios e cardíacos, infecções pulmonares e cancro, sendo o valor de vítimas mortais a rondar os 2 milhões. Estas cidades albergam cerca de metade da população mundial, esperando-se que atinja os dois terços em meados de 2030.[63]



































Poluentes
Efeitos na saúde humana

Dióxidos de enxofre (SO2)
altas concentrações de SO2 podem provocar problemas no tracto respiratório, com especial incidência em grupos sensíveis como asmáticos.[64]

Dióxidos de azoto (NO2)
Exposições criticas ou por tempo prolongado, originam dores de garganta, tosse, falta de ar, enfisema e alergias.[65]

Monóxido de carbono (CO)
A perigosidade do CO prende-se com a inibição do sangue poder trocar oxigénio com os tecidos vitais, sendo mortal em doses elevadas. Os principais problemas de saúde são sentidos no sistema cardiovascular e nervoso especialmente em indivíduos com problemas coronários. Em concentrações mais elevadas pode causar tonturas, dores de cabeça e fadiga.[66]

Compostos orgânicos voláteis (COV's)
Estes compostos podem causar irritação da membrana mucosa, conjuntivite, danos na pele e nos canais respiratórios superiores independentemente de estarem no estado gasoso, assim como spray ou aerossol. Em contacto com a pele podem causar pele sensível e enrugada, e quando ingeridos ou inalados em quantidades elevadas causam lesões no esófago, traqueia, trato gastro-intestinal, vómitos, perda de consciência e desmaios.[67]

Partículas finas
São um dos principais poluentes com efeitos directos na saúde humana, especialmente no caso de partículas finas. Inaladas, penetram no sistema respiratório causando sérios danos. Estudos recentes comprovam que são responsáveis pelo aumento de doenças respiratórias como a bronquite asmática.[68]

Chumbo (Pb)
Causa danos no sistema nervoso, originando convulsões, e no caso de crianças, potencia uma redução das capacidades de aprendizagem. Afecta ainda o sistema renal, circulatório e reprodutor.[69]

Ozono troposférico (O3)
Provoca irritação das vias respiratórias, tosse e dor quando se procede a uma inspiração profunda, diminui a capacidade respiratória ao realizar actividades fisicas ao ar livre, agravamento de asma assim como um aumento da susceptibilidade a doenças respiratórias como pneumonias, bronquites e lesões pulmonares que se podem tornar permanentes em casos de exposições prolongadas ou repetidas. Ao nivel da pele, provoca inflamações, similares a queimaduras solares.[70]


Impactos no ambiente |


Os impactos ao nível do ambiente podem ser a uma escala local, regional ou global, dependendo do tipo de poluição e das características ambientais.[71]



Acidificação da atmosfera e chuvas ácidas |



Ver artigo principal: chuvas ácidas



Monumento danificado pela acção de chuvas ácidas.


A principal causa da acidificação é a presença na atmosfera terrestre de gases e partículas ricos em enxofre e azoto reactivo cuja hidrólise no meio atmosférico produz ácidos fortes. Assumem particular importância os compostos azotados (NOx) gerados pelas altas temperaturas de queima dos combustíveis fósseis e os compostos de enxofre (SOx) produzidos pela oxidação das impurezas sulfurosas existentes na maior parte dos carvões e petróleos.[72] Os efeitos ambientais da precipitação ácida levaram à adopção, pela generalidade dos países, de medidas legais restritivas da queima de combustíveis ricos em enxofre e obrigando à adopção de tecnologias de redução das emissões de azoto reactivo para a atmosfera.





China. Escurecimento resultante da libertação de fumos provenientes de incêndios florestais.



Escurecimento global |



Ver artigo principal: Escurecimento global

O escurecimento global é um fenômeno atmosférico caracterizado pela redução da visibilidade e luminosidade. Pensa-se que tenha sido causado por um aumento da quantidade de aerossóis atmosféricos, como o carbono negro, devido a emissões antropogénicas. Este efeito variava com a localização, mas estudos apontam para que a nível mundial a redução ocorrida foi da ordem dos 4% entre 1960 e 1990.[73][74] Esta tendência inverteu-se na década de 1990. O escurecimento global interfere com o ciclo hidrológico por via da redução da evaporação e pode ter estado na origem de secas ocorridas em várias regiões. Por outro lado, o escurecimento global cria um efeito de arrefecimento que poderá ter mascarado parcialmente os efeitos dos gases do efeito estufa no processo de aquecimento global.[75]



Destilação global |


A Destilação global é um processo geoquímico pelo qual certos produtos químicos, principalmente os poluentes orgânicos persistentes (POPs), são transportados das zonas mais quentes para as regiões mais frias da Terra. O conceito permite explicar as elevadas concentrações de POP encontrados no Árctico, sem serem produtos usados localmente.[76]


Produtos químicos como os POPs, quando lançados no ambiente, podem sofrer evaporação, dependendo da temperatura ser mais ou menos favorável. Estes compostos podem então ser transportados pelo vento, ou dissolverem-se nas gotículas de água que formam as nuvens e serem transportados a longas distâncias, especialmente nos casos onde o transporte atmosférico se dá em altitude. Quando a temperatura desce, ou ocorre a precipitação dessas massas de ar, ocorre a condensação desses compostos, que assim são removidos da atmosfera, podendo contaminar os solos e linhas de água.[77]



Efeito estufa |




Buraco da camada de ozono na Antártida nos meses de setembro entre 1957 e 2001.



Ver artigo principal: efeito de estufa

O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação solar reflectida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, retendo o calor em vez de ser libertado da atmosfera, causando o aumento da temperatura da mesma. O efeito de estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir, contudo variações bruscas causam alterações drásticas, reduzindo a capacidade de adaptação do sistema ecológico.[78] Os gases de estufa (dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido nitroso (N2O), CFC´s (CFxClx)) absorvem alguma radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e radiam por sua vez alguma da energia absorvida de volta para a superfície. Como resultado, a superfície recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol e a superfície fica cerca de 30 °C mais quente do que estaria sem a presença dos gases de estufa.


Este efeito foi descoberto por Joseph Fourier em 1824, com a primeira demonstração fiável feita por John Tyndall em 1858, e relatada quantitativamente pela primeira vez por Svante Arrhenius em 1896.[79][80]



Redução da camada de ozônio |



Ver artigo principal: camada de ozônio

O ozono (O3) atmosférico localiza-se essencialmente a altitudes entre 10 a 50 km acima da superfície terrestre, observando-se as maiores concentrações a altitudes aproximadamente entre 15 e 35 km, formando a conhecida camada de ozono. Actuando como barreira para radiações nocivas a vida ao absorver parte da radiação ultravioleta, a diminuição da camada de ozono pode permitir que estas radiações causem danos nocivos ou letais nos seres vivos, saúde humana e no ambiente em geral.[81]


Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma diminuição da camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioleta indesejadas. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozono sobre a Antártida. Desde essa descoberta, estudos indicam que a camada de ozono está a diminuir de espessura, especialmente nas regiões polares, tendo-se posteriormente descoberto que esta diminuição se devia a foto-dissociação dos clorofluorocarbonetos (CFC's), levando a comunidade internacional a adoptar o Protocolo de Montreal, que entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 1989 e ainda hoje é considerado como um exemplo de tratado internacional bem sucedido.



Tecnologias de controle |


Existem várias tecnologias de controle da poluição atmosférica e estratégias disponíveis para reduzir a poluição do ar, sendo os mais utilizados na industria e sector automóvel, para redução da emissão de poluentes as seguintes tecnologias:[82][83]




Separador Ciclônico.



  • ciclones de poeiras. São separadores mecânicos de partículas, onde o gás com partículas é forçado a girar de forma ciclónica, fazendo com que através da diferença de massa entre as partículas e o gás, estas movam-se em direcção a parte externa do vórtice, podendo então ser recolhidas.[84][85]


  • Precipitador electrostático - equipamentos industriais, utilizados na recolha de material particulado de gases de exaustão. Operam carregando electrostaticamente as partículas e depois captando-as por atracção electromagnética. São máquinas de elevado custo e consumo energético, porém, de alta eficácia.[86][87]


  • Carvão activado - Os filtros de carvão activado são normalmente utilizados na purificação de gases, para remover vapores de óleos, cheiros, e outros hidrocarbonetos do ar. O carvão activado é uma forma de carbono que foi transformado para torná-lo extremamente porosa e, portanto, a ter uma grande área disponível para adsorção ou reacções químicas.[88][89]


  • Conversor catalítico - dispositivo usado para reduzir a toxicidade das emissões dos gases de escape de um motor de combustão interna. Introduzido nos Estados Unidos da América a partir de 1975 de forma a que fosse comprida a Legislação exigida pela EPA sobre emissões de gases nocivos.[90]


  • Biofiltros - consistem na aplicação de microorganismos incluindo bactérias e fungos que são imobilizados no biofilme para degradar os compostos poluentes.[91][92][93] Estes microorganismos vão oxidar a matéria a CO2 e H2O,[94] eliminando assim os compostos indesejados. É particularmente utilizado no controlo de COV´s, H2S, odores e amoníacos.[94][95]


Fatores de emissão |



Ver artigo principal: Fator de emissão




























Fatores de emissão dos combustíveis mais usados
Combustível Energia térmica Energia eléctrica
kg(CO2)/GJ kg(CO2)/kWh
Carvão
88
0.955[96]
Óleo
73[97]
0.893[96]
Gás natural
51[97]
0.599[96]

O fator de emissão é a relação entre a quantidade de poluição gerada e a quantidade de matéria prima transformada ou queimada, de acordo com a sua especificidade.[98][99][100] Estes fatores servem para calcular uma estimativa das emissões provenientes de várias fontes de poluição do ar. Na grande maioria dos casos, estes fatores são médias de todos os dados disponíveis de qualidade aceitável, e é geralmente cientifica e politicamente aceite que é representante da média de longo prazo para todas as instalações na fonte da categoria.[101]
Estes valores são geralmente expressos como o peso de poluente dividido por uma unidade de peso, volume, distância ou duração da atividade de emissão do poluente.[102][103]



Modelização de dispersão atmosférica |



Ver artigo principal: Modelização de dispersão atmosférica



Simulação do atravessamento do Oceano atlântico de uma nuvem de aerossol proveniente do Deserto do Sahara.


A modelização de dispersão atmosférica consiste numa simulação de como os poluentes atmosféricos se propagam e dispersam, recorrendo-se a sistemas computorizados que através da resolução de equações matemáticas, numéricas e algoritmos que simulam o comportamento dos mesmos, de acordo com os conhecimentos actuais. Os modelos de Dispersão permitem estimar ou prever o comportamento de poluentes atmosféricos emitidos por uma determinada fonte, como uma unidade industrial, ou a poluição gerada pelo Tráfego automóvel. Os sistemas de modelização permitem não só prever a direcção, sentido ou velocidade, como as reacções químicas que podem surgir. Tornam-se úteis não só na identificação dos emissores de focos de poluição, como na gestão de efluentes gasosos e de qualidade do ar.[104]



Qualidade do ar |



Índice de qualidade do ar |



Ver artigo principal: Índice de qualidade do ar



Representação gráfica do índice de qualidade do ar na costa leste dos Estados Unidos.


O Índice de qualidade do ar (IQA) é um indicador padronizado do nível de poluição do ar numa determinada zona, e resulta de uma média aritmética calculada para cada indicador, de acordo com os resultados de várias estações da rede de medição da zona.[105] Mede sobretudo a Concentração de ozono e partículas ao nível do solo, podendo contudo incluir medições de SO2,e NO2.[106] Os parâmetros dos índices variam de acordo com a agência ou entidade que os define, podendo haver várias diferenças.


A conversão de dados analíticos e científicos num índice de fácil compreensão permite que a população em geral tenha um acesso mais fácil e compreensível da informação. Usualmente é disponibilizada em tempo real a evolução do IQA, especialmente no caso de grandes aglomerados urbanos ou industriais.[107]


É atualmente uma ferramenta muito utilizada em todo o mundo, utilizada como método de controlo da qualidade do ar, assim como meio de divulgação de informação cientifica para a comunidade, de forma facilmente compreensível.[108][109][110]


Os dados recolhidos pelas estações meteorológicas são tratados e inseridos em programas computorizadas de modelização de dispersão atmosférica, onde são aplicados modelos químicos e físicos de dispersão para prever o comportamento químico e físico dos poluentes e da massa atmosférica, recorrendo a modelos cientificamente validados como o CHIMERE.[111] Posteriormente, os dados resultantes das modelizações são cruzados pelos recolhidos pelas estações de medição, sendo então validados ou não, de acordo com o grau de concordância.[112] São estes dados validados que entram em conta para a avaliação global do estado geral do nível de qualidade do ar, importante para a verificação do cumprimento ou incumprimento das normas e legislação aplicáveis.[113][114][115]



Qualidade do ar interior |




Residência doméstica com enorme quantidade de fungos.



Ver artigo principal: Qualidade do ar interior

A qualidade do ar interior (IAQ) refere-se à qualidade do ar no interior e exterior dos edifícios e estruturas, especialmente no que se refere à saúde e conforto dos ocupantes edifício. Debruça-se não só na componente química da composição do ar, mas igualmente na sua composição bacteriológica.[116]


Uma má qualidade do ar interior causa efeitos na saúde humana como dores de cabeça, náuseas, irritação nos olhos, bronquite, gripe, pneumonia, conjuntivites ou, a longo prazo, problemas imunológicos e do sistema nervoso, defeitos congénitos, dificuldades reprodutivas ou cancro,[117][118][119] pois estudos apontam para que mais de 90 por cento de um dia normal seja passado em espaços interiores. Como cada pessoa necessita diariamente de cerca de 25 kg de ar, pelo menos 22 kg serão inspirados no seio de espaços fechados.[120]


Nos países desenvolvidos, as pessoas gastam uma média de 80% a 90% do seu tempo em edifícios e interiores de veículos, respirando uma média diária de 15 000 litros de ar.[121] Os mais vulneráveis acabam por isso por desenvolver doenças respiratórias como asma, alergias ou cancro, devido á poluição. Por essas razões as autoridades de saúde e médicos do mundo estão cada vez mais atentos à problemática, que é cada vez mais objecto de estudos da saúde e da ciência.[122][123][124]



Conferências e protocolos |



Protocolo de Quioto |




Mapa do Protocolo de Quioto em 2009.

Legenda :
* Verde : Países que ratificaram o protocolo. * Amarelo : Países que ratificaram, mas ainda não cumpriram o protocolo. * Vermelho : Países que não ratificaram o protocolo. * Cinzento : Países que não assumiram nenhuma posição no protocolo.



O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvália, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992).[125][126]


O protocolo constitui um passo importante na luta contra o aquecimento global, pois apresenta objetivos vinculativos e quantificados de limitação e redução dos gases com efeito de estufa.[127][128]


Os gases com efeito de estufa cujos tectos de emissão foram balizados são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), hidrofluorcarbonetos (HFC), os perfluorocarbonetos (PFCs) e o Hexafluoreto de enxofre (SF6),[129] sendo que o nível de redução que cada pais deve atingir é diferenciado, em função do seu estado de desenvolvimento e do princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas".[130]


Nos termos do Tratado, os países devem cumprir os seus objetivos principalmente através de medidas nacionais. No entanto, o Protocolo de Quioto oferece-lhes um meio suplementar de satisfazer os seus objectivos através de três mecanismos baseados no mercado:[131] o comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa (mercado do carbono), os Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, e os Mecanismos de flexibilização.[131]


Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.[132][133][134]


As negociações para a criação de um sucessor do Protocolo de Quioto dominaram a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática da ONU, de 2007. Da reunião dos ministros do Ambiente e de peritos, realizada em Junho, nasceu um roteiro, com ações calendarizadas e os "passos concretos para a negociação" com vista a alcançar um novo acordo até 2009.[135][136]


Após as conversações preparatórias realizadas em Bona, Banguecoque e Barcelona, em Dezembro de 2009, realizou-se na na cidade Dinamarquesa de Copenhaga uma nova ronda de negociações, onde se espera que o sucessor do Protocolo de Quioto seja criado.[137]



Protocolo de Montreal |




Simulação da evolução da depleção do ozono sem os efeitos do Protocolo de Montreal.


O Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de ozono é um tratado internacional destinado a eliminar progressivamente a produção de uma série de substâncias que acredita serem responsáveis pela destruição do ozono, protegendo assim a camada de ozono e os problemas associados.[138]


O tratado foi aberto para assinaturas em 16 de Setembro de 1987 e entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1989 seguido de uma primeira reunião, em Maio de 1989 na cidade de Helsínquia.


Desde essa data sofreu sete revisões: em 1990 (Londres), 1991 (Nairobi), 1992 (Copenhaga), 1993 (Bangcoque), 1995 (Viena), 1997 (Montreal) e 1999 (Pequim), no sentido de atualizar metas e conhecimentos.[139]


Vinte e sete países assinaram o tratado em 1987, sendo que atualmente conta já com 195 estados que retificaram o acordo,[140] e acredita-se que se o acordo internacional for cumprido, a camada de ozono deve recuperar em 2050.


Devido à sua adoção e implementação tem sido saudado como um exemplo de cooperação internacional excepcional, ao ponto de Kofi Annan teria afirmado que é "talvez o único acordo internacional de grande sucesso até à data".[141]



Conferência de Copenhaga |


A XV Conferência Internacional sobre Mudança Climática, teve lugar em Copenhaga entre 7 e 18 Dezembro de 2009. Esta conferência foi organizada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC), que organiza conferências anuais desde 1995. O seu intuito seria preparar os objetivos futuros para substituir o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.


A rodada de negociações para preparar a Cimeira de Copenhaga começou com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em Bali de 3 a 15 de Dezembro de 2007.[142] Outras reuniões foram realizadas em 31 de Março - 4 de Abril de 2008, em Banguecoque (Tailândia)[143] e de 2 a 13 de Junho de 2008, em Bona (Alemanha).[144] A terceira conferência do clima realizada em Acra (Gana).[145] A reunião, onde mais de 1.600 participantes de 160 países estiveram presentes, teve lugar de 21 a 27 de Agosto de 2008.[146] O objectivo desta ronda de negociações, organizado pela ONU, prendia-se com a preparação de futuras metas de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE),[147][148][149] tendo suscitado altas expectativas que foram goradas, originando somente um pequeno texto, muito aquém dos resutlados esperados, e tendo por isso sido declarada como um fracasso e desilusão.[150][151][152]



Estatísticas de emissão de poluentes atmosféricos |




























Emissões de CO2 per capita
Toneladas de CO2 anuais per capita:[153]
Pais
10

Austrália
8.2

Estados Unidos
3.2

Reino Unido
1.8

China
0.5

Índia

A poluição atmosférica é geralmente concentrada em áreas metropolitanas densamente povoadas, especialmente nos países em desenvolvimento onde as normas ambientais são menos restritivas ou inexistente. No entanto, mesmo os países desenvolvidos e com normas e legislação ambientais avançadas se pode verificar níveis elevados de poluentes atmosféricos.


Grande parte da poluição atmosférica em ambiente urbano é proveniente direta ou indiretamente do sector dos transportes, embora enquanto nos países desenvolvidos a legislação tenha tendência a limitar a capacidade poluente dos mesmos, e a afastar as indústrias potenciadoras de poluição, nos países subdesenvolvidos ou em via de desenvolvimento, tal situação não se verifica, sendo por isso mesmo que as metrópoles mais poluídas situam-se tendencialmente em zonas fora do chamado mundo desenvolvido.









Referências




Referências




  1. «Air > Air Pollutants». www.epa.gov. Consultado em 21 de junho de 2009  Texto " Browse EPA Topics " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  2. «Introdução ao Controle da Poluição Atmosférica». www.universoambiental.com.br. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " UNIVERSO AMBIENTAL
    " ignorado (ajuda)



  3. «Poluição Atmosférica». www.gpca.com.br. Consultado em 20 de abril de 2009 


  4. ab «IDAD › estudos de dispersão atmosférica». www.ua.pt. Consultado em 24 de Janeiro de 2011 


  5. «A Meteorologia». www.iag.usp.br. Consultado em 24 de Janeiro de 2011 


  6. «GEO-3: GLOBAL ENVIRONMENT OUTLOOK». www.unep.org. Consultado em 11 de Setembro de 2011 


  7. «Agência Portuguesa do Ambiente - Qualidade do Ar». www.qualar.org. Consultado em 6 de abril de 2009 


  8. abc «Environmental History Timeline: Ancient civilizations». www.radford.edu. Consultado em 21 de junho de 2009 


  9. «Variation of Cosmopolitan Diseases in Tropical and Temperate Zones -- Larsen s1-16 (1): 91 -- American Journal of Tropical Medicine and Hygiene». www.ajtmh.org. Consultado em 21 de junho de 2009 


  10. «history of medicine :: Hippocrates -- Britannica Online Encyclopedia». www.britannica.com. Consultado em 21 de junho de 2009 


  11. «Environmental History Timeline: 1200-1750». www.radford.edu. Consultado em 21 de junho de 2009 


  12. Hong, et al., (1994). «Greenland ice evidence of hemispheric lead pollution two millennia ago by Greek and Roman Civilizations». Science. Volume 265  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)


  13. R. Ehrlich, Paul; Anne H. Ehrlich (2008). The Dominant Animal: Human Evolution and the Environment Island Press ed. Washington: [s.n.] ISBN 1-59726-096-7  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)


  14. «"Fog and filthy air"». www.meteogroup.co.uk. Consultado em 21 de junho de 2009 


  15. «The smoake of London - SearchWorks (SULAIR)». searchworks.stanford.edu. Consultado em 18 de Agosto de 2009 


  16. «The working life of Museum of London » Blog Archive » Weather Permitting: London's Changing Climate». mymuseumoflondon.org.uk. Consultado em 21 de junho de 2009 


  17. «Index of /EAS Air Pollution Phys Chem» (PDF). www.aerosols.eas.gatech.edu. Consultado em 5 de abril de 2009 


  18. «Environmental History Timeline: 1830-1890». www.radford.edu. Consultado em 21 de junho de 2009 


  19. [1]


  20. [2]


  21. «Camadas Da Atmosfera (Formação, Tipos, Composição». www.portalsaofrancisco.com.br. Consultado em 24 de Janeiro de 2011  Texto " Camadas Da Atmosfera)
    " ignorado (ajuda)



  22. «A Química e a Atmosfera». profs.ccems.pt. Consultado em 24 de Janeiro de 2011 


  23. ab «Atmosfera (Composição, Camadas, Terrestre, Gases». www.portalsaofrancisco.com.br. Consultado em 24 de Janeiro de 2011  Texto " Atmosfera) - Página 9
    " ignorado (ajuda)



  24. «Lecture 32». jan.ucc.nau.edu. Consultado em 24 de Janeiro de 2011 


  25. «Condições de Propagação». www.grat.cz.cc. Consultado em 24 de Janeiro de 2011 


  26. «The height of the tropopause». www-das.uwyo.edu. Consultado em 24 de Janeiro de 2011 


  27. «Stratosphere». www.ace.mmu.ac.uk. Consultado em 24 de Janeiro de 2011 


  28. «Ozone Layer». www.nas.nasa.gov. Consultado em 24 de Janeiro de 2011 


  29. «Air». www.epa.gov. Consultado em 6 de abril de 2009  Texto " Browse EPA Topics " ignorado (ajuda); Texto " US EPA" ignorado (ajuda)


  30. «Naturlink». www.naturlink.sapo.pt. Consultado em 8 de abril de 2009 


  31. «Lextec - poluente primário». www.instituto-camoes.pt. Consultado em 8 de abril de 2009 


  32. «Lextec - poluente secundário». www.instituto-camoes.pt. Consultado em 8 de abril de 2009 


  33. «Emission inventories for CO, NOx, SO2, ozone, benzene and benzo(a)pyrene in New Zealand - 4 Nitrogen oxide (NOx) emissions [Ministry for the Environment]». www.mfe.govt.nz. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  34. «Clean Air Online - 5.2.2.2 - Sources». www.ec.gc.ca. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  35. «Sources of NOx and SO2 in Canada». www.emsb.qc.ca. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  36. «European Community emission inventory report 1990-2007 under the UNECE Convention on Long-range Transboundary Air Pollution (LRTAP) — EEA». www.eea.europa.eu. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  37. «How Sulfur Dioxide Affects the Way We Live». www.epa.gov. Consultado em 8 de abril de 2009  Texto " Six Common Pollutants " ignorado (ajuda); Texto " Air & Radiation " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  38. «Agência Portuguesa do Ambiente - Qualidade do Ar». www.qualar.org. Consultado em 8 de abril de 2009 


  39. «Nitrogen Dioxide». www.enviropedia.org.uk. Consultado em 8 de abril de 2009 


  40. «Carbon Monoxide». www.epa.gov. Consultado em 8 de abril de 2009  Texto " Air Emission Sources " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  41. «6.7. Carbon moxide (CO) - Air Quality in Europe, 1993 - A Pilot Report — EEA». www.eea.europa.eu. Consultado em 8 de abril de 2009 


  42. «VOC - Glossary — EEA». www.eea.europa.eu. Consultado em 8 de abril de 2009 


  43. «Volatile Organic Compounds (VOCs)». www.enviropedia.org.uk. Consultado em 8 de abril de 2009 


  44. «particulate matter — Environmental Terminology Discovery Service — EEA». glossary.eea.europa.eu. Consultado em 8 de abril de 2009 


  45. ab «Particulates». www.enviropedia.org.uk. Consultado em 8 de abril de 2009 


  46. «About Air Toxics». www.epa.gov. Consultado em 8 de Janeiro de 2010  Texto " Technology Transfer Network Air Toxics Web site " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  47. «ES Books -"Toxic Air Pollution: A Comprehensive Study of Non-Criteria Air" - Environmental Science & Technology (ACS Publications)». pubs.acs.org. Consultado em 8 de Janeiro de 2010 


  48. «Overview - Air Toxins Program - NH Department of Environmental Services». des.nh.gov. Consultado em 8 de Janeiro de 2010 


  49. «POLYCYCLIC AROMATIC HYDROCARBONS (PAHs)». cpcbenvis.nic.in. Consultado em 8 de Janeiro de 2010 


  50. «POLUIÇÃO DO AR - FEIRA DE CIÊNCIAS ... O Imperdível ! - Poluição». www.feiradeciencias.com.br. Consultado em 21 de junho de 2009 


  51. «Agência Portuguesa do Ambiente - Qualidade do Ar». www.qualar.org. Consultado em 21 de junho de 2009 


  52. «Mechanisms of Particulate Matter Formation in Spark-Ignition Engines. 3. Model of PM Formation - Environmental Science & Technology (ACS Publications)». pubs.acs.org. Consultado em 8 de fevereiro de 2010 


  53. «Policy CP-33: Assessing and Mitigating Impacts of Fine Particulate Matter Emissions - NYS Dept. of Environmental Conservation». www.dec.ny.gov. Consultado em 8 de fevereiro de 2010 


  54. «ozone — Environmental Terminology Discovery Service — EEA». glossary.eea.europa.eu. Consultado em 8 de abril de 2009 


  55. «Basic Information». www.epa.gov. Consultado em 8 de abril de 2009  Texto " Ground-level Ozone " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  56. «Ground-level Ozone». www.epa.gov. Consultado em 27 de Outubro de 2009  Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  57. «Sobre poluição atmosférica - Poluição atmosférica — EEA». www.eea.europa.eu. Consultado em 8 de abril de 2009 


  58. «Poluição do Ar - Ache Tudo e Região». www.achetudoeregiao.com.br. Consultado em 19 de fevereiro de 2010 


  59. «Controle de Poluentes Atmosféricos». www.cimm.com.br. Consultado em 15 de maio de 2009 


  60. «Epidemiologia e Serviços de Saúde - Air pollution and health effects in two brazilian metropolis». scielo.iec.pa.gov.br. Consultado em 18 de Agosto de 2009 


  61. «Health Effects of Air Pollution». www.hc-sc.gc.ca. Consultado em 18 de Agosto de 2009 


  62. «Naturlink». www.naturlink.sapo.pt. Consultado em 1 de maio de 2009 


  63. «PUBLICO.PT - Poluição do ar mata cerca de dois milhões de pessoas todos os anos». ultimahora.publico.clix.pt. Consultado em 1 de maio de 2009 


  64. «Sulfur Dioxide: Health and Environmental Impacts of SO2». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " Six Common Pollutants " ignorado (ajuda); Texto " Air & Radiation " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  65. «Nitrogen Oxides: Health and Environmental Impacts of NOx». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " Six Common Pollutants " ignorado (ajuda); Texto " Air & Radiation " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  66. «Carbon Monoxide: Health and Environmental Impacts of CO». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " Six Common Pollutants " ignorado (ajuda); Texto " Air & Radiation " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  67. «Organic Gases». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " Indoor Air " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  68. «Health & Environment». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " Particulate Matter " ignorado (ajuda); Texto " Air & Radiation " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  69. «Health and Environment». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " Lead " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  70. «Health and Environment». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " Ground-level Ozone " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  71. «Impactos Ambientais (Pág. 2) - Atividades Humanas e Problemas Ambientais». www.colegioweb.com.br. Consultado em 21 de junho de 2009 


  72. «What is Acid Rain?». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " Acid Rain " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  73. «Clear Sky Visibility Has Decreased over Land Globally from 1973 to 2007 -- Wang et al. 323 (5920): 1468 -- Science». www.sciencemag.org. Consultado em 8 de fevereiro de 2010 


  74. «:: Agência FAPESP :: Divulgação Científica - Escurecimento global». www.agencia.fapesp.br. Consultado em 1 de maio de 2009 


  75. «Jornal O Rebate - ESCURECIMENTO GLOBAL?». www.jornalorebate.com.br. Consultado em 1 de maio de 2009 


  76. [3]


  77. «Science and the Environment Bulletin: The Grasshopper Effect and Tracking Hazardous Air Pollutants - Print Version». www.ec.gc.ca. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  78. «Efeito Estufa». edp.pt. Consultado em 15 de maio de 2009 


  79. «History of the greenhouse effect and global warming». www.lenntech.com. Consultado em 20 de janeiro de 2010 


  80. «The Carbon Dioxide Greenhouse Effect». www.aip.org. Consultado em 20 de Janeiro de 2010 


  81. «Protecção da Camada de Ozono». www.apambiente.pt. Consultado em 15 de maio de 2009 


  82. «Reference Data Sheet on Air Pollution Control Devices». www.meridianeng.com. Consultado em 22 de junho de 2009 


  83. «Module 6: Air Pollutants and Control Techniques - Particulate Matter - Control Techniques». www.epa.gov. Consultado em 1 de Agosto de 2009  Texto " Basic Concepts in Environmental Sciences " ignorado (ajuda); Texto " APTI " ignorado (ajuda); Texto " USEPA
    " ignorado (ajuda)



  84. «Module 6: Air Pollutants and Control Techniques - Particulate Matter - Control Techniques». www.epa.gov. Consultado em 1 de Agosto de 2009  Texto " Basic Concepts in Environmental Sciences " ignorado (ajuda); Texto " APTI " ignorado (ajuda); Texto " USEPA
    " ignorado (ajuda)



  85. «Module 1: Basic Concepts - Cyclone Tube». www.epa.gov. Consultado em 1 de Agosto de 2009  Texto " Basic Concepts in Environmental Sciences " ignorado (ajuda); Texto " APTI " ignorado (ajuda); Texto " USEPA
    " ignorado (ajuda)



  86. «Electrostatic Precipitator». www.eas.asu.edu. Consultado em 22 de junho de 2009 


  87. «Module 6: Air Pollutants and Control Techniques - Particulate Matter - Control Techniques». www.epa.gov. Consultado em 1 de Agosto de 2009  Texto " Basic Concepts in Environmental Sciences " ignorado (ajuda); Texto " APTI " ignorado (ajuda); Texto " USEPA
    " ignorado (ajuda)



  88. «Activated Carbon from CPL Carbon Link:Activated Carbon Properties». www.activated-carbon.com. Consultado em 22 de junho de 2009 


  89. «How does activated carbon work? - By Daniel Engber - Slate Magazine». www.slate.com. Consultado em 22 de junho de 2009 


  90. «EPA Sets National Air Quality Standards». www.epa.gov. Consultado em 1 de maio de 2009  Texto " EPA History " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  91. «Processos Biotecnológicos Ambientais BIOFILTRAÇÃO» (PDF). 209.85.229.132. Consultado em 1 de maio de 2009 


  92. [4]


  93. «biofiltração — Environmental Terminology Discovery Service — EEA». glossary.pt.eea.europa.eu. Consultado em 1 de maio de 2009 


  94. ab «Ambiente Brasil » Conteúdo » Resíduos » Artigos » Biofiltros». ambientes.ambientebrasil.com.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2010 


  95. «Biofilter for removal of nitrogen oxides from contaminated gases under aerobic conditions #5795751». www.zyn.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2010 


  96. abc Fridleifsson,, Ingvar B. (11 de fevereiro de 2008). O. Hohmeyer and T. Trittin, ed. [* [5] «The possible role and contribution of geothermal energy to the mitigation of climate change»] Verifique valor |url= (ajuda) (pdf). Luebeck, Germany: 59-80. Consultado em 6 de abril de 2009  line feed character character in |conferencia= at position 25 (ajuda)


  97. ab Dowlatabadi, H (9 de novembro de 2007), «Strategic GHG reduction through the use of ground source heat pump technology» (PDF), UK: IOP
    Publishing, Environmental Research Letters, ISSN 1748-9326, 2, pp. 044001 8pp, doi:10.1088/1748-9326/2/4/044001, consultado em 22 de março de 2009
      line feed character character in |publicado= at position 4 (ajuda)



  98. «factores de emissões — Environmental Terminology Discovery Service — EEA». glossary.pt.eea.europa.eu. Consultado em 9 de abril de 2009 


  99. «Lextec - factor de emissão». www.instituto-camoes.pt. Consultado em 16 de abril de 2009 


  100. «EEA - EPER service». www.eper.ec.europa.eu. Consultado em 16 de abril de 2009 


  101. «Emissions Factors & AP 42». www.epa.gov. Consultado em 16 de abril de 2009  Texto " Clearinghouse for Emission Inventories and Emissions Factors " ignorado (ajuda); Texto " Technology Transfer Network " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  102. «Introduction to Emission Factors». www.ehso.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2010 


  103. «Emissions Factors & AP 42». www.epa.gov. Consultado em 8 de fevereiro de 2010  Texto " Clearinghouse for Emission Inventories and Emissions Factors " ignorado (ajuda); Texto " Technology Transfer Network " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  104. «Air Quality Models». www.epa.gov. Consultado em 27 de Outubro de 2009  Texto " TTN - Support Center for Regulatory Atmospheric Modeling " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  105. DGA, Índice de Qualidade do Ar, Direcção Geral do Ambiente, Novembro, Portugal (2001).


  106. «Instituto do Ambiente - Qualidade do Ar - Previsão do Índice da Qualidade do Ar». www2.dao.ua.pt. Consultado em 16 de abril de 2009 


  107. «Agência Portuguesa do Ambiente - Qualidade do Ar». www.qualar.org. Consultado em 15 de maio de 2009 


  108. «O acesso público à informação e o índice de qualidade do ar — CCDRC». www.ccdrc.pt. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  109. «FACT SHEET REVISIONS TO THE AIR QUALITY INDEX». www.airnow.gov. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  110. «Patient Exposure and the Air Quality Index». www.epa.gov. Consultado em 27 de Outubro de 2009  Texto " Ozone and Your Patients' Health " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  111. «Instituto do Ambiente - Qualidade do Ar - Previsão do Índice da Qualidade do Ar». www2.dao.ua.pt. Consultado em 16 de Janeiro de 2010 


  112. «Air pollution forecast in Portugal: a demand from the new air quality framework directive». www.inderscience.com. Consultado em 16 de Janeiro de 2010 


  113. «Instituto do Ambiente - Qualidade do Ar - Previsão do Índice da Qualidade do Ar». www2.dao.ua.pt. Consultado em 16 de Janeiro de 2010 


  114. «Agência Portuguesa do Ambiente - Qualidade do Ar». www.qualar.org. Consultado em 16 de Janeiro de 2010 


  115. «Qualidade do Ar Ambiente (QA)». www.apambiente.pt. Consultado em 16 de Janeiro de 2010 


  116. «O que é a Qualidade do ar interior (QAI)?». www.apambiente.pt. Consultado em 3 de agosto de 2009 


  117. «Portal Ambiente Online - Notícias». www.ambienteonline.pt. Consultado em 15 de maio de 2009 


  118. «POLUIÇAO INTERIOR». www.ipv.pt. Consultado em 15 de maio de 2009 


  119. «:: ADENE - Agência para a Energia :: Qualidade do Ar Interior». www.adene.pt. Consultado em 3 de agosto de 2009 


  120. «Portal Ambiente Online - Notícias». www.ambienteonline.pt. Consultado em 15 de maio de 2009 


  121. [6]


  122. «IAQ in Large Buildings». www.epa.gov. Consultado em 27 de Outubro de 2009  Texto " Indoor Air " ignorado (ajuda); Texto " US EPA
    " ignorado (ajuda)



  123. «Indoor Air Pollution Increases Asthma Symptoms, Study Suggests». www.sciencedaily.com. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  124. «Poor Indoor Air Quality Means Poorer Health For Patients With COPD». www.sciencedaily.com. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  125. «FULL TEXT OF THE CONVENTION, ARTICLE 2». unfccc.int. Consultado em 15 de maio de 2009 


  126. «Kyoto Protocol». unfccc.int. Consultado em 15 de maio de 2009 


  127. «SCADPlus: Protocolo de Quioto relativo às alterações climáticas». europa.eu. Consultado em 15 de maio de 2009 


  128. «Alterações Climáticas». www.confagri.pt. Consultado em 15 de maio de 2009  Texto " Convenções e Protocolos
    " ignorado (ajuda)



  129. «Kyoto Protocol». unfccc.int. Consultado em 1 de Agosto de 2009 


  130. «Kyoto Protocol». unfccc.int. Consultado em 1 de Agosto de 2009 


  131. ab «Mechanisms under the Kyoto Protocol». unfccc.int. Consultado em 1 de Agosto de 2009 


  132. «Young Reporters > Protocolo de Quioto». www.youngreporters.org. Consultado em 15 de maio de 2009 


  133. «CONPET - Programa nacional da racionalização do uso dos derivados do petróleo e do gás natural». www.conpet.gov.br. Consultado em 15 de maio de 2009 


  134. «Protocolo de Quioto: que perspectivas para lá de 2012?» (PDF). 209.85.129.132. Consultado em 15 de maio de 2009 


  135. «United Nations Climate Change Conference, 3-14 December, Nusa Dua, Bali, Indonesia, (COP 13 and CMP 3)». unfccc.int. Consultado em 1 de Agosto de 2009 


  136. [7]


  137. «IISD Linkages - Upcoming meetings - Climate and Atmosphere». www.iisd.ca. Consultado em 1 de Agosto de 2009 


  138. «Montreal Protocol». worldbank.org. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  139. «Section 1.1 - The Montreal Protocol on Substances that Deplete the Ozone Layer». www.unep.ch. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  140. «Status of Ratification - The Ozone Secretariat». ozone.unep.org. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  141. «The Ozone Hole-The Montreal Protocol on Substances that Deplete the Ozone Layer». www.theozonehole.com. Consultado em 8 de Agosto de 2009 


  142. «United Nations Climate Change Conference, 3-14 December, Nusa Dua, Bali, Indonesia, (COP 13 and CMP 3)». unfccc.int. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  143. «Bangkok Climate Change Talks 2008». unfccc.int. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  144. «Bonn Climate Change Talks - June 2009». unfccc.int. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  145. «Accra Climate Change Talks 2008». unfccc.int. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  146. «Scoop: Accra Climate Change Talks 2008». www.scoop.co.nz. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  147. «International Institute for Sustainable Development - Reporting Services (IISD RS) @ Accra Climate Change Talks 2008, 21-27 August, Accra, Ghana». www.iisd.ca. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  148. «Events - The Coalition for Rainforest Nations». www.rainforestcoalition.org. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  149. «IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia». www.ipam.org.br. Consultado em 27 de Outubro de 2009 


  150. «IOL Diário - Copenhaga: conferência «toma nota» do ténue acordo». diario.iol.pt. Consultado em 8 de Janeiro de 2010 


  151. «RSA: Governo diz que resultado da conferência de Copenhaga é inaceitável». www.gmnoticias.co.mz. Consultado em 8 de Janeiro de 2010 


  152. «Terminou em fracasso a Cimeira do Clima em Copenhaga - COPENHAGA 2009 / RTP». ww1.rtp.pt. Consultado em 8 de Janeiro de 2010 


  153. ab Carbon Monitoring for Action (CARMA) database criada por Center for Global Development. CARMA, Geographic Regions


  154. World Bank Statistics




Ver também |



  • Mecanismos de flexibilização

  • Mecanismo de desenvolvimento limpo

  • Aquecimento global

  • Gases do efeito estufa

  • O grande nevoeiro de 1952



Ligações externas |



Commons

O Commons possui imagens e outras mídias sobre Poluição atmosférica


  • Ministério da Ciência & Tecnologia - Texto do Protocolo de Quioto

































  • Portal do ambiente



Popular posts from this blog

Probability when a professor distributes a quiz and homework assignment to a class of n students.

Aardman Animations

Are they similar matrix