Parque Nacional de Sagarmatha





































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Parque Nacional de Sagarmatha *

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Património Mundial da UNESCO



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Monte Everest


País

Flag of Nepal.svg Nepal

Critérios

N (ix) (x)

Referência
120 en fr es

Coordenadas

50° 16′ 30″ N, 92° 43′ 11″ L

Histórico de inscrição

Inscrição

2003  (27.ª sessão)
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial.

O Parque Nacional de Sagarmatha situa-se no no Nepal a nordeste da capital (Katmandu), fazendo fronteira a norte com a região autónoma do Tibete. É parte das montanhas do Himalaia. Nele se localiza o Everest. Sagarmatha é o nome dado a este pico em nepalês.


O Parque Nacional de Sagarmatha foi criado a 19 de Julho de 1976 e foi considerado Património Mundial pela Unesco em 1979 devido às suas características naturais e culturais únicas.[1] Ocupa uma área de 1148 km²[1] abrangendo altitudes de 2845m em Jorsale, o seu ponto mais baixo, até 8850m de altitude, no cume do Monte Everest.


Duas áreas de proteção de natureza rígidas foram identificadas dentro do parque e são administrados como áreas imperturbadas e livres de interferência humana. As leis são impostas com ajuda militar. Foi desenvolvida uma estratégia integrada para alcançar auto-suficiência em recursos e conservação da natureza. A importância do turismo na economia local também encorajou os Sherpas que vivem no parque a ajudarem a proteger área.




Índice






  • 1 Características físicas


  • 2 Flora


  • 3 Fauna


  • 4 Sherpas


  • 5 Fontes


  • 6 Referências





Características físicas |




Gokyo


O parque inclui as bacias superiores dos rios Dudh Kosi e Bhote Kosi.


Esta é uma área de glaciares e montanhas geologicamente jovens. Os vales profundamente cortados por rochas sedimentares e granitos subjacentes escoam para sul no rio Dudh Kosi[1] e os seus afluentes fazem parte da bacia do Rio Ganges. As bacias superiores destes rios são alimentadas através de glaciares a montante de quatro vales principais, Chukhung, Khumbu, Gokyo e Nangpa La (a maioria dos glaciares dos Himalaias tem 2 a 3 milhas de comprimento). As montanhas têm um núcleo de granito e devem a sua altura a duas fases sucessivas de levantamento. A terra estéril acima dos 5000m inclui 69% do parque enquanto 28% são terra de pasto e os restantes 3% são arborizados.



Flora |


A vegetação nas altitudes mais baixas é dominada por florestas de pinheiros e de cicutas. Acima dos 3500m, a floresta é composta predominantemente por abetos prateados, vidoeiros, rododendros, e árvores de junípero. Vários rododendros mostram as suas cores brilhantes na primavera. A linha das árvores está a cerca de 4500m, onde o vidoeiro dá lugar ao junípero e a arbustos de rododendro. As diferentes zonas de vegetação do Himalaia Nepalês representadas no parque são:



  • Sub-Alpino Inferior, acima dos 3000m, com florestas de pinheiros, de abetos e de abetos-juníperos;

  • Sub-Alpino Superior, acima dos 3600m, com florestas de rododendro-vidoeiro;

  • Alpino Inferior, entre os 3800 e os 4000m, com arbustos;

  • Alpino Superior, acima dos 4500m, com relva e arbustos rasteiros.


O carvalho era a espécie dominante na zona montanhosa superior mas as zonas de distribuição desta espécie e do abeto foram colonizadas por pinheiros e rododendros.



Fauna |


Em comum com o resto do Himalaia nepalês, o parque tem um número comparativamente baixo (28) de espécies de mamíferos, aparentemente devido à origem geologicamente recente dos Himalaias e de outros factores evolutivos. A baixa densidade de populações de mamíferos é, quase certamente, o resultado de actividades humanas. Os Mamíferos maiores incluem o langur comum, o chacal, um pequeno número de lobos cinzentos, o urso preto, o panda vermelho, o leopardo de neve, o cervo almiscarado dos Himalaias, o tahr dos Himalaias e o goral.
Inskipp (1989) listou 152 espécies de pássaros, 36 dos quais estão a criar espécies para as quais o Nepal pode abrigar populações internacionalmente significantes. O parque é importante para várias espécies que criam a altitudes altas, como o faisão de sangue, o pisco-de-peito-ruivo, e vários rosefinches. Os lagos pequenos do parque, especialmente os de Gokyo, são usados como pontos de organização para migrantes e foram registadas, pelo menos, 19 espécies de pássaro de água.
Um total de seis anfíbios e sete répteis aparece ou provavelmente aparece no parque. A documentação da fauna invertebrada é limitada a espécies comuns de borboleta. Das 30 espécies registadas, o gafanhoto montês prateado e laranja não foi registado em outro lugar no Nepal, e o apolo vermelho comum é raro.



Sherpas |


Cerca de 3500 Sherpas residem em várias colónias dentro do parque. Os Sherpas são originários de Kham, província do Tibete, donde se crê terem fugido a pressões militares e políticas em meados do século XV. Atravessaram o glaciar Nangpa La para o Nepal onde se estabeleceram e onde permanecem até hoje, estando alguns a 2000 km da sua terra de origem. As suas vidas estão intimamente relacionadas com o ensino do budismo. Por isso se encontram dentro do parque importantes mosteiros budistas, como o famoso Tengboche, onde se realizam festivais religiosos. A economia dos Sherpas era tradicionalmente baseada na agricultura, criação de animais e trocas com o Tibete, mas hoje em dia é muito dependente do turismo.



Fontes |




  • A morada dos deuses, Carlos Tramontina, Sá Editora, São Paulo, 2004.

  • National Geographic

  • World Conservation Monitoring Centre

  • Department of National Parks and Wildlife Conservation

  • Wikipédia Inglesa



Referências




  1. abc WWF. «Terms Of Reference for Ascessing Vulnerability Of Sagarmatha National Park and Buffer Zone and Formulation Of The Community Based Adaptation Strategies» (PDF). WWF. Consultado em 1 de dezembro de 2015 







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