Engenharia química






A industria é o principal foco da atuação do engenheiro químico.


Engenharia química é o ramo da engenharia responsável por projetar, construir e operar plantas químicas industriais. É também conhecida como engenharia universal por ser um ramo da engenharia que combina conhecimentos de química, biologia, física, computação e matemática para projetar, construir, e operar plantas químicas de matérias-primas em produtos finais através de processos químicos, biológicos ou físicos, chamados de operações unitárias.[1]


Numa definição mais formal, dada pelo American Institute of Chemical Engineers (AIChe): “Engenharia química é a área/profissão que dedica-se à concepção, desenvolvimento, dimensionamento, melhoramento e aplicação dos Processos e dos seus Produtos. Neste âmbito inclui-se a análise econômica, dimensionamento, construção, operação, controle e gestão das Unidades Industriais que concretizam esses Processos, assim como a investigação e formação nesses domínios”.[2]


Embora a engenharia química tenha sido concebida inicialmente na Inglaterra, sofreu seu desenvolvimento principal nos Estados Unidos, impelida primeiramente pelo petróleo e indústrias químicas pesadas, e depois pela indústria petroquímica, com a produção de plásticos, borracha sintética e fibras sintéticas a partir do petróleo e do gás-natural. No início do século passado, a engenharia química adaptou para grande escala os processos físicos de separação tais como destilação, absorção e extração, que ja eram feitos em laboratorios , os quais foram combinados os princípios de transferência de massa, fluidodinâmica e transferência de calor com a finalidade de projetar equipamentos.


Os projetos de engenharia química são baseados em três leis fundamentais: conservação de massa, conservação de energia e conservação de quantidade de movimento. A transferência de massa e a transferência de calor entre os processos são determinados através da aplicação das leis fundamentais da Física. Na aplicação de tais leis os engenheiros químicos utilizam os princípios da termodinâmica, cinética química e fenômenos de transporte.


A tarefa complexa de dimensionamento e análise de equipamentos da engenharia química pode ser auxiliada pela simulação de processos. Os simuladores (ASCEND, Aspen Plus, CFX, Design II, Dymola, EMSO, Hysys, Petro-SIM, Pro II, SysCAD, DWSIM, dentre outros) resolvem os balanços de massa e energia e são normalmente acompanhados de uma biblioteca de equipamentos que representam as mais diversas operações unitárias da engenharia química. Simulação é apenas mais uma ferramenta que o engenheiro químico pode lançar mão. Porém o domínio dos conceitos básicos são insubstituíveis.




Índice






  • 1 Perfil do engenheiro químico


  • 2 Campo de atuação


  • 3 Ver também


  • 4 Referências





Perfil do engenheiro químico |


O Engenheiro Químico deve ser um profissional apto a aperfeiçoar e elaborar novos métodos para fabricação de produtos químicos e outros produtos sujeitos a tratamento químico, projetar e controlar a construção, a montagem e o funcionamento de instalação e fábricas onde se realiza o preparo ou o tratamento químico, realizar investigações com o objetivo de verificar as diferentes etapas operacionais, as possibilidades de produção para fins comerciais e a maneira pela qual se podem reduzir os custos de produção e conseguir um melhor controle de qualidade, fiscalizar a montagem de instalações novas ou modificações de instalações já existentes, e inspecionar e coordenar atividades dos trabalhadores encarregados dos equipamentos e sistemas químicos.


Algumas das características de formação profissional são:



  • Formação abrangente, porém aprofundada.

  • Sólida formação em ciências básicas (Matemática, Física e Química).

  • Profundo conhecimento em Termodinâmica e Fenômenos de Transporte, que permita o domínio das Operações Unitárias, do Cálculo de Reatores, da Modelagem, da Simulação e do Controle de Processos (matérias que constituem o núcleo tradicional e fundamental da engenharia química e que fornecem a essência do conhecimento que não se torna obsoleto).

  • Familiarização com as ferramentas de informática, inclusive linguagem de programação.

  • Habilidade no trato das relações interpessoais, com atitude baseada na ética geral e profissional.

  • Sólidos conhecimentos em Economia, Administração e Controle da Produção.

  • Visão crítica e interdisciplinar, por intermédio de uma formação alicerçada nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.


No Brasil, é considerado um profissional da química pelo Conselho Federal de Química (assim como químico e o bioquímico) e um profissional da engenharia pelo Conselho de Engenheiros (CREA).



Campo de atuação |










Ver também |
























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  • Engenharia biológica

  • Engenharia de bioprocessos

  • Mecânica dos fluidos

  • Processos de separação

  • Reactor químico

  • Transferência de calor

  • Transferência de massa



Referências




  1. Cohen, Clive (Junho de 1996). «The early history of chemical engineering: a reassessment». The British Journal for the History of Science (em inglês). 29 (2): 171–194. ISSN 1474-001X. doi:10.1017/s000708740003421x 


  2. «Constitution». www.aiche.org (em inglês). Consultado em 27 de janeiro de 2018 


































































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