Jardim do Éden





Disambig grey.svg Nota: Se procura a praia do município de Tramandaí, Rio Grande do Sul, veja Jardim do Éden (Tramandaí).



O paraíso Terrestre, por Hieronymus Bosch.


No relato judaico-cristã, o Jardim do Éden, do hebraico Gan Eden, גן עדן, é o local onde ocorreram os eventos narrados no Livro do Génesis (Gen., 2 e 3),[1] onde é narrada a forma como Deus cria Adão e Eva, planta um jardim no Éden (a oriente), e indica ao homem que havia criado, para o cultivar e guardar.


A ordem dada por Deus seria a de que o Homem podia comer os frutos de todas as árvores do bem do jardim, exceto os da árvore do conhecimento do que é o bem e do que é o mal. Ao desobedecer esta ordem e comer esse fruto proibido, Adão e Eva ficam a conhecer o bem e o mal, e do pecado nasceu a vergonha e o reconhecimento de estarem nus. Em resultado da desobediência, Deus expulsa o homem do jardim.[2]


O Jardim do Éden, a sua localização e a tentativa de reencontrar a felicidade perdida após a expulsão, são um dos temas centrais de múltiplas lendas e mitos e inspiraram inúmeros artistas. Sendo uma das inspirações mais frequentes da arte europeia.




Índice






  • 1 Descrição do Jardim


  • 2 Etimologia


  • 3 O fruto proibido


  • 4 Ver também


  • 5 Referências





Descrição do Jardim |


No Livro de Génesis, no jardim do Éden, Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, O nome do primeiro é Pison, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuche. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates.
Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges o Pison e o rio Nilo como o Gihom.


A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente (supostamente simbolizando satanás) devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência. Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.


Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos.[3] A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica.[carece de fontes?]



Etimologia |


A origem do termo "Éden" em hebraico parece derivar da palavra acade edinu, que deriva do sumério E.DIN. Em todas estas línguas a palavra significa planície ou estepe. A Septuaginta traduz do hebraico (gan) “jardim” para palavra grego (pa·rá·dei·sos) paraíso. Devido a isso, temos a associação da palavra portuguesa paraíso com o jardim do Éden.



O fruto proibido |




Tentação de Adão e Eva, por Rubens


Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:



  • Como significando o reconhecimento do certo e do errado;

  • Como conhecimento adquirido por se alcançar o amadurecimento por experiência;

  • Símbolo do direito que o Criador do homem teria de especificar aos seres humanos o que é "bom" e o que é "mau", exigindo a prática do que é bom e a rejeição do que é mau, a fim de continuarem aprovados por Ele.


Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28), o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação. Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral, neste caso, não seria o fruto o responsável pelo conhecimento do mal, mas a desobediência. Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.



Ver também |



  • Jannah

  • Campos Elísios

  • Paraíso

  • Céu (religião)

  • Árvore da Ciência do Bem e do Mal

  • Árvore da vida

  • Adão

  • Eva

  • Adão e Eva



Referências




  1. [1]


  2. [2]


  3. [3]





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